Gralhas é uma freguesia portuguesa do concelho de Montalegre, com 20,82 km² de área, cerca de 208 habitantes residentes (Census 2011) e uma densidade de 10,8 habitantes/km².
A história da freguesia de Gralhas é milenar. Segundo alguns autores, por aqui cruzaram estradas romanas, passando pelo "opidum" romano, hoje relembrado pelo lugar de Castelo Romão (castro romano). Nesta terra, aparece, com alguma frequência, cerâmica com fortes sinais de romanização. Para além desta referência arqueológica, outra merece idêntico destaque. Falamos da "villa de Caladunum". São vários os textos que a ela se referem, informando existir no local um edifício quadrangular abobadado, em pedra, muita dela reutilizada na construção da actual igreja paroquial.
Gralhas é uma terra com uma história antiga tal como a maior parte das aldeias de Barroso, muitas delas ligadas ao movimento da fundação de Portugal iniciado por D. Afonso Henriques. Em 1530, Gralhas aparece referenciada com 44 moradores o que daria uma população aproximada de 180 pessoas. Em 1538, Gralhas aparece identificada dentre as honras de Barroso: “os lugares de Honras que partem com Galiza” eram os seguintes “a Aldeia de Vilar de Perdizes, a Aldeia de Gralhas, a Aldeia de Padornelos, a Aldeia de Padroso (…) e tem cada Aldeia seu juiz de honras” .
Gralhas no tempo da Monarquia até ao ano de 1836, foi um concelho com Casa da Câmara, com Vereação, com oficiais para o governo económico, aplicação da justiça e controlo social. Era um concelho cujo território era apenas a actual freguesia, que pertencia à Casa de Bragança, tal como Montalegre, Chaves e tantas outras terras que faziam parte do Ducado de Bragança.
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Photos Maria-Yvonne Frutuoso©
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