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Composto por histórias que tornam a sua literatura e ilustração tão real quanto ficcionada, o guia dá uma realidade a Lisboa que não se encontra nos mapas nem nas ruas da cidade. Uma forma “original” de celebrar os 20 anos da EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural , “uma empresa que que dá um grande contributo para a dinamização cultural da cidade” diz Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa.
A ideia do guia partiu originalmente de Patrícia Portela e Afonso Cruz que arrastaram mais 38 cúmplices consigo. No total, são 20 escritores e 20 ilustradores que dão uma nova profundidade a Lisboa, criando novas realidades que fazem parte das histórias da cidade. É acima de tudo um guia para “nos desorientarmos”, admite Afonso Cruz.
Para Joana Gomes Cardoso, presidente do Conselho de Administração da EGEAC este guia” é uma forma de celebrar Lisboa retribuindo à cidade o que ela nos dá. É a cidade que nos inspira e é para a cidade que trabalhamos.”
As histórias
Há a história de um “28 chamado desejo”, podemos fazer uma viagem de “Circum-navegação na Praça do Chile” ou perceber “o que se vê e ouve nas Escadinhas do Duque. É ainda possível “ passear por Benfica” ou subir à “Pena”.
Entre os 40 artistas que fazem parte do livro há nomes como Rui Zink, Alice Vieira, Gonçalo M. Tavares ou Mário Zambujal.
O guia pode ser adquirido no Museu do Fado, Casa Fernando Pessoa e Cinema São Jorge, todas as ilustrações serão expostas na galeria abysmo, no Chiado até ao final do mês de julho.
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Gralhas é uma freguesia portuguesa do concelho de Montalegre, com 20,82 km² de área, cerca de 208 habitantes residentes (Census 2011) e uma densidade de 10,8 habitantes/km².
A história da freguesia de Gralhas é milenar. Segundo alguns autores, por aqui cruzaram estradas romanas, passando pelo "opidum" romano, hoje relembrado pelo lugar de Castelo Romão (castro romano). Nesta terra, aparece, com alguma frequência, cerâmica com fortes sinais de romanização. Para além desta referência arqueológica, outra merece idêntico destaque. Falamos da "villa de Caladunum". São vários os textos que a ela se referem, informando existir no local um edifício quadrangular abobadado, em pedra, muita dela reutilizada na construção da actual igreja paroquial.
Gralhas é uma terra com uma história antiga tal como a maior parte das aldeias de Barroso, muitas delas ligadas ao movimento da fundação de Portugal iniciado por D. Afonso Henriques. Em 1530, Gralhas aparece referenciada com 44 moradores o que daria uma população aproximada de 180 pessoas. Em 1538, Gralhas aparece identificada dentre as honras de Barroso: “os lugares de Honras que partem com Galiza” eram os seguintes “a Aldeia de Vilar de Perdizes, a Aldeia de Gralhas, a Aldeia de Padornelos, a Aldeia de Padroso (…) e tem cada Aldeia seu juiz de honras” .
Gralhas no tempo da Monarquia até ao ano de 1836, foi um concelho com Casa da Câmara, com Vereação, com oficiais para o governo económico, aplicação da justiça e controlo social. Era um concelho cujo território era apenas a actual freguesia, que pertencia à Casa de Bragança, tal como Montalegre, Chaves e tantas outras terras que faziam parte do Ducado de Bragança.
Ler mais: http://aldeia-de-gralhas.webnode.pt/
Photos Maria-Yvonne Frutuoso©
Rédigé à 14:02 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 13:09 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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O eucalipto é a árvore que mais área ocupa da nossa floresta, e por esse motivo a que mais polémica provoca - uns defendem as suas diversas utilidades com rápida rentabilidade, enquanto outros recuam face às suas características invasoras.
Numa breve apresentação desta espécie, o nome eucalipto não corresponde a uma única espécie em concreto, mas sim a várias espécies que pertencem ao género Eucalyptus, onde constam mais de 700 espécies, e quase todas provenientes da Austrália. Em Portugal, a árvore comummente designada por eucalipto, diz respeito, maioritariamente, à espécie em particular Eucalyptus globulus. Segundo dados do PEFC Portugal (Sistema Português de Certificação da Gestão Florestal Sustentável), esta árvore ocupa 812 mil hectares num total de 3,2 milhões de hectares, ou seja, 25,4% das florestas portuguesas. Mas qual a razão para tais números?
As espécies do género Eucalyptos são consideradas invasoras, isto é, a sua fácil adaptabilidade a novos ambientes, em conjunto com uma rápida expansão, provoca alterações no equilíbrio dos ecossistemas. No entanto, ao contrário do que se possa crer, a grande dispersão desta árvore não acontece de forma natural, mas sim através de plantações feitas pelo Homem.
O eucalipto carrega consigo inúmeras vantagens, principalmente para empresas produtoras de papel, madeira, produtos desinfetantes, para fins medicinais e higiénicos. Graças ao seu rápido crescimento e forte resistência a pragas, é fácil entender qual o interesse em plantar o eucalipto – pouco investimento, grande lucro. Esse fator levou a que muitos proprietários particulares iniciassem plantações de eucalipto para assim tirarem vantagem das suas terras. Como a nossa floresta é maioritariamente privada (82,2% de área florestal), entende-se assim a razão do eucalipto ser a árvore mais difundida em Portugal.
Vamos aos contras. Embora o eucalipto tenha todas estas qualidades, existem consequências para o meio onde está inserido. O primeiro fator reconhecido é a monocultura originada, ou seja, onde se plantem e/ou desenvolvam eucaliptos, a quantidade de espécies aí presente é bastante reduzida, acabando por diminuir a biodiversidade, principalmente das espécies autóctones. O rápido desenvolvimento dos eucaliptos, em altura e área, faz com que estas consigam captar mais luz, desfavorecendo as restantes árvores, com crescimento mais lento, como por exemplo o carvalho. Também são conhecidos por absorverem grandes quantidades de água, mas apenas à superfície, pois as suas raízes não ultrapassam os 2,5m de profundidade. No entanto, não deixa de ser um fator de competição, assim como os nutrientes.
Em conclusão, praticamente somos nós, como produtores particulares, que decidimos o destino das nossas florestas, se aderimos ou não à moda do eucalipto. A questão que nos temos de colocar é se realmente compensa o lucro obtido em troca de uma floresta cada vez mais pobre. Não nos podemos esquecer que tudo isto funciona de forma isolada, mas sim num processo dinâmico de comunicação. Todo o ecossistema em si é afetado.
Se quer ajudar no controlo do eucalipto, ou até de outras espécies, existe uma plataforma de registo, desenvolvida especificamente para esta temática, e que pode consultar através da página “Plantas Invasoras de Portugal” (http://invasoras.pt/), onde pode conseguir muita mais informação sobre as espécies invasoras da nossa flora, em Portugal, assim como do projeto desenvolvido. Para facilitar os registos no momento do avistamento, existe ainda uma útil aplicação com o nome “Plantas Invasoras”, de fácil utilização, com possibilidade de adicionar fotografia e coordenadas de GPS. h
Photos Maria-Yvonne Frutuoso©
Rédigé à 13:03 dans Découverte_, Entre nous... | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 12:37 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 21:28 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS, PHOTO et PHOTOGRAPHES, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Incrustée dans la Montagne d'Açor (espace de paysage protégé), où abondent les panoramas éblouissants, les sources et les pâturages, le village historique de Piodão rappelle une crèche en raison de la forme harmonieuse de ses maisons disposées en amphithéâtre et qui, la nuit avec l'illumination, constituent une de ses plus belles images.
La marque de ce village montagneux aux rues étroites et sinueuses est le schiste, matériau abondant dans la région, utilisé pour la construction des maisons et le sol des rues, et qui forme une tache de couleur uniforme interrompue par le bleu foncé des fenêtres et des portes de certaines maisons. Cette note de couleur dissonante à une origine pratique, en effet, on raconte que l'unique magasin qui fournissait la population n'avait que de la peinture bleue et compte tenu de l'isolement du village il n'était pas facile pour les habitants de se déplacer vers d'autres lieux. En réalité c'est l'isolement et les difficultés de déplacement qui ont préservés intactes les caractéristiques de ce très ancien village.
Parmi le groupe de petites maisons de deux étages se distingue l'église matrice consacrée à Notre Dame de la Conception, blanchie à la chaux, avec ses singuliers contreforts cylindriques, que la population a érigé au XIXè siècle avec son or et argent.
Compte tenu de sa localisation cachée au pied de la montagne, Piodão fut autrefois un abri idéal pour les fugitifs de la Justice, on suppose même que l'un des assassins de D. Inês de Castro, qui aurait réussi à échapper à la colère de D. Pedro I (XIVè siècle) se serait caché ici.
Village historique n'ayant pas joué un grand rôle dans l'Histoire du Portugal, Piodão est devenue plus connue récemment du fait de sa position scénographique amoncelée dans la montagne d'Açor, motif suffisant pour justifier une visite.
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É com uma marca em nome próprio que Ana Fatia soma conquistas no mercado internacional. Desenvolveu uma criação de mobiliário inspirada na anatomia humana e produzida em parceria com a Indústria Portuguesa.
Diplômée en Design Industriel par l’Ecole Superieur d’Arte et Design de Caldas da Rainha, elle débute sa carrière professionnelle en tant que Designer en 2009 avec la première édition d'Action for Age promu par ExperimentaDesign et le Programme Gulbenkian pour le Développement Humain. Parallèlement, elle travaille à ModoDesign , un studio de design industriel.
Depuis 2008, elle fait des recherches sur le Design Social, un outil innovateur. De produits industriels aux services, de la communication à la typographie, elle utilise sa créativité pour explorer tous les domaines de la conception. La curiosité est le point essentiel à la découverte.
Rédigé à 20:57 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 20:05 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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"Haverá sempre um quando e um onde para começar um novo grupo: uma cidade, como Coimbra, um ano qualquer, como 2010 ou 2011, ou um encontro entre cinco pessoas e uma ambição comum.
Dos Macadame diremos que começaram onde começa uma mesa comprida de madeira, em horas e horas passadas a ouvir outra gente cantar, tocar, ouvir e contar a música que depois fizeram sua. Então, quatro rapazes e uma rapariga, de formações tão diferentes, acabaram por se encontrar no gosto pela música tradicional. Um gosto que cresceu até se transformar numa espécie de paixão inquebrantável, daquelas que nos revolvem os sentidos e nos fazem ver as coisas de que gostamos como ninguém as vê.
Talvez por isso mesmo pareça que os Macadame não procuram reinventar a música tradicional, prestar-lhe uma homenagem criativa, enérgica ou reverente. Parece, antes, que ao ouvi-los conseguimos ouvir a mesma música que nos é familiar, mas contada por quem adquiriu aquele jeito enlevado de a ouvir e mostrar: sem pó nem maquilhagem, sem rugas nem artifícios, sem mais do que o filtro fino da experiência de quem a ouve como a ouve, e assim mesmo a pretende partilhar."
Rédigé à 19:53 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Numa das muitas vezes em que passeava a pé pelo Porto, Joana Abreu encontrou a ideia de que precisava para a tese de mestrado que está prestes a concluir. De tanto observar as fachadas dos edifícios, conta a jovem de 23 anos ao P3, apercebeu-se das inúmeras falhas no revestimento de azulejos. Começou a registar e a fotografar os vazios nas paredes, até que se decidiu a preenchê-los, em Maio último. Improvisou azulejos — feitos de madeira, a partir de colagem — e preencheu 14 falhas em prédios da Baixa do Porto. Joana explica o processo: “Tiro uma fotografia ao padrão, trato-o em Photoshop, imprimo em papel e colo por cima da madeira com acabamento”. Ao padrão alterado acrescenta ainda versos de autores portugueses conhecidos e outras mensagens. “Preencher Vazios” — que já tem perfil no Facebook e no Instagram — integrou a tese de mestrado de Joana em arte e design para o espaço público pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Até agora, a estudante já colocou 14 azulejos de madeira pela cidade — alguns já se perderam e tiveram de ser substituídos — e pretende continuar a fazê-lo nos próximos meses.
Rédigé à 19:45 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS, Culture, Découverte_ | Lien permanent | Commentaires (0)
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Foto de Filipe Silva
Situé sur un îlot au milieu du Tage, le Château d’Almourol est un des monuments les plus emblématiques du Portugal, par sa symbolique et son paysage environnant.
Son histoire rappelle la Reconquête du territoire pendant le Moyen Age. Quand les chrétiens sont arrivés ici, en 1129, le Château existait déjà sous le nom d’Almorolan, et faisait partie des terres remises à la garde des Templiers, sous les ordres de Gualdim Pais. D’après une inscription qui se trouve à l’entrée du Château, les travaux de reconstruction datent de 1171.
Conjointement avec les Châteaux de Tomar, de Zêzere et de Cardiga, il formait la ligne défensive du Tage.
A la suite de la cessation de l’Ordre des Templiers et de la fin de la nécessité d’une défense territoriale, il a fini par tomber dans l’oubli. Il a finalement été récupéré par le courant Romantique du XIXème siècle, qui a orienté sa restauration et lui a donné son aspect actuel.
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Rédigé à 19:04 dans illustrations | Lien permanent | Commentaires (0)
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A Vila de Caminha, amanheceu dia 26 de maio, o dia em que se celebra a Festa do Corpo de Deus, com as ruas cobertas de tapetes de flores. Esta tradição muito característica desta Vila do Alto Minho, atrai todos os anos milhares de pessoas, motivadas pela beleza dos tapetes floridos e enfeitados com serrim pintado, verdes e sal.
Este ano, o Município de Ponta Delgada deu também o seu contributo na elaboração dos tapetes. Depois de em anos anteriores terem sido convidados os municípios de Arraiolos e Viana do Castelo. http://olharvianadocastelo.blogspot.fr/
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Às vezes vai à janela
Para ver se passa alguém
Com o coração desfeito
Baixinho, chama por ela
Se não responde ninguém
Volta para dentro do peito
Rédigé à 18:20 dans FADOS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 18:06 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0)
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J’ai eu l’occasion et le plaisir de découvrir ta nouvelle exposition ‘119’ au Salon de la Photographie Contemporaine à Paris…
Après deux ans d’absence, comment t’es venue la thématique sur l’enfance en danger ?
Oui! Deux ans c'est le temps qu'il m'a fallu pour faire naître 119, cette thématique est le fruit d'une histoire qui m'a touchée et qui est malheureusement à ce jour toujours d' actualité, je constate que cela n' a pas évolué, il y a toujours des enfants qui sont victimes de violences et agressions sexuelles et le sujet est encore tabou. L' adulte en parle après avoir compris que ce n était pas normal .... mais l' enfant vit dans sa peur et à du mal à parler et quand il parle souvent, on ne le croit pas.
Pourquoi avoir appelé ton exposition ‘119’ ?
119 est le numéro de téléphone d' urgence en France pour dénoncer les violences sur les enfants. Il m'a semblé évidant de l'appeler comme cela, de plus il y a l'information qui passe, j' ai constaté que beaucoup de personnes ne le savent pas.
Comment c’est monté ce projet ? Raconte-nous …
Ce projet est arrivé suite à un cauchemar que j ai fait dans ma période de vide artistique, quand je n'y croyais plus. Au réveil je me suis dit: c est ca! Tu dois en parler.
Quel message souhaites tu faire passer auprès du public ?
Un message d' information face à la souffrance et l'impuissance de l enfant. Je souhaiterais que nous soyons plus vigilants aux comportements de nos enfants car souvent ils n'en parlent pas, ils ont peur de blesser, de faire du mal autour d eux, ils se prennent à tord pour des coupables alors que ce sont eux les victimes. 80% des agressions sont faites au sein de la famille et proches des familles. Souvent, très souvent quand ils prennent la parole on ne les croit pas.
Où pourrons nous voir tes photos prochainement ? Quels sont les projets ?
Je vais essayer d' exposer en novembre pour le mois de la photographie de Paris dans notre consulat de Paris, comme je le fais habituellement. J'espère que la réponse sera positive. L' objectif serait de faire des conférences autour de ce sujet et en parler le plus possible pour ne plus accepter et ne plus se taire. J aimerais aussi aller dans les écoles ici comme au Portugal.
Rédigé à 17:48 dans Découverte_, Entre nous..., PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0)
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Lino : le coiffeur non officiel de Codeçoso, ici dans ses œuvres, en août 2001.
Cet homme, originaire de Meixedo (village jumelé avec Codeçoso), était à la fois : agriculteur, éleveur, spécialiste des greffons en arbres fruitiers, beaucoup d’autres choses encore et, coiffeur à domicile !
Sa main était très légère et ne tremblait pas malgré ses 80 ans et plus. Lorsqu’il coupait les cheveux de certains de ses « clients », il ne manquait de leur demander s’ils sentaient l’action du ciseau ou de la lame sur eux !
Personne ne se plaignait et il était toujours très fier et très heureux de s’accorder le compliment suivant, au sujet de sa dextérité manuelle : « Ma main (celle qui officiait) est plus légère et plus habile que celle de la plupart des hommes et même plus douce que celle de nombreuses femmes ! »
Chaque année, j’avais le privilège de vérifier l’exactitude de cette auto célébration méritée !...
Germana : cette femme était d’une grande beauté, avec un visage aux traits fins et au regard si doux.
Ce qui est très frappant, chez les habitants de cette région montagneuse du nord du Portugal qu’est la province du Barroso, c’est la profondeur de leurs rides sur les visages. Le climat froid et rigoureux en hiver, sec et venteux en été, la vie au plein air et l’ardeur au travail, tout cela creuse la peau et engendre des rides qui sont comme des marqueurs du temps qu’il fait et du temps qui passe…
Tia Germana semblait bénie « des dieux » tant ses 80 printemps (et plus) faisaient d’elle un petit bout de femme à la beauté préservée des outrages et des rigueurs de ce temps sans pitié !
Je me souviens l’avoir croisée un jour, alors qu’elle portait une bien lourde charge dans ses bras endoloris. Je lui ai proposé tout naturellement mon aide ; aide qu’elle refusa gentiment mais fermement ! Pourquoi cela ? « Parce que ce labeur est de ma responsabilité ! », me répondit-elle.
Tia Germana endossait à bras le corps toutes ses taches, jusqu’au bout…
João do Canto : il fut « Presidente da junta », c’est-à-dire « Maire » des villages jumelés que sont Meixedo et Codeçoso, entre les années 1976 & 1984
Cet homme à la personnalité affirmée, ne se laissait surtout pas marcher sur les pieds ! Son fort caractère était tempéré par un grand cœur et doté d'une générosité immense.
Tio João do Canto, comme un certain nombre d’autres de la région nord du Portugal, a vécu quelques années en France, avant de repartir définitivement vers sa terre natale
Un responsable politique de premier plan au Portugal, s’exprimant sur la mentalité complexe des barrosãos, a déclaré il y a quelques années à leur propos :
« Les gens du Barroso, durant un conflit avec vous, sont capables de vous jeter à la rivière, au cours de la rixe ; puis, de se jeter eux-mêmes à l’eau pour vous secourir !.. »
Ce portraits des barrosãos, et singulièrement des éléments masculins, semble avoir été taillé sur mesure pour Tio João do Canto, tant l’homme était pétrit de dualité, de la dureté du granit et de la générosité de cette terre qui sait rendre au centuple pour peu qu’on l’aime !...
Francisca : La douceur même !
« Un p’tit bout de bonne-femme au caractère bien trempé, mais d'une douceur extrême ! »
« Toujours un coucou de sa fenêtre pour nous dire bonjour ! »
« Une femme très discrète, qui laisse derrière elle beaucoup de douceur ! »
Voici certains témoignages dits par des habitants de Codeçoso qui ont bien connus Tia Francisca !
Assurément une très douce personne !
Francisca n’est plus, mais pour certains vivants, il est « des absents qui ont toujours corps » ; Tia Francisca est l’une de ces absentes !...
Les portraits sont de Jean Dias, originaire de Codeçoso, Montalegre
Rédigé à 17:28 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (0)
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Os romanos estiveram de regresso a Braga. A cidade acolheu, de 28 a 31 de Maio, o "Braga Romana", um evento que pretende recriar o quotidiano de Bracara Augusta. A iniciativa estende-se por várias ruas do centro da cidade e inclui dois cortejos históricos e uma recriação de um mercado da época.
O Evento “Braga Romana”, tem o propósito de comemorar os primeiros tempos de vida daquela que foi a Opulenta Cidade Bracara de Augustus.
Terminadas as Guerras Cantábricas que puseram fim à conquista da Península Ibérica, e instalada a pax romana, o Imperador Romano César Augusto funda três cidades no Noroeste da Hispânia, Bracara Augusta, Lucus Augusti e Asturica Augusta.
Bracara Augusta terá sido presumivelmente fundada entre os anos 16/15 a.c. na região dos Bracari, situada entre os rios Lima e Ave.
A nova Cidade Imperial deve o seu nome de BRACARA ao povo indígena que ocupava o território, e o epíteto de AUGUSTA, em homenagem ao Imperador que a fundou, tendo sido sede do Conventus Bracarensis, inserido na provincia Tarraconense.
Ao longo dos séculos, Bracara Augusta vai ganhando preponderância, chegando mesmo no século IV, com o Imperador Diocleciano, a Capital da nova província da Galécia.
Como cidade imperial, desenvolveu gradualmente importantes funções comerciais, juridicas, religiosas, politicas e administrativas, propiciando o aparecimento de variados espaços públicos de caracter lúdico.
Neste sentido, a “Braga Romana” pretende recriar o universo romano, em particular o quotidiano dos denominados Bracaraugustanos.
É caso para dizer em Braga seja Bracaraugustano! Vista-se a rigor, delicie-se com iguarias romanas revisitadas para si, encante-se com os bailarinos e dance ao som da música do Deus Lupercus, divirta-se com as pantominas dos actores, embriague-se com os sucos de Baco, aprenda estratégias nos jogos, saúde a Júpiter, honre a Marte com os Legionários e usufrua dos produtos artesanais.
Reviva Bracara Augusta!
Photos du site http://badio.pt/ et https://www.cm-braga.pt/
Rédigé à 17:11 dans Histoire, Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0)
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MUTES, (César Barros Amorim) nasce em França, Margny Les Compiegne em 1976, regressa a Portugal em 1986. Pintor autodidacta, iniciou a sua carreira como pintor em finais dos anos 90, expõe com regularidade desde 2004. Mutes está representado em diversas colecções nacionais e estrangeiras, amante do Cubismo, trabalha a corrente pictórica (DES) Cubismo Contornismo e as suas inúmeras figuras mutantes e imaginárias numa explosão de cores e danças de estranhos movimentos.
- Na arte, procurar nada significa, o que importa é encontra-la, no seu lugar de liberdade entre o pintor e a tela, sua confidente...Na forma da consciência estética está a minha arte, a arte de pintar é apenas a arte de exprimir o invisível através do visível, tal como a pintura que nunca é prosa, é poesia que se escreve com versos de rima plástica. Na pintura tento racionalizar um conflito de emoções dentro de mim, mas mais importante do que a obra propriamente dita, é o que ela vai gerar dentro de cada um de vocês espectadores.
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Pierre Debauche est interviewé autour de son projet théâtral à Nanterre. Il a installé un chapiteau sur un terrain vague et propose un festival durant le mois de mai 1965, adressé à tous les publics de Nanterre ; enfants, adultes, travailleurs immigrés... Il propose notamment un spectacle joué en quatre langues : arabe, français, espagnol et portugais...
En 1965, le premier festival de Nanterre a lieu sur un terrain vague, au lieu-dit Côte des Amandiers, et marque le début de ce qui deviendra le Théâtre Nanterre-Amandiers. La compagnie Pierre Debauche dirigée par Pierre Debauche (1930-) organise le festival. Suite à cette première édition, elle se renomme Théâtre des Amandiers. La compagnie se donne pour mission d'aller à la rencontre de tous les publics, et de jouer dans une banlieue dortoir où les bidonvilles constituent encore une grande partie des logements des travailleurs immigrés. À ce titre, ils s'inscrivent dans une deuxième vague de la décentralisation, qui touche plusieurs banlieues parisiennes. En 1961, le chantier du Théâtre de la Commune d'Aubervilliers a commencé, en 1963 Bernard Sobel crée l'Ensemble Théâtral de Gennevilliers et Guy Rétoré ouvre le Théâtre de l'Est Parisien dans le XXe arrondissement, jusque-là délaissé de la politique culturelle. Le premier festival de Nanterre s'inscrit donc dans un mouvement plus large de villes souhaitant que la culture ne soit plus réservée au centre de Paris.
Rédigé à 13:46 dans Culture, Histoire | Lien permanent | Commentaires (0)
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A cidade das Caldas da Rainha (a 93 km de Lisboa) irá surpreendê-lo com os seus detalhes plenos de charme. Há um encantador mercado de fruta e vegetais que tem lugar todos os dias, no centro da cidade. De facto, esta região é reconhecida pela fruta de qualidade que produz, sendo que a pêra rocha ocupa uma posição cimeira! Um verdadeiro espectáculo de cor!
Na cidade das Caldas da Rainha, foram produzidas peças gigantes para integrar uma rota cultural dedicada a Bordallo Pinheiro, num projecto da autoria da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
Uma rã de 1,4 metros, na rotunda da Av. 1.º de Maio, em frente à estação de comboios, foi a peça inaugural da Rota Bordalliana que arrancou a 17 de Outubro de 2015.
Quando Bordallo Pinheiro se deslocava para as Caldas da Rainha, fazia-o de comboio, entrando na cidade precisamente naquele local, daí este ser o primeiro ponto da Rota.
O conhecido Zé Povinho, a Saloia, o Padre Cura, rãs, gatos, sardões, caracóis, folhas de couve, entre outros elementos característicos da estética Bordalliana foram espalhados pelas ruas da cidade, em fachadas de prédios e até penduradas em árvores!
Pensada para ser percorrida a pé, a Rota Bordaliana oferece um percurso mais longo, que demora aproxidamente duas horas a ser percorrido: começa no Largo da Estação, passando por vários pontos turísticos, relacionados com o artista e com o seu trabalho.
Fazem parte desta proposta edifícios com painéis e fachadas de azulejo, ver peças toponímicas únicas, peças à escala humana e ler sobre episódios da vida de Rafael Bordalo Pinheiro, vivendo, assim, um pouco da história da cidade, terminando na Fábrica de Faianças e Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro.
A cidade das Caldas da Rainha (a 93 km de Lisboa) irá surpreendê-lo com os seus detalhes plenos de charme. Há um encantador mercado de fruta e vegetais que tem lugar todos os dias, no centro da cidade. De facto, esta região é reconhecida pela fruta de qualidade que produz, sendo que a pêra rocha ocupa uma posição cimeira! Um verdadeiro espectáculo de cor!
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Buno Andrade é o autor do Blog Fotodocumental "Portugal Aqui Tão Perto". Colabora ocasionalmente com a imprensa, conquistou um primeiro prémio num concurso nacional de fotografia e tem várias fotografias publicadas em revistas da especialidade. Já expôs individual e colectivamente. É autor do livro "Portugal Aqui Tão Perto - Um Olhar Rural".portugalatp
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C’est l’une des plus belles églises de Portugal! L’Église de Santa Maria, situé au cœur du centre historique de Covilhã, est couverte de tuiles bleues et blanches représentant la vie de la Vierge Mary.
Cette église était connue dans le passé comme la Chapelle de Santa Maria do Castelo, et son construction remonte au milieu du 16ème siècle.
De 1872 à 1876 cette église devient une église de style baroque et dans la décennie des années 40 du 20ème siècle, la façade est ornée de magnifiques carreaux bleus et blancs, dépeignant la vie de la Vierge Marie.
Il y a 11 autels dans l’église, 5 d’entre eux consacrés à Notre-Dame-Marie, représentée en 9 images différentes.
En Covilhã tous les chemins conduisent à cette église emblématique!
http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/
Photos de Centro de Portugal
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Bernard Hoffman foi um fotógrafo americano que trabalhou cerca de 18 anos para a revista americana Life. Bernard Hoffman é mais conhecido como o primeiro fotógrafo americano a pisar Hiroshima e Nagasaki depois da bomba atómica ter sido lançada em 1945. Esteve também em Portugal em 1940 e deixou-nos este retrato humilde e maravilhoso da sociedade portuguesa na época.
Do Site LavaduraMental
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Rédigé à 14:09 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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José Soares nasceu no Porto e vive actualmente na mesma cidade. Desde muito novo que se dedicava ao desenho e à pintura, contudo, durante mais de 30 anos experimentou variadas áreas profissionais e actividades dispersas. Após este longo período de experiencia de vida em diversos e prosaicos meios decidiu realizar a Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e assim devotar a sua vida aos meios artísticos.
O seu trabalho resulta de operações simultâneas no interior de modos múltiplos de vivência da Cultura. Estes modos são individuais, familiares, sociais, regionais, nacionais, globais ou simplesmente humanos e como qualquer lugar que todos verdadeiramente habitam, são sempre modos de confronto entre o eu e o outro pela impossibilidade de vivência do último enquanto primeiro.
Na Arte, enquanto sistema que se engendra como um invólucro de expectativas; notoriamente sistémicas e revestidas ainda de valor e de elevação na sua relação com o senso comum; este confronto não se revela de modo claro, contribuindo assim para a construção de Cultura em dimensões heterogéneas.
A intenção que dá suporte à elaboração das imagens expressas pelas matérias sobre tela, explora a diversidade destas dimensões a partir do pressuposto de que múltiplos níveis de significado da imagem comunicam mensagens que apenas se concretizam no meio cultural particular de cada espectador e não na intenção explícita do autor. Este último apenas participa no sistema enquanto elemento agregador da proposta, expressa em narrativas subtis e apenas implícitas pela força icónica das referências visuais e a sua relação com as palavras dos títulos.
A noção clara do perspectivismo da experiência, dos sentidos e da consequente construção da individualidade e de como estes elementos participam na caracterização da cultura são a temática basilar que contribui para o desenvolvimento de ideias que revelam como obras de arte.
Photos de Jaques Rib
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Pepe Brix nasceu em 1984, na de Ilha de Santa Maria nos Açores, no seio de uma família de fotógrafos. Agente condicionador que lhe revelou no âmago a vontade de fotografar. Aos doze anos de idade começa a fotografar e entrega-se em simultâneo ao laboratório. Mais tarde vai viver para a cidade do Porto onde realiza o curso profissional de fotografia no Instituto Português de Fotografia. Durante a sua passagem pela cidade desenvolve alguns projectos na área do fotojornalismo num dos quais resulta o projecto final de curso, valsas do mundo.
“Código Postal: A2053N” é um trabalho fotográfico que documenta a vida a bordo do Navio Joana Princesa, um dos 13 sobreviventes da frota portuguesa de navios de pesca longínqua.
A ria de Aveiro ainda é uma opção e quase todos ainda a exploram nos períodos que passam em terra. Contudo, a sua sobreexploração, que é agora uma forte ameaça, e o orgulho nos 500 anos de viagens aos grandes bancos da Terra Nova, para pesca do bacalhau, continua a levar centenas de homens para o mar ano após ano.
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Carmen Miranda a été la première artiste brésilienne à sortir du pays et faire une carrière internationale. Née le 9 Fevereiro de 1909 à Marco de Canaveses - Portugal, de son vrai nom Maria do Carmo Miranda da Cunha, elle a à peine un an quand ses parents émigrent à Rio de Janeiro. Elle grandit au dessus du salon de coiffure de son père, à Lapa. A quatorze ans elle devient vendeuse en boutique, et c’est en chantant qu’elle y attire les clients.
Carmen est une battante… et une grande séductrice. Premier disque en 1929, premier succès l’année suivante. Sa carrière, d’abord en duo avec sa soeur, se met rapidement sur orbite. En 1936, elle obtient son premier grand rôle au cinéma dans Alô Alô Carnaval.
La vie de Carmen Miranda est un roman aux très nombreux chapitres, dont ses débuts modestes, son énorme carrière aux Etats-Unis, le plus gros salaire d’Hollywood, les amants célèbres…, mais aussi les impresarios véreux, les cadences infernales, l’alcool, les barbituriques, l’embolie à 46 ans dans sa propriété de Beverly Hills, et un demi million de personnes à son enterrement à Rio de Janeiro en 1955. Comme quoi la vie des stars mythiques, ça finit mal en général ?
Maria do Carmo Miranda da Cunha, mais conhecida como Carmen Miranda nasceu a 9 de Fevereiro de 1909 no Marco de Canaveses e faleceu a 5 de Agosto de 1955 em Beverly Hills, Califórnia, EUA.
Portuguesa de nascimento, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boemias, suas favoritas, e criou um personagem que seria uma representação do século 20.
Carmen foi a primeira artista multimédia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e actuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.
http://
Rédigé à 13:05 dans Cinéma, Histoire, Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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"48" décrit les 48 ans de la dictature de Salazar sur le Portugal et ses colonies à travers des archives photo des opposants arrêtés et torturés
Quel est le point de départ de ce film ?
J’ai d’abord fait le film Procès-Criminelle 141/53, un film sur les années de la dictature au Portugal. C’est à ce moment là que j’ai commencé à avoir un rapport avec les images d’archives et à m’intéresser à l’Estado Novo. Je suis entrée dans les archives de la police politique et j’y ai vu de grands albums d’identification des prisonniers politiques, ils contenaient uniquement des photos de casier judiciaire. Ces albums constituent une sorte de traité des passions humaines, de l’individu emprisonné : on y voit la peur, l’orgueil, le courage, la tristesse. Ces images m’ont beaucoup troublé. Elles sont le point de départ de Nature morte-Visages d’une dictature. J’ai eu l’idée de 48 pendant ce tournage.
Le récit des anciens détenus découle de l’impact provoqué par la découverte de leurs photos… Comment êtes vous entrée en contact avec ces personnes ? Ont-elles facilement accepté de redécouvrir ces photos, d’en parler ?
Pour filmer ces clichés je devais obtenir l’autorisation de tous les prisonniers, pour des questions de droit à l’image, ce qui me semble incroyable : car lorsque ce droit est appliqué à des photographies prises par la police politique d’une dictature, un effet pervers peut se produire, l’impossibilité de la divulgation des images elles-mêmes… J’étais donc obligée de parler avec chaque prisonnier, j’ai commencé à écouter leurs histoires. Certaines images en particulier m’ont donné envie de faire ce film : l’image de la jeune fille qui sourit, ou celle de l’homme chauve par exemple. On a vraiment besoin de leurs paroles pour comprendre le sens de ces images. Tout à coup, je me suis rendu compte que ces images avaient une histoire qu’on peut voir, comprendre, si on commence à fouiller. Alors, on arrive une autre vision de ce qui s’est passé pendant l’emprisonnement. C’est vrai que c’était difficile pour eux mais Nature Morte… a été très important car il a contribué à rendre visibles les prisonniers politiques portugais. Il y a une sorte d’oubli de la dictature, on a beaucoup de problèmes avec notre mémoire. Quand j’ai commencé 48 ils me connaissaient déjà très bien. Il y avait un rapport de confiance. Une des personnes du film a parlé pour la première fois de sa vie. Elle m’a dit qu’elle avait parlé dans 48 parce qu’elle avait beaucoup aimé Nature morte. D’autres personnes aussi m’ont raconté des choses qu’elles n’avaient encore jamais raconté à personne.
Quelle est la fonction de ce rythme de montage, particulièrement lent ?
Toute la démarche du film est là : montrer l’image et pouvoir la voir vraiment. Ces photos représentent le seul et unique moment où l’on peut entrer dans la prison et voir le détenu dans le cadre de son emprisonnement. Il y a un temps où le prisonnier regarde le bourreau. C’est tout cet ensemble qui compte, nous entrons dans un espace clos. Il y a aussi un vrai travail de montage sur la voix et sur le temps, sur les pauses, celles que les anciens prisonniers font lorsqu’ils réfléchissent, et celles que j’ai choisi de faire moi-même en les articulant avec le temps de l’image. C’était un travail très difficile : couper jusqu’à ce qu’il ne reste qu’un mot, ce mot là exactement et pas un autre, raccourcir le discours des prisonniers de façon à ce qu’on puisse vraiment prêter attention aux mots prononcés, arriver à l’essentiel du discours. Pour avoir cette attention sur les paroles, il faut que ces mots puissent vivre dans le temps. Il y a aussi d’autres sonorités, des soupirs, des sons apparemment secondaires mais qui, dans ce film, sont primordiaux. L’espace cinématographique du film est créé par le son et par le silence. J’ai laissé la place au silence pour chaque prisonnier, on ne voit pas son visage actuel mais on écoute le son du corps, on a une appréhension plus sensorielle du corps. On sent vraiment une présence physique, puisque c’est aussi un film sur le corps.
Qu’est ce que ce film peut nous dire sur la société portugaise contemporaine ?
Le film nous parle de l’existence ou non de traces, d’archives, sur les photos des prisonniers africains par exemple. Où sont-elles aujourd’hui? Quel est notre rapport avec le passé ? Il y a eu une révolution mais certaines choses ont continué. Les agents de la police politique ont été réintégrés dans la société. Aujourd’hui on a encore des traces de la mentalité de la dictature. Il n’y a pas eu de vraie rupture. Aujourd’hui, le siège de la police politique est devenu un immeuble de luxe. Ce n’est pas un lieu de mémoire, un musée. Je pense que c’est vraiment symbolique de notre rapport à la mémoire de cette dictature. C’est donc cela l’autre démarche du film, opérer le croisement entre le passé et le présent. Ainsi se pose la question de la mémoire : elle est le passé mais elle s’inscrit dans notre présent.
Propos recueillis par Laetitia Antonietti pour le blog.cinemadureel.org
Rédigé à 15:21 dans Histoire | Lien permanent | Commentaires (0)
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Pintor português, Pedro Chorão Ramalho nasceu em Coimbra em 1945. Filho do arquiteto Raul Chorão Ramalho, foi já com mais de 20 anos de idade que Pedro Chorão se interessou pela pintura. Na altura estava a cumprir serviço militar em Cabo Verde e o isolamento levou-o a estudar pintura, lendo os textos de Paul Klee. A sua paixão pela pintura intensificou-se e, já em Lisboa, procurou colher lições dos pintores amigos do pai, nomeadamente, Luís Dourdil e, depois, António Dacosta. Começou a expor em 1973. Licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1976 e nesse mesmo ano foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris onde residiu até 1977. Na sua obra não sentiu a necessidade de distinguir entre a conceção abstracionista e a figurativa, preferindo uma atitude contemplativa perante o mundo exterior. O que lhe interessava era o puramente pictórico, procurando alargar tanto quanto possível a capacidade da observação visual, sem atraiçoar a sensibilidade própria e a relação pessoal que se constituem entre os dados dos sentidos, a compreensão intelectual, a expressão emotiva e a opção sentimental. A sensibilidade é, portanto, a característica que constantemente se reconhece neste pintor, quer se lhe considerem as obras figurativas, quer as abstratas. Os quadros de Pedro Chorão manifestam sempre a consideração do suporte, no seu formato e textura. As cores são aplicadas como superfícies que avançam e recuam, opacas ou transparentes, controladas no enquadramento ou livres, contornadas ou indefinidas, suavemente moduladas. Signos e figuras abstratas elementares, como as letras e algarismos, emergem de fundos com a mesma cor, apenas mais ou menos escuros. Esta relação figura-fundo, ou avanço-recuo, é uma constante do pintor, que evita os contrastes tímbricos.
Son site http://www.pedrochorao.com/
Rédigé à 15:07 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Auteur compositeur interprète chanteur et guitariste d’origine portugaise habitant en région parisienne dans les Yvelines. Né à Lisbonne en 1980, fils de parents divorcés, il vit son enfance avec ses grands parents au Portugal à Chaves, une ville situé au nord du pays pas très loin de la frontière avec l’Espagne. A l’âge de 14 ans, il part en France vivre avec sa mère émigrée dans les années 80, où il passe son adolescence. Il fait ses études au Lycée International de Saint Germain en Laye et il apprend à jouer de la guitare seul. A cette époque, il est influencé surtout par le rock alternatif, le grunge, le punk rock et le rock anglo-saxon. Il retourne au Portugal à Coimbra en 2000, pour faire ses études universitaires et Il est diplômé en 2005 comme enseignant primaire ! Pendant ce temps, il forme son premier groupe en 2002 dans lequel il chante et il joue de la basse ! Le groupe aura une durée de 4 ans ! Il retourne en France en 2006 pour exercer son métier actuel d’enseignant de langue portugaise. En 2007, avec une culture musicale plus élargie, il commence à composer ses chansons toujours influencé par le rock mais aussi la folk et la pop.
Aprés 6 ans d'écriture et composition musicale il l sort un premier EP acoustique autoproduit en 2013 nommé " Break Up The Walls" .Un an aprés il rentre en studio pour enregistrer son premier album "The Other Side " qui sort en novembre 2015 sur quelques plateformes d’écoute et téléchargement et avec lequel il débute réellement sa carrière musicale.
Il joue en solo, en duo et aussi en groupe. Avec ses musiciens, il a fait les quarts de finale du festival Emergenza en 2014 et il a été finaliste du tremplin Show Me What You Got en 2015. L'univers musical varie entre folk /rock n'roll /pop / rock alternatif. Les chansons expriment un mélange de sentiments par rapport au monde qui nous entoure en passant par l'amour, la tristesse, l’espoir, l’angoisse, la peur, la nostalgie la révolte, l'indignation, la liberté, le manque, le vide, toujours en recherche de quelque chose de nouveau et différent.
Facebook :https://www.facebook.com/josephcesarmusic/
Twitter : https://twitter.com/jcesarmusic
Soundcloud :https://soundcloud.com/josephcesar
Bandsintown:http://www.bandsintown.com/JosephCesar
Deezer: http://www.deezer.com/artist/9113992
iTunes: https://itunes.apple.com/fr/album/the-other-side/id1051826811
Rédigé à 14:55 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Au milieu du XIXe siècle elle devint une plage de baignades très fréquentée, de par l’influence de la magistrature et politique de José Estevão qui y construisit son propre «pailheiro», (reconnaissable aujourd’hui à ses rayures bleu et marron), où se réunissaient intellectuels et politiciens, parmi lesquels l’écrivain Eça de Queiroz.
Les «palheiros» sont des constructions traditionnelles de cette région littorale du Portugal qui abritaient les colonies de pêcheurs, équipements et animaux utilisés pour traîner les bateaux de pêche vers la plage. Initialement, ils étaient plantés sur des pieux pour éviter l’accumulation du sable des dunes emporté par le vent.
Quand, à la fin du XIXe siècle, la mode était aux "baignades", les pêcheurs commencèrent à louer leurs «palheiros» l’été et surgit l’idée de peindre les planches extérieures avec des couleurs vives, qui rappellent la polychromie des bateaux «moliceiros» qui naviguaient sur les eaux de la Ria, donnant à cette Marginal un aspect fortement coloré et extrêmement caractéristique. https://www.visitportugal.com/
Photos du site http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/
Rédigé à 14:44 dans Découverte_, Traditions, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Comment un gamin de 14 ans affronte-t-il la mort prochaine, et redoutée, de son grand-père ? Pour son premier film après de nombreux courts-métrages primés dans les festivals, Joâo Salaviza, réalisateur portugais de 32 ans, ne choisit pas la facilité. Tout en évoquant la dilatation de l’espace et du temps (entre les derniers jours et le décès du malade) vécue par le garçon un été à Lisbonne, le jeune cinéaste suggère, par les partis-pris de cadrage et le refus du sentimentalisme, la solitude et la détresse adolescente dans une société en mal de repères. « Montanha, un adolescent à Lisbonne » met au jour les bouleversements intimes engendrés par la disparition imminente d’un proche, tout en se tenant au plus près des épreuves traversées par son jeune héros. Au-delà de l’expérience individuelle de son personnage, le talentueux Joâo Salaviza nous rend perceptibles le désarroi profond, et les ressources intimes, d’une génération en perdition, dans un pays d’Europe en grande difficulté, le Portugal.
Isolement silencieux, déni de la mort
Allongé sur le flanc, le dos nu dans la pénombre d’une chambre aux rideaux tirés, un garçon saisi dans son sommeil par une caméra attentive en un plan prolongé, dans la moiteur d’un matin paresseux. L‘injonction à se lever formulée par la mère, venue s’étendre à ses côtés, provoque un léger déplacement du corps et un mutisme durable. Quelques plans plus tard, l’enjeu se précise. Le grand-père de David va mourir mais l’enfant ne veut pas le voir, dans tous les sens du terme. Lorsqu’il accompagne sa mère, et sa petite sœur, dans l’établissement de soins où le malade est hospitalisé, il reste à la porte de la chambre et prend la ‘tangente’ dès qu’il le peut.
Nous comprenons assez vite que l’adolescent subit aussi les conséquences de l’éclatement de sa famille. Les parents, séparés depuis un certain temps, s’évitent systématiquement. Le père, venu dans l’appartement en l’absence de son ex-femme qui passe ses nuits auprès du mourant, s’autorise à questionner son fils sur la présence éventuelle d’un nouveau compagnon auprès de sa mère. Dans la semi-obscurité de la salle à manger où il ne veut pas partager le poulet rôti apporté, David repousse les marques d’affection d’un homme qu’il appelle par son prénom tout en refusant de répondre à son interrogation. Instinctivement, il sauve sans peau en laissant les adultes entre eux, les parents à leurs histoires de couple désuni, le père à sa défaillance, et le grand-père à sa fin prochaine. Café Pédagogique
« Montanha» un adolescent à Lisbonne , film de Joâo Salaviza-sortie mercredi 4 mai 2016
Rédigé à 14:33 dans Cinéma | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 14:19 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0)
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Au milieu des comètes Modigliani, Braque, Delaunay ou Brancusi, la météorite Amadeo a tout autant brillé de mille feux avant de se perdre dans la galaxie. Considérer le peintre portugais comme un maitre de l’art moderne est loin d’être scandaleux après la visite proposée par le Grand Palais. C’est une oeuvre enivrante qui s’impose par sa variété jubilatoire. Artiste parti très tôt à l’âge de 31 ans au dénouement de la première guerre mondiale, il est emporté par la pandémie dévastatrice de grippe espagnole. Issu d’une famille portugaise traditionnelle de la bourgeoisie rurale, c’est à Paris qu’il se révèle entre 1906 et 1914. Il rompt avec le classicisme ancien et se range du côté de la rupture. Il côtoie les artistes les plus iconoclastes du temps et s’expose dans les évènements les plus avant-gardistes.
Loin d’être un nom aussi évident ou voyant que Picasso ou Warhol, Amadeo de Souza Cardoso vaut plus qu’un simple déplacement. Décrit par le critique américain Robert Loescher comme « l’un des secrets les mieux gardés du début de l’art moderne », Amadeo a produit une oeuvre flamboyante à découvrir absolument au Grand Palais. http://publikart.net/
Rédigé à 20:52 dans Actualité, ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 20:31 dans FADOS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 20:22 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0)
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Dans la galerie des AAB, quatre artistes de Bragança associés à la galerie d'art Historia e Arte (http://historia-e-arte.blogspot.fr) exposeront leurs œuvres du 19 au 22 mai 2016. Il s'agit de la première étape du projet "Territoires d'Artistes", une rencontre entre Belleville et Bragança.
Le projet propose une rencontre entre deux territoires différents mais complémentaires et deux galeries d'art.
Bragança est la capitale de la région du Tras-os-Montes (Nord-Est du Portugal), une région périphérique par rapport à la capitale. Belleville est un quartier situé sur les hauteurs de Paris.
Ces deux territoires sont complémentaires : Belleville est surpeuplée, les espaces de créations sont exigus et l'environnement urbain souvent contraignant et stressant. Bragança est une ville de province qui jouit d'un territoire urbain spacieux et emprunt de nature.
Les artistes parisiens souffrent du manque d'espace et de nature, du calme propice à la création, tandis que ceux de Bragança manquent de public, de contact, surtout depuis 2011, la désertification s'accélère, le Portugal vivant une crise structurelle sans précédent (depuis la dictature qui s'est terminée en 1974).
Photos Alex Dudok De Wit
Territoires et Identité multiple
Il s'agit d'une proposition thématique, en guise d'orientation. La définition du terme "identité" continue de faire débat, les artistes pourront s'exprimer sur cette question à travers la rencontre entre ces deux territoires distincts qui néanmoins peuvent se faire échos l'un l'autre. La question des "réseaux" et les nouveaux outils existants re-définissent le territoire interrogent sur ce que sont devenues les frontières institutionnelles, politiques et territoriales. Nous invitons les artistes à réfléchir à ces thèmes, à exprimer leur sensibilité et leur vision à travers leur œuvre et un texte afin de constituer un ouvrage rassemblant ces expériences.
Les artistes de Bragança viennent à Paris du 17 au 23 mai et exposeront leurs œuvres personnelles dans la galerie des AAB (19-22 mai), une occasion pour nous de les connaître et pour eux, de rencontrer les artistes du quartier.
De la même façon, les artistes de Belleville iront à Bragança du 18 octobre au 2 novembre, exposeront dans la galerie "Historia e Arte" et visiteront la ville et sa région (les artistes habitant parfois à la campagne, proche de Bragança).
Miguel Silva, https://www.facebook.com/miguelmoreiraesilva
Joao Ferreira, https://www.facebook.com/ferreira.jrodrigues
Carmelo Calvo, https://www.facebook.com/carmelo.calvo.315
Antonio Fernandes, http://aldeiasdoxisto.pt/entidade/3973
Renseignements
Paola Afonso
06 34 50 18 16
ou
01 77 12 63 13
Programme, plan des ateliers et portfolios sur notre site internet :
Rédigé à 19:45 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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"De 1961 à 1975, le Portugal colonial de l’Estado Novo mena une guerre sanglante en Guinée Bissau, en Angola et au Mozambique, pays cherchant alors à accéder à leur indépendance. Refusant d’aller faire la guerre, 100 000 insoumis, réfractaires au service militaire et déserteurs fuirent le Portugal et les différents théâtres d’opération. C’est une des plus grandes vagues connues de désertion.
Si beaucoup d’entre eux se sont retrouvés en France, alimentant le besoin en main d’oeuvre des « trentes glorieuses », d’autres se sont installés au Luxembourg, en Suède, aux Pays-Bas, au Danemark, au Royaume-Uni… Si la plupart ont été appuyés par des réseaux familiaux ou amicaux, des organisations – formelles ou informelles – et des « comités de soutien aux déserteurs » tentaient de leur venir en aide, voire d’exhorter à la désertion.
Après le coup d’état du 25 avril 1974, qui mit fin à la dictature de l’Estado Novo, un grand nombre de déserteurs, politiquement très actifs, sont rentrés au Portugal. Ils ont été des acteurs importants du bouillonement révolutionnaire du PREC.
Rien ou peu a été écrit sur les déserteurs des guerres coloniales portugaises. Il est temps de leur rendre hommage et d’écrire leur(s) histoire(s)."
L’Association d’exilés politiques portugais soit AEP 61-74, réunit un ensemble de déserteurs, de réfractaires et d’exilés politiques portugais en Europe et qui se sont retrouvés pour témoigner sous la forme d’un livre. Elle a pour objectif recueillir et divulguer les mémoires de l’exil des années 60/70 mais aussi de créer, produire, et appuyer la communication multimédia sur cette période et généralement soutenir et développer des initiatives pour la paix, pour les droits de l’Homme et contre la guerre. C’est une organisation à but non-lucratif et ouverte à des initiatives en lien avec son objectif.
L’association Mémoire Vive/Memória Viva salue la création de cette association et soutient son activité. Elle participera au lancement du livre des exils (« livro dos exílios »), une collection de témoignages autour de la désertion dont vous pourrez lire l’introduction ici.
Un Livre, des témoignages d'hommes et de femmes qui ont pris la route de l’exile...
Présentation à Paris le 21 Mai au Lusofolies à 16h30. avec la participation de certains auteurs.
[...Foram anos difíceis, os do exílio. As histórias que se seguem, dão conta disso. Sem alardes heróicos, sem falsas modéstias. Histórias nuas e cruas de uma geração...]
Contre l'oubli...
Rédigé à 19:16 dans Histoire | Lien permanent | Commentaires (0)
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