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Este pequeno retrato sócio-cultural honesto e despretensioso da época ilustra as mais-valias da Vila na altura: a afluência diária de “forasteiros”, a imprensa, os principais edifícios, Camilo e sua casa-museu, a Indústria – da madeira, da fiação, dos botões e dos relógios, as vindimas, as malhadas e as grandes feiras.
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Pour l’enregistrement de son nouvel album, la chanteuse française d'origine angolaise Lúcia de Carvalho entreprend un voyage à travers le monde lusophone, à la rencontre de musiciens locaux. Mais en filigrane de ce projet de disque, il s'agit avant tout d’une aventure personnelle pour Lúcia, un pèlerinage sur les traces d’une identité morcelée, à la recherche de ses racines. Sous l’œil du réalisateur Hugo Bachelet, l’artiste strasbourgeoise d’adoption livre un parcours sincère et touchant, exemple rayonnant de métissage culturel heureux.
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Maria Manoela Filomena Cardoso, a Filó, nasceu em 15 de maio de 1961, em Sá da Bandeira, Angola, exatamente dois meses depois do início da Guerra Colonial Portuguesa ou Guerra da Libertação como era chamada pelos angolanos. Após 58 anos, Filó é uma sobrevivente da guerra e filha da mesma. A guerra que foi sua companheira toda a infância e parte da adolescência em Calombila, bairro da lata onde nasceu, a seguiu para Portugal Continental. Aqui, ela ainda enfrenta a batalha da legalização permanente além das lutas do dia a dia, mas sem perder a simpatia e a força de quem já venceu muitas guerras, das pequenas às grandes.
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Tem 27 anos e é licenciada em Jornalismo pela Escola de Jornalismo e Comunicação, na Universidade de Tsinghua. Participou no programa DocNomads, um mestrado que envolve a Universidade Lusófona de Lisboa, a Universidade de Teatro e Artes do Cinema, em Budapeste, e a Escola de Artes LUCA, em Bruxelas.
Trabalhou também como investigadora assistente na área de Antropologia, na China e no Tibete, para realização de documentários sobre o tema.
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Documentário realizado durante a Residência Cinematográfica Plano Frontal, orientada por Pedro Sena Nunes, no âmbito do FILMES DO HOMEM, Festival Internacional de Documentário de Melgaço.
Sinopse
“Em Castro Laboreiro três vezes pegureiro” Em Castro Laboreiro observa-se montes, rochas, pequenos conjuntos de casas separadas por grandes distâncias e as mulheres pegureiras a passear o gado e vestidas de preto. Observamos a Isalina, a mulher que se dissolve na paisagem de rochedos e a sua filha Leonor que divide a vida moderna com a vida rural, para uma compreensão intrínseca de uma etnografia. Um retrato de uma solidão com o rochedo mais alto, Pena D’Anamão, persistente na paisagem deste documentário.
Realização e montagem: Ricardo Dias
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Depois da crise, veio o turismo e a transformação da cidade de Lisboa.
Alis ubbo (porto seguro em fenício), acompanha com ironia os dois últimos anos de mudança da paisagem urbana lisboeta.
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Este filme é uma co-produção entre Portugal, França e Brasil. O projeto inicia-se em 2007 quando o realizador se encontrou com a autora do livro "A Trança de Inês" Rosa Lobato de Faria e acordaram os direitos de adaptação ao cinema.
Desde então foi o processo de adaptação do livro que passou por 6 versões e o sempre demorado processo de financiamento que envolveu estes três países.
Em 2017 arrancou o processo de pré-produção do filme com pesquisa de décores que decorreram na região de Coimbra onde o filme foi rodado. Para o elenco foram testados cerca de 300 atores e atrizes, processo que foi conduzido pela diretora de casting Patrícia Vasconcelos.
O filme foi rodado no distrito de Coimbra, envolvendo os municípios de Cantanhede, Montemor-o-Velho, Lousão e Coimbra. As filmagens decorreram entre Junho e Agosto de 2017.
O filme terá estreia nas salas portuguesas em 2018, prevendo-se a estreia em sala no Brasil e França no ano seguinte.
SINOPSE
Pedro é um homem internado num hospital psiquiátrico por viajar de carro com o cadáver da sua amada Inês, que recorda simultaneamente as vidas de Pedro de Portugal, Pedro Santa Clara e Pedro Rey.
“…este caos que vai na minha cabeça e que tantas vezes me faz confundir o tempo com o tempo com o tempo. Viajo entre o ser e não ser, entre estar e não estar e isso, deixa-me cansado, confuso, incerto. Não tenho passado nem futuro, só tenho presente e penso que essa é a minha doença.” em A Trança de Inês de Rosa Lobato de Faria
site produtora: www.pngpictures.com/pedroeines
site oficial: www.pedroeinesofilme.pt
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Je m’appelle Luisa Palmeira, j’ai dix ans. Ma famille, c’est tous des Portugais. Mais moi, je suis Française, je suis pas comme eux, je fais pas de faute quand je parle. Ma mère, elle est plus belle que Marilyn Monroe, sauf quand elle met ses lunettes. Mon père, il a une moto rouge et il me laisse gagner au bras de fer. L’autre jour, il m’a dit qu’il allait disparaître. Mais moi, je le crois pas !
Luisa, 10 ans, est la seule de sa famille portugaise à être née ici. Elle adore son père, l’homme à la moto rouge, brutal mais tendre, qui lui annonce sa mort prochaine… Ce premier film est la chronique poétique et profonde d’une enfance entre deux cultures, dans ces années 1970 où les « Portos » s’intégraient à la société française en baissant la tête.
Fantasmant sur des références qu’elle ne maîtrise pas forcément (des œillets révolutionnaires, Salazar qu’elle confond avec Saint-Lazare, mais aussi une photo de Marilyn Monroe…), Luisa est aussi prête à tous les rituels vaudou pour garder son père. Dans des paysages camarguais magnifiquement mis en lumière, cette fillette (menina en portugais) nous rappelle qu’il faut connaître ses racines pour pouvoir en faire le deuil.
Critique lors de la sortie en salle le 19/12/2017 par Guillemette Odicino pour TELERAMA
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Pamela, jeune adolescente, a deux amours. La France, où elle vit et étudie, et le Portugal, son pays d'origine, où elle retourne chaque année passer ses vacances d'été. Entre conte et réalité, innocence et prise de conscience, une poignante échappée sensorielle, superbement menée par la jeune actrice que Laurence Ferreira Barbosa (Soit je meurs, soit je vais mieux) révèle brillamment.
Une des raisons pour lesquelles j’ai eu envie de faire ce film vient d’une constatation très simple : la communauté portugaise en France n’a pour ainsi dire pas « d’image » et très peu de « fiction ». Pour parler de cette communauté de gens du peuple, j’ai choisi de faire le portrait d’une jeune femme dont les parents ont émigré à la fin des années 80. Une jeune femme pleinement impliquée dans sa communauté, adhérant à ses valeurs, et qui au bout du compte, pour vivre sa vie, va choisir de faire un pas de côté. Ce mouvement, si timide soit-il, représentera pour elle une vraie révolution. Alors que j’étais guidée par ce thème, un autre thème a pris beaucoup d’importance, plus universel, celui de l’amitié entre deux jeunes femmes. Pour définir le personnage principal, pour montrer sa métamorphose ou plutôt son émancipation, thème qui m’est cher et familier, j’ai eu besoin de raconter l’histoire d’une amitié entre deux très jeunes femmes, aussi différentes que possible. Chacune va trouver en l’autre les ressources nécessaires à l’accomplissement de son désir profond. fif-85
Laurence Ferreira Barbosa
à lire également l'article de le monde cinema
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O retrato do Portugal em crise que vive por detrás dos montes, num documentário ao estilo de João Canijo, cheio de histórias para contar
Os efeitos devastadores da grave crise económica são um tema urgente no cinema português, numa compreensível vinculação do artista ao seu tempo, à sua circunstância e ao mundo em redor. Tal transparece de forma gritante n'As Mil e Uma Noites, de Miguel Gomes; tal como neste Portugal - Um Dia de Cada Vez, de João Canijo e Anabela Moreira, a primeira parte de um longo projeto que pretende fazer uma espécie de radiografia de um país em crise. Os registos são distintos e, de alguma forma, complementares. Miguel Gomes opta por um realismo onírico, passe-se a contradição, em que a fantasia e a realidade convivem lado a lado, com cruzamentos ocasionais, e muitas vezes ao serviço de um experimentalismo narrativo e cinematográfico. Canijo e Moreira optam por um estilo mais clássico, num documentário mais cru, objetivo e eficaz. Portugal - Um dia de Cada Vez confronta-nos com pedaços de realidade não filtrada (na aparência) de famílias de aldeias e vilas do interior transmontano.
Os realizadores mostra-nos que esse documentarismo de proximidade manifesta-se numa forma íntima de contar histórias. E, como acontece sempre com João Canijo, o registo é profundamente cinematográfico e artístico, afastando-se radicalmente, por exemplo, da assinalável experiência televisiva da série de documentários Portugal, Um Retrato Social.
Tal acontece por uma questão de postura, em que se dá a primazia ao cinema e sua subjetividade inerente, e não a uma responsabilidade científica que obriga a escolher casos exemplares sociologicamente pertinentes. O filme de Canijo e Moreira obedece antes a preceitos artísticos e estilísticos e não científicos.
Logo à partida há uma opção por um estilo de documentário não participante, em que as personagens comportam-se como personagens de ficção, abstraindo-se da câmara, dando-nos a sensação de que estar perante a sua vida sem artificialismos. Tão pouco há uma contextualização narrativa em voz off ou através de separadores. Tal como havia feito através da montagem de imagens de arquivo em Fantasia Lusitana, aqui as imagens falam por si, sem recursos a qualquer subterfúgio para além da edição.
Por outro lado, dentro da aparente abrangência de retratos, que vai desde uma escola de província onde se aprende francês, à romena que trabalha na vinha em redor de Vila Nova de Foz Côa, permanece o fascínio pelo universo feminino, que é uma imagem de marca de João Canijo ao longo de quase toda a sua filmografia. Também este Portugal - Um Dia de Cada Vez é um filme de mulheres, em que os homens aparecem como meros figurantes das suas história. Certamente há uma inquietação sobre a profundidade do universo feminino, mas talvez também haja neste caso a intenção de fazer sobressair a ideia de mátria, tão forte também no Portugal contemporâneo.
Imiscuindo-se na crise, em casos pessoais e talvez exemplares, num Portugal esquecido pelos grandes centros urbanos, Canijo e Moreira revelam que a crise chegou a este Portugal remoto décadas antes da troika, num sucessivo desinvestimento e consequente desertificação. Talvez este seja a mais importante ilação sociológica a tirar do filme.
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À partir de photos d’identité prises par la police politique portugaise pendant la dictature, Susana de Sousa Dias poursuit son travail commencé il y a quinze ans sur la possibilité de représenter une histoire refoulée, de rendre compte de tortures effacées. L’une des photos frappe tant elle sort du protocole judiciaire. Une mère tient son bébé sur les genoux. Son visage, de trois-quarts contrairement à la frontalité de rigueur, est flouté par le mouvement et à demi-caché par l’enfant. Ce punctum subjectif sur un document officiel contient la question centrale de ce film dont la bande-son est constituée des témoignages des proches d’un militant communiste assassiné : comment l’autoritarisme s’insinue-t-il jusque dans l’intimité d’une famille ? Les méthodes de la PIDE avaient la particularité de se fonder sur les valeurs salazaristes : la famille prévalant sur le citoyen dans l’organisation de la société, Alvaro, Rui et Isabel, les enfants d’Octavio Pato, étaient eux-mêmes photographiés comme prisonniers dans la cour ou au parloir. Fils de mères différentes, ils ne se rencontrent que tard dans leur enfance ; l’un ne « réalise que [s]on père existe » qu’à l’âge de 9 ans, l’autre n’a « jamais vu le bas de son corps » au parloir ; Isabel ne connaît sa mère qu’à l’adolescence. À mesure que d’autres figures émergent de l’ombre et que les archives d’État pallient ironiquement le manque de photos familiales, la cinéaste trouve une forme qui restitue au plus juste cette identité familiale généalogiquement, historiquement et physiquement fracturée. (Charlotte Garson)
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MUDAR DE VIDA, José Mário Branco, vida e obra é um documentário realizado por Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo. Trata-se de um retrato sobre a vida e obra do músico José Mario Branco, nascido em 1942, no Porto.
Desde o Estado Novo aos dias de hoje a sua voz e obra resistem. Amado por uns e temido por outros, as suas canções escritas há mais de 40 anos não perderam a actualidade. Ouça-se o protesto levado ao extremo no tema F.M.I., escrito em 79, canção maldita para os portugueses (proibida de ser emitida nas rádios por ordem expressa do autor). Seguindo os passos de Zeca Afonso, faz deste movimento de protesto um dos marcos mais importantes na arte e cultura do século XX, quer pela sua acção quer pelo seu efeito.
A rodagem começou em Abril de 2005 no concerto do seu último disco “Resistir é Vencer”. Durante estes anos, sem quaisquer apoios públicos ou privados, fomos filmando em Portugal e em França. Ensaios, gravações de discos, conversas, concertos serviram de ponto de partida para retratar o artista. 7 anos. Centenas de horas
De Camões a Natalia Correia, do erudito Fernando Lopes Graça às marchas populares, José Mário Branco reinventa a música portuguesa, abre espaço para novas vias como o Fado ou o Rap. Homem de ideais que acredita que esses mesmos ideiais, pouco se assemelham ao estado real das coisas. Aos 20 anos preso pela P.I.D.E exila-se em Paris, onde foi profundamente marcado pelo Maio de 68. Regressa a Portugal imediatamente a 25 de Abril de 74 onde viveu intensamente o P.R.E.C., a lutar pela mudança.
Músico, compositor, poeta, actor, activista, cronista, produtor musical, José Mário Branco é o homem dos 7 ofícios. Fala-nos de música, das suas convicções, da sua geração, do Estado Novo, da guerra colonial, da sua prisão e exílio. Não fosse ele o autor do tema “A Cantiga é uma Arma”, as suas canções como instrumento transformador da realidade mantêm-se desde a década de 70 actuais.
É preciso MUDAR DE VIDA!
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Carmen Miranda a été la première artiste brésilienne à sortir du pays et faire une carrière internationale. Née le 9 Fevereiro de 1909 à Marco de Canaveses - Portugal, de son vrai nom Maria do Carmo Miranda da Cunha, elle a à peine un an quand ses parents émigrent à Rio de Janeiro. Elle grandit au dessus du salon de coiffure de son père, à Lapa. A quatorze ans elle devient vendeuse en boutique, et c’est en chantant qu’elle y attire les clients.
Carmen est une battante… et une grande séductrice. Premier disque en 1929, premier succès l’année suivante. Sa carrière, d’abord en duo avec sa soeur, se met rapidement sur orbite. En 1936, elle obtient son premier grand rôle au cinéma dans Alô Alô Carnaval.
La vie de Carmen Miranda est un roman aux très nombreux chapitres, dont ses débuts modestes, son énorme carrière aux Etats-Unis, le plus gros salaire d’Hollywood, les amants célèbres…, mais aussi les impresarios véreux, les cadences infernales, l’alcool, les barbituriques, l’embolie à 46 ans dans sa propriété de Beverly Hills, et un demi million de personnes à son enterrement à Rio de Janeiro en 1955. Comme quoi la vie des stars mythiques, ça finit mal en général ?
Maria do Carmo Miranda da Cunha, mais conhecida como Carmen Miranda nasceu a 9 de Fevereiro de 1909 no Marco de Canaveses e faleceu a 5 de Agosto de 1955 em Beverly Hills, Califórnia, EUA.
Portuguesa de nascimento, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boemias, suas favoritas, e criou um personagem que seria uma representação do século 20.
Carmen foi a primeira artista multimédia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e actuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.
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Rédigé à 13:05 dans Cinéma, Histoire, Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Comment un gamin de 14 ans affronte-t-il la mort prochaine, et redoutée, de son grand-père ? Pour son premier film après de nombreux courts-métrages primés dans les festivals, Joâo Salaviza, réalisateur portugais de 32 ans, ne choisit pas la facilité. Tout en évoquant la dilatation de l’espace et du temps (entre les derniers jours et le décès du malade) vécue par le garçon un été à Lisbonne, le jeune cinéaste suggère, par les partis-pris de cadrage et le refus du sentimentalisme, la solitude et la détresse adolescente dans une société en mal de repères. « Montanha, un adolescent à Lisbonne » met au jour les bouleversements intimes engendrés par la disparition imminente d’un proche, tout en se tenant au plus près des épreuves traversées par son jeune héros. Au-delà de l’expérience individuelle de son personnage, le talentueux Joâo Salaviza nous rend perceptibles le désarroi profond, et les ressources intimes, d’une génération en perdition, dans un pays d’Europe en grande difficulté, le Portugal.
Isolement silencieux, déni de la mort
Allongé sur le flanc, le dos nu dans la pénombre d’une chambre aux rideaux tirés, un garçon saisi dans son sommeil par une caméra attentive en un plan prolongé, dans la moiteur d’un matin paresseux. L‘injonction à se lever formulée par la mère, venue s’étendre à ses côtés, provoque un léger déplacement du corps et un mutisme durable. Quelques plans plus tard, l’enjeu se précise. Le grand-père de David va mourir mais l’enfant ne veut pas le voir, dans tous les sens du terme. Lorsqu’il accompagne sa mère, et sa petite sœur, dans l’établissement de soins où le malade est hospitalisé, il reste à la porte de la chambre et prend la ‘tangente’ dès qu’il le peut.
Nous comprenons assez vite que l’adolescent subit aussi les conséquences de l’éclatement de sa famille. Les parents, séparés depuis un certain temps, s’évitent systématiquement. Le père, venu dans l’appartement en l’absence de son ex-femme qui passe ses nuits auprès du mourant, s’autorise à questionner son fils sur la présence éventuelle d’un nouveau compagnon auprès de sa mère. Dans la semi-obscurité de la salle à manger où il ne veut pas partager le poulet rôti apporté, David repousse les marques d’affection d’un homme qu’il appelle par son prénom tout en refusant de répondre à son interrogation. Instinctivement, il sauve sans peau en laissant les adultes entre eux, les parents à leurs histoires de couple désuni, le père à sa défaillance, et le grand-père à sa fin prochaine. Café Pédagogique
« Montanha» un adolescent à Lisbonne , film de Joâo Salaviza-sortie mercredi 4 mai 2016
Rédigé à 14:33 dans Cinéma | Lien permanent | Commentaires (0)
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Et Maintenant? est un journal filmé, une réflexion sur la survie au-delà de tous les pronostics mais aussi sur l'amour, l'amitié, le cinéma et le Portugal depuis la révolution jusqu'à la crise actuelle. Depuis vingt ans Joaquim Pinto vit avec le VIH et l'hépatite C. Exilé dans la campagne de Lisbonne avec son mari Nuno et leurs chiens, Joaquim a décidé d'arrêter toutes ses activités liées au cinéma pour suivre un nouveau protocole. Le Portugal lutte contre la crise et Joachim contre la mort.
"La campagne brûle et, dans les herbes, une limace se sauve aussi vite que possible, infiniment lentement... Les premières images de ce journal intime, tenu avec une petite caméra, nous parlent, métaphoriquement, de son réalisateur. L'incendie, dans la vie du Portugais Joaquim Pinto, c'est le sida, diagnostiqué en 1997 et qui l'oblige, quand il commence ce film en 2011, à entrer dans un protocole de soins expérimental extrêmement toxique. Dont l'effet sera peut-être d'une lenteur de gastéropode...
Face à l'urgence, filmer devient le premier secours : une manière de conserver la vie, de la garder en la donnant à regarder. Le cinéaste nous ouvre son coeur et ses pensées dans un geste de cinéma à la fois spontané et réfléchi : magnifique. Il nous montre le quotidien qu'il partage avec son compagnon, nous raconte ses souvenirs de cinéma, lui qui a travaillé, en tant qu'ingénieur du son, avec des réalisateurs passionnants. Il nous parle de son combat contre la maladie et de la crise économique où sombre le Portugal. Tout brûle, tout se consume, l'argent, la nature, la vie. La dureté, la violence sont bien là. Mais le film construit un barrage solide (comme sa durée, près de trois heures) pour regarder, aussi, ce qui est beau. En suivant son chemin solitaire, Joaquim Pinto dialogue avec le monde, animé par une curiosité insatiable pour les gens comme pour les livres, le savoir, la création. Porté vers tout ce qui ouvre le regard et attise les forces de l'esprit, il nous entraîne avec lui vers un émerveillement toujours possible."
Frédéric Strauss pour Telerama
Rédigé à 17:21 dans Cinéma | Lien permanent | Commentaires (0)
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A Uz, hameau montagnard du nord du Portugal vidé par l'immigration, subsistent quelques dizaines de paysans. Alors que la communauté se rassemble autour des traditionnelles fêtes d’août, le jeune berger Daniel rêve d’amour. Mais l’immuable cycle des quatre saisons et les travaux des champs reprennent vite le dessus…
Volta a terra pourrait être un hymne nostalgique au Portugal rural, il n’en est rien.
Ce premier film documentaire de João Pedro Plácido est un geste fort qui rayonne d’une beauté visuelle sidérante, une œuvre magique, hypnotique. Par-delà la rudesse des rapports, la dureté des mots, se dessine le portrait de Daniel, jeune paysan destiné à reprendre la lourde succession de la ferme familiale. Un adolescent entre deux âges, qui quitte la rive insouciante de l’enfance pour se construire en tant qu’homme responsable. Les gestes du quotidien, le rapport aux saisons, à la nature, aux animaux, le courage de ces derniers des Mohicans nous touchent droit au cœur. Dans la solitude montagnarde se dessine une épopée universelle en quête du bonheur, moments fragiles d’une rencontre lumineuse, mais bonheur éphémère malgré tout. La caméra virevolte autour des corps et des animaux, capture la lumière intérieure de cette communauté isolée qui lutte pour vivre et qui s’inquiète pour sa pérennité. Un véritable hymne d’amour cinématographique à la paysannerie d’aujourd’hui et un questionnement sur notre monde en pleine mutation. On adore.
Jean-Louis GONNET et Pascal TESSAUD, cinéastes membres de l’ACID
Rédigé à 09:41 dans Cinéma, Culture, Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (0)
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"Lisbonne été 1980. Deux sœurs de seize et dix-sept ans arrivent d’Angola pour fuir la guerre. Livrées à elles-mêmes,
Alda et Maria vont devoir apprendre à survivre sans argent, dans une banlieue grise et polluée de cette ville étrangère.
Avec la complicité d’autres Angolais, les deux adolescentes s’organisent une existence précaire. Cet exil va leur apprendre
à choisir leur destin en devenant des femmes fortes et dignes…"
Le 14 janvier en salle
MK2 Beaubourg, Sept Parnassiens et Espace Saint-Michel
Rédigé à 14:24 dans Cinéma, Emigration portugaise | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"Dezembro de 91: Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos. A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental.
«Pare, Escute, Olhe» é um documentário do realizador Jorge Pelicano sobre o que está a acontecer na linha do Tua, no quadro de uma região transmontana abandonada. O filme venceu seis prémios nacionais, incluindo Melhor Documentário Português no DocLisboa 2009 e o Grande Prémio do Ambiente no CineEco 2009, em Seia. Já está nas telas dos cinemas de Lisboa e Gondomar e brevemente no resto do país.
Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças. A falta de emprego e vida na terra leva os jovens que restam a procurar oportunidades noutras fronteiras. Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua é ameaçado por uma barragem que inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa.
É uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra. O povo ficou, isolado, no único distrito do país sem um único quilómetro de auto-estrada.
Tendo a linha do Tua como fio condutor, entre Bragança e Foz Tua, a obra de Pelicano comporta duas realidades: troço desactivado o e o troço activo. No primeiro, o comboio já não circula, os autocarros que vieram substitui-lo há muito que desapareceram, aldeias sem um único transporte público, isoladas.
No troço activo, o anúncio da construção de uma barragem no Foz Tua, em nome do progresso, encaixada num património natural e ambiental único, ameaça o que resta da centenária linha.
Assume-se como um documentário de reflexão e militante na defesa do património do Vale do Tua."
Rédigé à 10:55 dans Cinéma, Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"Maria José Silva nasceu em 1937, na Freguesia da Junqueira, Vila do Conde.
Casou-se em Lisboa e teve dois filhos. Mudou-se para o Porto quando o tio do marido lhes confiou a gestão da Queijaria Amaral. Foi nesta cidade que, há cerca de 30 anos, iniciou o seu percurso no cinema amador. Com a ajuda do filho mais velho, começou a escrever guiões e a filmar. Abria-se então caminho para títulos como "Os Velhos Não São Trapos", "Rosa da Felicidade", "Vida Sem Amor Não Presta", "Palheiro", "Mulheres Traídas", "A Mãe Que Eu Sempre Sonhei", entre outros. Para conseguir financiamento para muitas destas produções, organizou festas de casamento e baptizados na sua quinta, na Junqueira, onde também improvisou um estúdio de gravação.
Comerciante, escritora, humorista, cantora, actriz e cineasta, é uma artista de mão cheia. Em muitos dos seus filmes, é, em simultâneo, produtora, argumentista, realizadora, actriz, responsável pela banda sonora, pelo guarda-roupa, pela direcção de actores e pela direcção de arte. Com Maria José Silva, os filmes começam e terminam em si mesma." Pickpocketgallery
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Film de Lionel Baier (Suisse, France, Portugal), 2013, 84'.
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"O filme é uma porta aberta para uma aldeia de montanha chamada Adsamo. Constrói-se tendo as quatro estações como pano de fundo e conta-nos a história de um mundo perturbado pelas mutações do século XX, onde a memória dos seus habitantes não revela apenas as catástrofes que se abateram sobre Portugal, mas um século inteiro de misérias, de êxodos e de guerras."
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"Ida e volta, allers/retours. Comme le tournoiement de la jupe d’une danseuse portugaise, entrevu dans l’espace d’un film. Comme le voyage entre pays d’origine et pays d’exil ou le parcours entre les films de cette thématique. Deuxième communauté lusitanienne de France, Clermont-Ferrand a connu une forte immigration portugaise dans les années soixante. Trois générations ont partagé la vie des quartiers, des villages, des écoles et des entreprises. Se croiser ne suffit pas pour se connaître, le cinéma peut apporter une autre découverte mutuelle Lire la suite …
-Tous les films de l’hommage au Portugal
- Film d’ouverture en avant-première Chronique de la renaissance d’un village de José Vieira, tourné à La Roche Blanche. Erratum le film dure 122 min
- Carte blanche au festival Doclisboa de Lisbonne au Portugal.
- En quelle langue sonne la cloche ? Séance en partenariat avec la Semaine de la poésie, textes lus par Jacques Jouet, Marcia Figueiredo et un film de Philippe Costantini. + d’infos
- Soirée festive avec l’association Os camponeses minhotos, vendredi 29 nov. à 20h15 à la Maison du Portugal 15 rue E. Goumy. Tarif unique 20€, réservation indispensable 06 08 63 28 29. Au programme films, danse et musique autour d’un repas. +d’infos
- Séances avec l’association franco-portugaise Les Œillets de la liberté, fondée en 2004 pour célébrer la Révolution des œillets.
Samedi 30 novembre à 18 h - prog. 51 Séance en présence d’Inès de Medeiros, actrice et cinéaste, députée à l’Assemblée nationale du Portugal et d’Anna Glogowski, conseillère et directrice de Doclisboa 2007/2011, conseillère de programmes à l’unité documentaire de France 3. Le débat portera sur la conscience historique et la place de la culture au Portugal aujourd’hui. +d’infos"
Extrait du site Traces de Vie
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Curta metragem "perdoa-me"
Numa noite como tantas outras nas ruas iluminadas da cidade do Porto, Agostinho, um sem-abrigo vai-se aguentando, relembrando todos os dias aquilo que perdeu, por uma razão desconhecida.
Nesta noite encontra uma oportunidade de fazer algo diferente e importante para tentar mudar a sua vida e arranja uma forma original de pedir perdão e reaver o que perdeu.
Argumento: André Dias
Realização e Produção: André Dias e Joana Silva
Actores: Agostinho Magalhães, Karina May, Raquel Carvalho e Daniela Silva
Agradecimentos: Jorge Rocha, Henrique Fernandes e Cristina Lemos
Filmada nas ruas do Porto com uma Canon EOS 500D e Canon 50mm 1.8.
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"Comboio Noturno para Lisboa (no original, Nachtzug nach Lissabon) é um romance
filosófico de Pascal Mercier (pseudónimo de Peter Bieri[1]) publicado em 2004,
que retrata as viagens de um professor suíço de literaturas clássicas, Raimund
Gregorious conhecido por "Mundo", enquanto ele explora a vida de
Amadeu Prado médico Português que viveu durante o período ditatorial do Estado
Novo de António de Oliveira Salazar. Prado é um pensador cuja mente activa se
torna evidente numa série de reflexões coligidas e lidas por Gregorius."
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DIMANCHE 28 AVRIL 2013
À 17H
AU THÉÂTRE POPUL’AIR
36 RUE HENRI CHEVREAU PARIS 20
L'association
Mémoire Vive/Memória Viva propose
LA PROJECTION DU FILM DOCUMENTAIRE DE NADEJDA TILHOU
Portugal : août 1974. Dans une usine, derrière les machines délaissées, un petit
groupe de jeunes femmes entoure une équipe de la télévision portugaise. Les
ouvrières de la Sogantal occupent leur lieu de travail depuis que, le 12 juin, leur
patron a mis la clef sous la porte. L’une d’entre elles, une vingtaine d’années,
cheveux bruns, longs, l’air extrêmement sérieux, répond aux questions de la
journaliste : – «Et si le patron revenait, est-ce que vous seriez prêtes à reprendre le travail ?» – «Si le patron revenait… oui, mais… ce ne serait jamais plus comme avant.».
La lutte de la Sogantal devient emblématique de la « période révolutionnaire » portugaise.
Trente ans après, que reste-t-il ?.
Réservations obligatoires pour la projection : [email protected]
Consommations payantes
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Synopsis:
Uma antiga lenda Portuguesa diz que a prata atraí o raio de uma tempestade atraindo algo mau atrás dos espelhos das casa. Nesta historio um velho homem que vive numa pequena cidade comprou uma das primeiras televisões alguma vez produzidas. Ele acredita no progresso e recusa aceitar em velhas superstições.
Pelo contrário, a sua mulher e neta acredita que as lendas e superstições são parte da natureza e existem por alguma razão, ainda há monstros na era da Televisão?"
Álvaro Barbosa (director)
João Rema, Emma Svenson, José António Fonseca, Paulo da Rosária (production)
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Lʼexposition se propose de livrer certains secrets du cinéma dʼanimation tout en découvrant lʼunivers animé de Kali le Petit vampire, présenté dans le programme "Des rencontres monstres".
Lieux de l’exposition
Du 04/02 au 16/02 au Service Culturel de Gentilly, 58/60 avenue Raspail
Du 19/02 au 02/03 à la Médiathèque d’Orly, 1 place du Fer-à-cheval
L’exposition
Pour comprendre et suivre les différentes étapes de création de ce film dʼanimation, les croquis et dessins préparatoires ayant servi de base à la réalisation du film seront présentés, accompagnés du storyboard et de plusieurs photogrammes du court métrage. Le public pourra également découvrir le résultat de ce long processus de fabrication en assistant à la projection de la version finale du film.
Pour appréhender les différents phénomènes optiques qui régissent le cinéma dʼanimation depuis son invention, les visiteurs perceront les mystères des jeux dʼombres, de lumière et de décomposition du mouvement grâce à des jeux dʼoptiques à taille humaine. Ils pourront expérimenter le phénakistiscope, objet du pré-cinéma, tester leur persistance rétinienne ou sʼessayer aux ombres chinoises pour créer lʼillusion.
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Uma idosa temperamental, a sua empregada cabo-verdiana e uma vizinha dedicada a causas sociais partilham o andar num prédio em Lisboa. Quando a primeira morre, as outras duas passam a conhecer um episódio do seu passado: uma história de amor e crime passada numa África de filme de aventuras.
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Dia 19 de fevereiro vai ser projetado o filme “Le Consul de Bordeaux” sobre Aristides de Sousa Mendes, no Grande Auditório da UNESCO, em Paris, numa Gala excecional.
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A l'occasion de la reprise du Festival de Locarno, qui aura lieu au cinéma le Nouveau Latina, des films portugais sont programmés dans le cadre de cette reprise :
Mercredi 26.09
> 20h : A Ultima Vez Que Vi Macau de Joao Pedro Rodrigues & Joao Rui Guerra da Mata (2012, PT/FR, 82')
Jeudi 27.09
Programmes de courts métrages
> 21h15 : Corti d'autore
- Dizem Que Os Cães Veem Coisas de Guto Parente (2012, BR, 13')
- O Dom Das Lagrimas de João Nicolau (2012, PT, 27')
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"La cinéaste portugaise Susana de Sousa Dias, lauréate du Grand prix Cinéma du
réel en 2010 pour le film 48, propose une oeuvre qui explore les archives de la
mémoire collective de la dictature portugaise. Diplômée en peinture et en
cinéma, elle poursuit une recherche de doctorat sur les relations entre cinéma
et art contemporain en se focalisant sur les archives."
Découvrez Susana de Sousa Dias sur CINEMA DU REEL
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"Manœl de Oliveira est un des grands artistes de l'histoire du cinéma, auteur d'une œuvre d'une radicale modernité, éclectique, parfois excentrique, ne perdant pas de vue une dimension romanesque. Cette rétrospective intégrale est présentée à l'occasion de la sortie en salles de son nouveau film Gebo et l'ombre."
A la cinémathèque française du 6 septembre au 22 octobre
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Film documentaire portugais de Rui Simões, 1980, 131'.
L'Histoire du Portugal, d'avril 1974 à novembre 1975. Le Bon Peuple Portugais, constitué d'images d'archives, couvre une période cruciale de l'Histoire du pays. Film historique, il s'assume aussi comme un film militant. Rui Simões et son équipe sont à la fois spectateurs et acteurs, totalement engagés dans le processus révolutionnaire en cours ...
Le 26 mars à 18h00
Cinéclub Ciném'attack
Auditorium du Centre Michelet
3, rue Michelet
75006 Paris
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Projection du film "Portugaises d'origine" du réalisateur Serge Gordrey. A l'inicitative de l'association Mémoire Vive/Memória Viva, association ayant pour but de "recueillir et de transmettre la mémoire de l'immigration portugaise dans esprit d'échange et d'ouverture", cette projection est prévue le 18 février à 20H à l'Atelier du Passage (34 rue Henri Chevreau 75020 Paris).
à l’atelier du passage
34 rue Henri Chevreau 75020 Paris
Métro Ménilmontant, Pyrénées ou Jourdain - Bus 96 ou 26
entrée libre
20 h
apportez à boire et à manger
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"Aurora a travaillé chez moi dès son arrivée clandestine du Portugal en France, en 1970, à l'âge de 17 ans. Aujourd'hui, 40 ans plus tard, je la filme dans son village natal au cours d'un séjour de 15 jours au Portugal. Le film s'ouvre sur une conversation entre Aurora et son petit neveu Georges, 13 ans, qui lui confie ses premiers émois amoureux. Autour de cet échange apparemment banal, se jouent déjà des questions qui polarisent les rapports entre hommes et femmes et, de générations en générations, font peser une chape de plomb sur toute l'histoire de cette famille.
Suivant ce même mouvement, au cours des différentes rencontres entre Aurora et des membres de sa famille, se donne à lire un véritable roman familial, construit autour de la figure de pères absents, en raison de leur émigration économique.
Dans ce Portugal rural, économiquement fragile, c'est aux femmes qu'incombe de maintenir une cohésion familiale. Face à un père fantomatique, le rapport à la mère n'est pas simple non plus. Autour des différentes étapes du parcours de la vie d'Aurora, du mariage et du divorce, des questions du choix de retourner vivre Portugal ou de rester en France, se dessinent pour les nouvelles générations différents aspects d'un rapport complexe entre hommes et femmes nés d'une tradition ancestrale, mêlant culture, religion, croyances et superstitions."FINAVRIL
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"Já se encontra online o primeiro teaser trailer de “Florbela”, o novo filme realizado e escrito por Vicente Alves do Ó, uma biografia sobre a poetisa portuguesa Florbela Espanca. Produzido pela Ukbar Filmes, “Florbela” conta no elenco com Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo.
Vicente Alves do Ó, que começou por escrever argumentos para o cinema, estreou-se na realização com “Quinze Pontos na Alma” (2011) e vê agora a sua segunda longa-metragem a tornar-se numa das mais aguardadas do próximo ano. Ao assistirmos às primeiras imagens do trailer, ficamos estupefactos com a beleza das imagens e com o encanto dos movimentos. E isto é apenas um trailer! Entre a realidade e a fantasia a vida de Florbela Espanca, que morreu aos trinta e seis anos, irá ser contada através do olhar do cinema. O filme tem estreia marcada para o inicio de 2012." CINEMA7ARTE
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le 03 avril à 21h00
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