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"Eis o primeiro dicionário de emigrantês. Este dialecto – chamemos-lhe dialecto, criado de uma
forma involuntária pelos emigrantes portugueses não é um dialecto reconhecido, apesar de
muito falado pelo mundo fora. Chegou a hora de pôr fim a essa injustiça e, sem deixar de
promover a língua portuguesa, de homenagear esta cultura esquecida e menosprezada, porque
de origem pobre e discreta.
E porque a historia do emigrantês é intimamente ligada à historia da imigração, este projecto
também é uma oportunidade para agradecer aos nossos pais e avós, àqueles que, de uma
maneira ou de outra, nos deram esperança e futuro, sem esquecer nunca quem somos e de onde viemos.
Quaisquer que sejam as críticas linguísticas, históricas, sociológicas, que lhes possam ser atribuídas, eles merecem este sinal de respeito e de carinho. Sem querer, criaram.
Perdoem-se lhes, portanto, os erros cometidos numa língua que não era deles, e a qual foram
salpicando, numa lógica de apropriação da nova língua, uma dose de português da aldeia,
inventando assim um dialecto que tanto pode irritar os defensores da língua de Camões como
pode proporcionar gargalhadas a quem o sabe apreciar.
Sendo universal, o emigrantês não é único, apresenta variantes regionais respeitantes aos
países de acolhimento e integração. O dicionário que se segue diz respeito ao frantuguês, ou
frantuga, o dialecto da comunidade portuguesa de França - a primeira comunidade estrangeira
do país - que já conta com Portugueses ditos de terceira geração, também designados por lusodescendentes.
E foi precisamente desses luso-descendentes, de segunda e terceira geração que nasceu esta
iniciativa."
Ler mais e descobrir o Dicionario dos Portugueses de França no site http://frantugues.pt.vu/
e faça download
Rédigé à 19:10 dans Emigration portugaise | Lien permanent | Commentaires (2) | TrackBack (0)
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Rédigé à 20:52 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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"Jogam oito ou mais crianças, num espaço que tenha parede ou muro, embora estes possam ser substituídos por um risco desenhado no chão.
Uma criança, o “macaquinho chinês, posiciona-se junto ao muro, virada para a parede, e de costas para as outras, que estão colocadas lado a lado, a cerca de dez metros ou mais.
O macaquinho chinês bate com as mãos na parede dizendo: “Um, dois, três, macaquinho chinês”.
Enquanto este diz a frase, os outros avançam na direcção da parede. Mal o macaquinho chinês termina a frase volta-se imediatamente para os outros, tentando ver alguém a mexer-se. Quem for visto a mexer-se volta para trás até à linha de partida. Assim, as crianças só podem avançar quando o macaquinho chinês diz a frase, pois ele pode fingir voltar-se para a parede e olhar para trás, a ver se apanha alguém a mexer-se.
A primeira criança que chegar à parede será o próximo macaquinho chinês."
tiré du site http://jogosinfantis.no.sapo.pt/
Rédigé à 20:39 dans Jogos populares | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Rédigé à 20:21 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"En 1970, j’ai filmé la communauté portugaise du bidonville de Saint-Denis. Je la voyais en danger de mort, pourtant au fond d’une baraque, il y avait une mère et son enfant nouveau-né. Leurs regards amoureux ne m’ont jamais quitté. Vingt cinq ans plus tard, j’ai voulu retrouver “Les Gens des Baraques”, savoir comment ils avaient traversé ce temps."
Roberto Bozzi
C’est par le réseau communiste que Robert Bozzi retrouve peu à peu « ceux des baraques », relogés sur Saint-Denis ou retournés au pays après la démolition du bidonville. Sur les images de 1970, visages d’enfants graves et d’hommes las, portraits de groupes dans la fumée, la brume et la boue, Olga, Monsieur Diez, l’ancien coiffeur, Maria et Rico racontent aujourd’hui ce qu’était la vie quotidienne : les rats, la misère, les humiliations, les rires et la joie quelquefois, pour « faire du beau avec du moche ». Retrouvés eux aussi, Joual, alias René, le réfugié politique, qui a choisi de finir sa vie « chez lui » en France, et Maria Albertina, « la femme à l’enfant ». Son « nouveau-né au regard amoureux » est devenu maintenant un jeune homme, fraîchement émigré en Suisse, travailleur clandestin, exilé une fois de plus.
Doucha Belgrave
" Peu à peu “Les Gens des Baraques”, mené comme une enquête policière, devient un formidable document sur
la manière dont les immigrés des bidonvilles ont fait souche dans leur pays d’accueil..."
Libération - 16/12/95 E. Waintrop
voir extrait du film documentaire sur le lien d'ARTE
http://www.artevod.com/player.do?method=playSample&mediaId=5264
Rédigé à 20:10 dans Emigration portugaise | Lien permanent | Commentaires (2) | TrackBack (0)
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Rédigé à 20:08 dans Souvenirs | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Rédigé à 19:19 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Photo de Paulo Augusto Patoleia
découvrer son site http://www.paulopatoleia.com/index.html
Rédigé à 19:13 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Cristina Branco sera en concert à la Maison de la Musique de Nanterre le vendredi 1er février et au Théâtre des Champs-Elysées à Paris le lundi 17 mars
Rédigé à 09:42 dans Entre nous... | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Film de Antero de Alda http://www.anterodealda.com/
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Rédigé à 20:09 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (6) | TrackBack (0)
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Lorsque j'étais gamine je jouais au jeu des boutons avec mes petits camarades. Certains d'entre eux, profitant de l'absence des femmes, chipaient les boutons du linge qui séchait sur l'herbe près du lavoir. Je n'avais quand à moi pas à le faire car ma grand-mère me donnait régulièrement des boutons qu'elle retrouvait au hasard de ses rangements. J'en avais une sacrée collection !
Característica comum, à grande maioria dos jogos tradicionais, é a grande quantidade de variantes de um mesmo jogo.
Uma das variantes do jogo do botão consiste em lançar o botão contra uma parede, através de um toque do polegar, estando o botão apoiado no dedo indicador. Este jogo é praticado por rapazes em número variável, também podendo ser jogado individualmente.
Se o botão jogado ficar no chão a um palmo ou mais do botão adversário, entretanto já lançado, ganha-o. O jogo não tem tempo limite e vencerá quem no final tiver mais botões ganhos.
texto tirado do site http://agvcastroverde.drealentejo.pt/jogostradi/index.htm
Rédigé à 20:56 dans Jogos populares | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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No encalço do Padre Fontes (eu haveria de o encontrar uma hora depois, na Capela da Senhora dos Remédios, em Mourilhe), o encontro com o casal Manuel e Teresa Rito, numa tarde solarenga de domingo. A meio da conversa, aparece esse homem da direita e cumprimenta-me demoradamente…
—Então você conhece o fotógrafo? —pergunta Manuel Rito com ar de troça...
—Não conheço eu melhor outra coisa! —responde, sem me largar a mão.
—Não me lembro — disse eu. —Acho que você deve estar a fazer confusão.
E o homem, num largo sorriso, fitando-me olhos nos olhos:
—Já somos amigos há muitos anos!
—Seja! —condescendi.
Virtudes duma boa bebedeira...
site do Antero http://www.anterodealda.com/
Rédigé à 20:41 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (3) | TrackBack (0)
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Arrivée 8ème dans le classement. Un des meilleurs scores pour le Portugal...
Rédigé à 20:34 dans EUROVISION | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"Duas velhinhas muito velhinhas,de Pitoes das Junias" fotografia de Antero de Alda http://www.anterodealda.com/
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"Pitões (Santa Maria das Júnias) é a capital do turismo Barrosão. É também a capital do Parque Natural do Gerês.
Pitões das Júnias é uma aldeia situada a cerca de 1200 metros de altitude, no norte de Portugal, dentro do Parque Nacional Peneda-Gerês, na região de Barroso, Trás-os-Montes. Faz parte do Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real.
Fica próximo a Chaves a leste e Braga a oeste. A distância até a cidade do Porto é de aproximadamente 140 km. Do Aeroporto de Pedras Rubras, a distância é de 133 km, percorridos em 2 horas e 10 minutos.
A sua origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, entre os séculos IX e XI.
A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no Inverno e a consequente imigração contribuíram para que a aldeia conservasse a sua pequena população e o característico aspecto medieval. As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início nos anos 90, ao turismo ecológico na região. Turismo esse que cresce nos meses de Verão com a chegada dos seus descendentes, vindos principalmente do Brasil e da França."
lire la suite sur le site http://www.pitoesdasjunias.com/inicio.html
Rédigé à 17:46 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (2) | TrackBack (0)
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Une des specialités du Nord du Portugal étant sa charcuterie, très prisée à travers le pays.
Pour celles et ceux qui souhaiteraient déguster "choriças", "alheiras" ou "morcelas" , un rendez annuel a ne pas manquer : "Feira do Fumeiro" de Montalegre.
Voir photos de Ricardo Moura sur http://www.cm-montalegre.pt/showNT.php?Id=714 de la Foire de janvier 2008
Rédigé à 14:06 dans Gastronomie | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Rédigé à 22:07 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Photos de Jean Jacques Horel, un amoureux de Tras-os-montes ....
"photos réalisées àTras Os Montes (en montant vers Deilao, Guadamil) réalisées dans l’heure de midi quand les femmes « bien installées » sur leur âne conduisent au champ les vaches qui ont passé la matinée à l’étable. Sur d’autre photos, on les voit avec la mule qui suit tranquillement derrière accompagnée du chien qui ferme la marche…………. Un protocole bien « huilé » qu’on reproduit au fil des jours……….." J.J. Horel
Rédigé à 21:19 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"delineava-se uma área, normalmente um grande círculo, em terreno relativamente mole. Depois, cada jogador, na sua vez, munido do seu prego (altos, de barrote) começava por conquistar um «território». Podia ir avançando lançando o prego e criando uma linha imaginária. A distância entre cada lançamento nunca podia ser superior ao tamanho do pé do jogador. Sempre que o prego não espetasse no terreno, o jogador perdia a sua vez e dava-a a um dos adversários. Ganhava quem conquistasse a totalidade do círculo previamente definido."
Rédigé à 20:09 dans Jogos populares | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Rédigé à 19:56 dans Entre nous... | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Rédigé à 21:33 dans Télévision | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Ingrédients pour 4 personnes
- 1 gigot d'agneau
- 80 g de beurre ramolli
- 2 oignons coupés en rondelles
- 1 dl de vin blanc
- 2 dl de bouillon de boeuf
- 6 belles pommes de terre
- huile à friture
- 2 oeufs
- 100 g de chapelure
- sel
Préparation
Étaler les rondelles d'oignon au fond d'un plat à four. Préchauffer le four à 200ºC.
Saler la viande et l'enduire de beurre. Poser le gigot sur les rondelles d'oignon. Arroser avec le vin blanc et le bouillon. Enfourner pendant 40-50 minutes. Arroser de temps en temps avec le jus de cuisson.
Éplucher les pommes de terre et les couper en frites. Bien laver et égoutter. Frire et égoutter sur du papier absorbant.
Retirer le gigot du four et le passer dans les oeufs battus, puis dans la chapelure. Remettre au four pendant encore 15 minutes, jusqu'à ce que le gigot soit doré.
Dresser dans un plat de service et napper avec le jus de cuisson. Servir avec les frites et une purée de légumes verts.
Tasca da Elvira http://tascadaelvira.blogspot.com/
Rédigé à 21:30 dans Gastronomie | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"A freguesia de Solveira fica situada no concelho de Montalegre, junto à Serra do Larouco, próximo da raia espanhola.
Dista cerca de 10 Kms da sede do Concelho, e é vizinha das freguesias de: Vilar de Perdizes (3 kms), Santo André (2,5 kms), Gralhas (3 kms), Sarraquinhos (3 kms).
Tem uma área aproximada de 12,3 kilómetros quadrados.
A origem do seu povoamento remonta a idades muito recuadas, não exatamente identificadas.
Os seus achados arqueológicos fazem-nos remontar até a Idade do Bonze.
Em 1961 foram aqui encontrados quatro objectos de bronze: um machado talão, duas pontas de lança e um instrumento em forma de garfo de trinchar, que se crê ser único em Portugal.
Ligado à história de Solveira ainda o Castro de Soutelo, de que restam vestígios de muralhas de pedra e terra miúda.
Próximo deste Castro foram encontrados restos de cerâmica, alicerces de casas e ruínas de edifícios.
“Cidadonha” terá sido o nome de uma povoação extinta que se localizava junto ao Castro. A tradição houve por bem chamar a Soutelo de “cidade”. A verdade é que, junto ao Castro, existiu seguramente povoação.
De destacar ainda os sítio de Pai Mantela, Antas e Moínhos da Gola, onde se demoraram velhas civilizações.
O nome de Solveira terá provindo do latim “sorbaria”, que significa sorveira.
No século XIX (1801) aparece inserida na honra de Vilar de Perdizes. Em 1849, passou a pertencer ao concelho de Ervededo, passando mais tarde a integrar o Concelho de Montalegre, a que hoje pertence."
texto tirado do site da Junta de Freguesia de Solveira http://www.patrimonio-turismo.com/juntas/zoom.php?identifx=1994
ver tambem o blog http://vivasolveira.skyrock.com/ para descobrir a Aldeia.
Rédigé à 18:43 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Ce petit film documentaire sur la région de Montalegre est très parlant, prenez le temps de le regarder et évadez vous en terres de Barroso....
Rédigé à 11:41 dans Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Adriano Correia de Oliveira (1942-1982), militant du Parti Communiste Portugais (P.C.P.), était connu pour son engagement dans la lutte anti-salazariste, notamment depuis 1963 et sa mise en chanson des vers de Manuel Alegre, "Trova do vento que passa". Dans un album plein de cette ferveur engagée intitulé "Cantaremos" (Nous chanterons), parmi lesquelles on trouve les fameuses "Canção com lágrimas" ou "Fala de um homem nascido", il intégra en 1970 ce Chant de l'émigration, "Cantar de emigração".
Le texte de cette chanson fut écrit par la poétesse galicienne Rosalía de Castro (1837-1891), puis traduit par le musicien portugais José Niza dans les années 1960. Les vers originaux en étaient : Este vaise i aquel vaise,/etodos se van:/Galicia, sin homes quedas/que te podan traballar./Tes, en cambio, orfos i orfas/e campos de soledad; e pais que non teñen fillos/e fillos que non tén pais./E tes corazóns que sufren/longas ausencias mortás./Viudas de vivos e mortos/que ninguem consolaré.» (Livre IV de Follas Novas).
En 1970, année d'enregistrement de la chanson, 183 000 personnes s'échappaient du petit rectangle à beira-mar plantado, de sa dictature et de sa misère. La chanson est un appel à l'aide, et un cri de douleur. Par les temps qui courent, il est bon de rappeler que l'émigration est un évidement, une rupture pour ceux qui partent et aussi pour ceux qui restent."
Rédigé à 20:02 dans Emigration portugaise | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Rédigé à 19:59 dans EUROVISION | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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"O Salto" signifie le saut. C'est un mot qui porte en lui l'histoire des émigrés portugais partis clandestinement vers le nord de l'Europe dans les années 60."
"Un Portugais sur dix vit aujourd'hui en France. Qui imagine, en voyant cette communauté si discrète, la véritable odyssée, parfois le drame que fut leur passage vers la France ? Les Gens du Salto, c'était des milliers et des milliers de portugais fuyant la misère, la guerre et la dictature de Salazar. Des villages entiers qui se sont vidés dans le secret et la peur."
Découvrez les photos et extrait du film "Gens du Salto" de José Vieira sur le site http://www.lahuit.com/catalogue/FR/HISTOIRE/001/display_film/
Rédigé à 22:08 dans Emigration portugaise | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Rédigé à 20:12 dans Souvenirs | Lien permanent | Commentaires (7) | TrackBack (0)
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Elle a quitté le Portugal à 19 ans, avec deux filles du village, et un passeur, qu’elle avait payé 5000 escudos. C’était beaucoup d’argent pour l’époque.
Après une longue marche, elles firent une partie une bonne partie du trajet en train, vers Paris.
Arrivées à la frontière d’Hendaye, deux d’entre elles ont été prises par la police des frontières. La seule à poursuivre son chemin s’était cachée sous un des sièges passagers.
Les deux autres jeunes filles furent contraintes à descendre du train et emmenées à la douane.
Elles ne comprenaient ni parlaient le français. Pas simple.
La police eut à leur égard un comportement bienveillant. Après avoir décodé leur identité et où elles allaient, ils accompagnèrent la plus jeune au domicile de la famille, qui résidait un peu plus au sud d’Hendaye. L’autre resta à la douane jusqu’au lendemain.
Durant la nuit, les policiers n’ urent de cesse de quémander auprès des voyageurs qui passaient la frontière, un peu de nourriture pour la petite portugaise qu’ils « hébergeaient » momentanément.
Ainsi, elle put manger et se reposer jusqu’au lendemain.
Le lendemain, on donnaient à la jeune portugaise un passe qui lui permettrait de traverser le territoire en toute sécurité, et la laissèrent de nouveau livrée à elle-même.
La voilà repartie, seule, ne sachant où aller, avec en poche un passe, l’adresse de son amoureux griffonné sur un bout de papier et quelques escudos.
Soudain, elle décrypta sur une façade le mot « Banque » presque comme en portugais « banco ». Elle rentre et sans savoir comment, elle parvient à échanger ses escudos contre des francs.
Elle repris sa route à la recherche du train qui l’amènerait à Paris, mais comment faire ? Où aller ?
Soudain, elle aperçoit ce qui lui semble être la Gare, et par chance elle y retrouve son passeur qui les cherchait désespérément depuis la veille. Une des trois filles était sa petite sœur.
Après avoir expliqué au passeur ce qui s’était passé, celui-ci s’engagera à l’emmener lui-même dés le lendemain chez son père, qui l’attend.
En attendant elle sera gracieusement hébergée par la famille du passeur.
Elle arrivera enfin chez son père le lendemain, l’amoureux viendra la rejoindre, enfin.
Cette histoire, c’est le parcours de grand nombre d’émigrés, c’est aussi l’histoire de ma mère.
Rédigé à 16:14 dans Emigration portugaise | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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Rédigé à 12:52 dans Entre nous... | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
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