Rédigé à 13:48 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Je ne suis pas un artiste comme Picasso l'étais ... juste un homme curieux qui joue avec de l'argile. Mais les gens diront de moi si je suis un vrai artiste."
João Ferreira était au chômage il y a neuf ans et a commencé à jouer avec l'argile pour passer son temps. Il a fini par tomber en amour de cet art traditionnel au Portugal : l'artisanat de Barcelos.
Cela l'a aidé à se remettre de cette vie apathique, car depuis, il consacre 16 à 17 heures de son temps à ses créations, moulage, séchage, mise au four, peignant et en regardant ses pièces chaque jours avant d'aller au lit.
Rédigé à 12:35 dans Découverte_, Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
C’est un projet audiovisuel hybride qui compile à la fois les recherches et documentation de Rosa Pomar, autour du cycle traditionnel de la laine au Portugal, ainsi que le travail de Tiago Pereira, qui crée des documentaires vidéo en temps réel.
Ce travail prétend, à partir de divers registres documentaires culturels d'une région, en particulier ce que nous pouvons qualifier de patrimoine incorporel et immatériel - la tradition orale et les processus contenus dans le cycle de la laine - de créer à la fois, non seulement un canal de fichier vidéo qui peut être vu à travers le vimeo et facebook, mais aussi un événement unique sur la forme d'une performance visuelle, où ces mêmes fichiers sont utilisés et mélangés en temps réel de façon à produire une réflexion sur un patrimoine peu exploré artistiquement, ainsi que les concepts culturels de la tradition et la contemporanéité.
Rédigé à 12:20 dans Povo portugues, Télévision | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 12:10 dans Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
" Douro, répétition, mémoire" nous fait voyager à travers des lieux, des personnes et des coutumes. C’est un essai sur l'imaginaire, sur le thème de la nostalgie, et les souvenirs. Éveille des sensations. C’est la mémoire de quelqu'un et aussi de nous tous. Celle du Douro.
Rédigé à 11:23 dans Nostalgia, Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 10:39 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
La "Ribeira" quartier touristique de Porto face au Pont Eiffel, plusieurs parcelles de jardins ont été mis à la disposition de la population Agenda 21 oblige, le projet "Horta a Porta" compte des dizaines de jardins dans Porto .
C'est une façon d'occuper son temps de retraite, faire des légumes pour la consommation quotidienne une façon de pallier à la crise économique.
Rédigé à 16:19 dans Découverte_, Povo portugues, Voyages | Lien permanent | Commentaires (1)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 14:49 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
LAVADEIRA - Mulher que lava a roupa caseira, sua ou alheia, em tanques, poços, rios, lavadouros. No princípio do século, eram muito frequentes as lavadeiras, que vinham a Lisboa buscar e trazer a roupa às freguesas; eram geralmente de Caneças e Loures e andavam com grandes trouxas à cabeça; tratavam-nas por saloias e vinham em grandes galeras, por exemplo até à Estalagem dos Camilos, na Rua do Amparo. Daí seguiam a pé para diferentes casas. A roupa distinguia-se por marcas que cada possuidora lhe punha : ou as iniciais ou as pequenas estrelas, flores, ilhós, bolas a cheio, etc.
A roupa pode ser lavada sem barrela ou com barrela.
Para saber mais, clique aqui.
http://etnografiaemimagens.blogspot.fr/
Lavadeiras de Mafamude
(Cliché do distinto fotógrafo amador, do Porto, sr. Eduardo Paulo)
Ilustração Portugueza - 15 de Junho de 1914
Água tranquila - Lavadeiras num rio de Portugal
(Cliché do distinto fotógrafo sr. Domingos Alvão)
Ilustração Portugueza - 22 de Junho de 1914
A Lavadeira de Vizela
(Cliché do distinto amador fotográfico sr. Luiz Osmundo Toulson)
Ilustração Portugueza - 2 de Março de 1914
Rédigé à 12:13 dans Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 13:47 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Num contexto social dominado pelos homens, a mulher varina destacou-se pela liberdade de linguagem e forma de ser, numa sociedade fechada e conservadora. As varinas de Lisboa surgiram em meados do século XIX, vindas sobretudo do distrito de Aveiro, de concelhos como Murtosa, Estarreja e Ovar, terra de onde lhe vem o nome.
De manhã cedo apregoavam o peixe comprado na lota e percorriam a cidade, vendendo o peixe de porta em porta, de pés descalços e canastra à cabeça. E assim as varinas tornaram-se numa imagem icónica de Lisboa.
Nesta exposição estão patentes relatos de quem cantou pregões pelas ruas de Lisboa, com a canastra do peixe à cabeça.
Data de Início: 31 Janeiro 2015
Museu de Lisboa - Largo de Santo António da Sé, 22 1200-199 Lisboa
Rédigé à 18:11 dans Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 16:10 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Eduardo da Costa Teixeira Pinto nasceu na freguesia de S. Gonçalo, Amarante, em 1933.
Começou a tirar as suas primeiras fotografias profissionais em 1950, tornando-se expositor desde 1953 em vários salões de fotografia nos cinco continentes.
Foi membro activo de diversas comunidades de fotógrafos, nomeadamente «Associação Fotográfica do Porto», «Grupo Câmara» (Coimbra) e «Associação Fotográfica do Sul» (Évora).
Herdou do seu pai — também fotógrafo — o prazer de fotografar. A sua longa experiência de toda uma vida e o seu olhar poético sobre a realidade fizeram de si um dos melhores e mais galardoados fotógrafos portugueses do século XX. A sua obra aborda diversos temas, com destaque para a Natureza e a figura humana, que tão bem soube conciliar.
Com fotografias como «Rodopio», «Igreja de S. Gonçalo», «De Regresso», «Tema de Pintores», «Matinal» e «Quietude», entre outras, obteve inúmeros prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960) — uma das mais altas distinções a nível nacional.
Falecido em 2009, Eduardo Teixeira Pinto era avesso a homenagens e distinções. Deixou um espólio fotográfico de valor incalculável, de que faz também parte uma vasta colecção de máquinas fotográficas, algumas das quais dignas de catalogação museológica."
Antero de Alda
Le site du photographe Eduardo Teixeira Pinto
Exposição "O prazer de fotografar" na Casa Municipal da Cultura de Seia, de 6 de Janeiro a 27 de Fevereiro.
Rédigé à 14:38 dans Culture, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 13:48 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Depois de quatro anos imparáveis em torno da música portuguesa nas suas mais variadas expressões, com mais de um milhar de projectos registados em mais de 1800 vídeos, depois de mais de uma dezena de documentários realizados e de ter vencido um prémio Megafone, de ver um disco editado pela NOS Discos e de manter um programa semanal na Antena 1, o realizador Tiago Pereira traz ao grande público a série documental «O Povo Que Ainda Canta», desta vez em formato televisivo, na RTP2. Esta série de 26 episódios é uma produção da Música Portuguesa A Gostar Dela Própria (MPAGDP) e vai estrear no dia 8 de Janeiro de 2015, quinta-feira, às 22h45.
«O Povo Que Ainda Canta» surge na sequência dum trabalho extenso de realização de documentários que mostram várias facetas da música portuguesa através dos seus protagonistas. De Norte a sul do país, Tiago Pereira e a equipa da MPAGDP partilham a criatividade dum povo que não quer ser esquecido. Esta série documental, que é um trabalho de autor, está ligada a um canal de vídeos online que desde há 4 anos divulga práticas expressivas que se mantêm vivas, que não pertencem só ao passado e que têm sido registadas nos contextos onde acontecem, sem encenações.
Mogadouro, Dão-Lafões, Ribatejo, Gouveia, Baixo Minho, Baixo Alentejo, Douro, Porto ou Miranda, sem esquecer os arquipélagos da Madeira e Açores, entre outras regiões, são alguns dos territórios por onde tem passado a MPAGDP e que são agora palco dos episódios de «O Povo Que Ainda Canta», por entre milhares de quilómetros percorridos com o equipamento na bagagem.
Com “O Povo que Ainda Canta” começamos a conhecer as vidas de quem se dedica a instrumentos específicos, como as gaitas-de-fole ou os adufes, seja a tocar ou a construí-los, e de quem mantém viva a tradição das danças de matriz rural. Ainda haverá três episódios específicos: um centrado no canto polifónico da Beira Litoral; outro que será evocativo de Adélia Garcia, que sempre teve um papel importante no trabalho recente de Tiago Pereira; e um terceiro episódio que divulga as histórias da MPAGDP, não só como associação cultural mas como conceito.
Os 26 episódios desta série documental são contados por quem vive todos os dias nos contextos retratados, são os próprios protagonistas que dão a voz a cada episódio e é a música que é devolvida às pessoas. Ainda assim, nalguns episódios, há uma contextualização dum investigador que estabelece ligações entre as práticas expressivas e o enquadramento histórico.
A série poderá ser vista às quintas-feiras, às 22h45, mas terá sempre reposição no sábado seguinte, às 12 horas, na RTP2.
Rédigé à 18:16 dans Musique, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 17:52 dans Povo portugues, société | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Em 1997 o PÚBLICO fez reportagem sobre os dois últimos habitantes da aldeia de Drave, Em Arouca MÁRIO MARQUES/ARQUIVO
"Uma montanha do tamanho do Homem" é um documentário que nos dá a conhecer Drave, uma aldeia desabitada em Portugal muito peculiar: o acesso só é possível a pé, não há traços da modernidade, e praticamente não há comunicações. Ainda assim, todos os anos, milhares de pessoas escolhem passar por este lugar...
Esta é uma viagem ao interior mais profundo. Ao interior do país, da memória, da consciência, da humanidade, e ao interior de cada um. Na procura de chegar às razões que fazem da Drave um local tão especial, mágico e marcante na vida de quem por lá passa.
Drave é uma aldeia desabitada onde o acesso só é possível a pé e onde não há traços da modernidade: não tem eletricidade, não tem telefone nem rede de telemóvel e o dinheiro e o tempo não têm valor. O que tem de peculiar essa aldeia, para além da sua beleza, é que no início do séc. XXI um grupo de jovens escuteiros decidiu começar a recuperar a aldeia, e hoje cerca de 1/3 da aldeia já está reconstruída. Este documentário dá-nos a conhecer este lugar, procura perceber o que leva a que tanta gente o procure, a importância crescente que tem vindo a assumir no âmbito do movimento escutista a nível mundial e o porquê dos jovens irem para lá voluntariamente, com tão poucas condições, para reconstruir um local ao qual não têm, à partida, qualquer ligação.
Rédigé à 16:25 dans Découverte_, Povo portugues, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Ilda ou a Morte de Uma Casa" é um docufilm experimental pela Binaural / de Nodar, coordenador Luis Costa, em memória de Ilda Gomes Duarte, que faleceu em fevereiro de 2012, tia, amiga querida e o última habitante da casa de familia Gomes da Costa do século 19 em Nodar (São Pedro do Sul, Portugal).
O filme é construído em torno de duas entrevistas realizadas com Tia Ilda : uma em 2009, onde ela relata os seus dias felizes enquanto jovens, no período do Carnaval, onde todos os habitantes se vestiam com roupas do sexo oposto ; e a segunda, feita no final de janeiro de 2012, apenas cinco dias antes da morte de Ilda, onde seu sobrinho Luis Costa a questiona sobre os seus avos comuns, nomeadamente pertencentes à casa de Gomes da Costa em Nodar.
Todo o filme foi gravado dentro e ao redor da casa da família Gomes da Costa em Nodar, onde Ilda viveu seus últimos anos de vida, uma casa da qual o destino será marcado com a morte de sua ultima habitante, sendo metaforicamente dissolvida por três elementos tão presentes em Nodar : fogo, vento e água.
Rédigé à 14:45 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 16:49 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 16:58 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
“A Casa da Bôxa é o nome da casa dos meus pais. Durante várias gerações albergou uma família conhecida pelos seus costumes estranhos: eram sonhadores, escritores, professores, músicos. O meu avô construiu uma escola nesta mesma casa, onde há 80 anos ensinou a ler os primeiros homens na aldeia. Desde que me lembro, os meus pais têm reconstruído as suas ruínas, todos os anos um muro novo.
Na Bairrada ainda se usa a expressão “parece que és da Bôxa!” para dizer “pareces doido!”
Après près d'une décennie à l'étranger, la chanteuse Magda Mendes décide de retourner "à la maison" pour écrire et enregistrer sa musique. Elle voyagea jusqu’au village de sa mère (Bairrada, Portugal) emmenant avec elle un groupe international de musiciens et cinéastes. Dans l'ancienne école primaire du village, fermé par manque d'enfants, a été monté un studio d'enregistrement temporaire. Au cours de cette résidence temporaire de deux semaines, est né l’album et le documentaire la « Casa da Bôxa. »
” O lindo edifício da escola primária foi perfeito para trabalhar: solo fértil para inspirar, criar, chamando-me através do eco de risos de crianças .”
Após 8 anos a viver no estrangeiro, senti um forte desejo de voltar a esta aldeia e de partilhar a história dos que se sentem diferentes da maioria e são por isso chamados de “doidos”.
Casa da Bôxa é um tributo a todos os Bôxas deste mundo.” Madga Mendes
Ver mais
Rédigé à 13:32 dans Musique, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Esta série documental de vídeos tem como objectivo fazer-nos refletir, pensar sobre o tipo de sociedade em que vivemos, para onde caminha o mundo que estamos a construir. Pensar se respeitamos suficientemente os nossos idosos, se os fazemos sentirem-se úteis, se queremos aprender com eles o que não podemos aprender com mais ninguém e em mais lado nenhum.
Um dia, também eles foram jovens. Um dia, também nós seremos velhos.
Rédigé à 18:16 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Foi inaugurada dis 26 de outubro a exposição "Rugas" de Carlos Pedro que vai estar aberta ao publico até dia 25 de Janeiro 2015, na Junta de Freguesia - Alverca da Beira / Bouça Cova.
"A conversa, a merenda, a festa, a feira, a melodia que sobe, são alguns dos espaços de ilusão programada em que se opera o lifting das rugas. Remédios para uma doença sem cura que se chama idade. Rugas do corpo a dobrar-se para dentro, rugas da alma a encarquilhar, até que Deus queira"
Joaquim Igreja
(...) As rugas são os sinais inescapaveis do tempo, as gelosias por onde espreita uma suprema dignidade. Mas esta mostra memoravel diz-nos também algo de novo : que as rugas são tambem as comissuras onde o tempo se esconde, as guaritas onde, como sentinelas, vigiamos a eternidade"
Antonio Godinho Gil
Rédigé à 17:35 dans Culture, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (1) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Timelapse vidéo de l'exposition "Saudade Levada ao Peito", un projet de Helena Flores sur les femmes qui portent des médaillons de deuil avec des photos de leurs proches décédés. Ce travail produit par elle-même et l' Association culturelle Bind’o Peixe, consistait en une exposition de 18 portraits imprimés sur tissus surdimensionnés et exposés aux balcons de l'Avenida Dr Carlos Ferreira Pinto, la Caxinas, entre 9 et 31 Août. 2014. Cette expo a été parrainé par DigiLabel (impression) et la Mairie de Vila do Conde.
Rédigé à 15:58 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
On pourrait croire que ça n'a pas d'importance, que le monde n'a pas de frontière, et que les préjugés sont tombés. Et pourtant, a une époque où les préoccupations premières devraient être écologique et humaines, on continue d'agiter le drapeau du nationalisme ....
Poderemos crer que isso nao importa, que o mundo jà nao tem fronteiras, e que os preconceitos caíram. E portanto, numa época onde as preocupações deveriam ser ecológicas e humanas, continuamos de levantar a bandeira do nacionalismo ...
This movie was made during the first International Kino Kabaret of Lisboa 2014 in the Adamastor Studio.
Director, shooting, music : Paulo Rodrigues
Actors : Boris Ravaigne & Nuno Crespo
Rédigé à 19:38 dans Povo portugues, société | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Em Bucos (Concelho de Cabeseira de Basto - Distrito de Braga) teima em persistir o trabalho da lã. É verdade que já não há pisões para pisoar a lã e já não se fazem capuchas, mas as mulheres de Bucos continuam a fazer mantas, meias e outros artefactos que conquistam a atenção dos forasteiros.
Nos últimos anos, a Junta de Freguesia de Bucos, com o apoio da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, tem vindo a incentivar o trabalho da lã. Na sede da Junta existem teares, lã e espaço para o convívio de dez mulheres, que, por gosto, se reúnem todas as 5.as feiras à tarde, para pôr a conversa em dia e para se dedicar à lã – lavar, secar, esguedelhar, cardar, emanelar, fiar, ensarilhar, dobar, encher canelas, tecer e tricotar."
Em 2010 um grupo de jovens da área das Artes, passou uns dias em Bucos tendo fotografado e filmado o trabalho destas mulheres (João Gigante, Miguel Arieira, Fábio Santos, Ana Castro e Susana Lage).
Produção: Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto Realização: Fábio Santos Apoio à realização: Ana Castro; José Gigante; Miguel Arieira; Susana Lage Coordenação: Isabel Maria Fernandes
Rédigé à 12:35 dans Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Découvrir Porto à travers ses gens, de ces visages croisés au detour d'une rue...
l'âme de cette ville n'est pas que dans ses vieilles pierres...
Rédigé à 10:46 dans Povo portugues, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Lurdes Pais Valente
Rédigé à 20:42 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 20:28 dans Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Une légère brise souffle sur la ville de Lisbonne.
Le Tage s’écoule, imperturbable, vers l’Atlantique.
J’entends des voix qui résonnent le long des murs recouverts d’azulejos. Elles parlent une langue chaude et douce, qui se plisse, se recroqueville, puis se déroule. Les sonorités latines décorées d’arabesques sont chargées de la mélancolie et de la détermination qui accompagnèrent il y a tant d’années le départ des caravelles.
C’est l’histoire d’un peuple qui ne cesse de partir.
Une identité qui se vit comme déterritorialisée.
Par leurs découvertes, les marins lusitaniens ont « offert le monde au monde ». Orgueil d’un petit peuple qui cherchait la gloire pour exister. Mais funeste destin de ces contrées nouvelles, quand la traite négrière devint la principale finalité de ces aventures.
Le regard perdu vers l’horizon, je pense apercevoir de nouveaux mondes, et je me demande ce qu’il est advenu des caravelles.
J’entends encore ces voix, cette langue qui est comme le remous des vagues.
Ils sont nombreux, finalement, à la parler : Portugal, Brésil, Angola, Cap-Vert, Guinée-Bissau, Mozambique, São Tomé-et-Príncipe, jusqu’au Timor Oriental. Dans tous ces pays, aux cultures si variées, ils parlent cette langue qui, comme la mer, berce l’âme. Toutes ces anciennes colonies, au passé si humainement tragique, enrichissent de leur culture toute une communauté lusophone.
Finalement, c’est avec cet héritage que les caravelles sont revenues. Car du malheur de ces anciennes colonies est né un métissage culturel passionnant, et transcontinental. Le Brésil en est un exemple étonnant. On retrouve dans sa musique toute l’influence des rythmes africains, de la langue portugaise, des traditions indigènes.
[Le Canto das Três Raças, chanté par Clara Nunes, illustre très bien le mélange culturel du Brésil]
Curieusement, cet aspect musical de la lusophonie est très présent en France. L’attrait des Français pour les musiques du monde en est une raison probable. Que l’on songe au succès d’une Césaria Evora, d’un Gilberto Gil, d’une Cristina Branco, et dans une moindre mesure, de Bonga Angola, Mayra Andrade ou Flavia Coelho, qui tous ont leur public en France! Pourtant, même s’il nous est plaisant de danser sur les rythmes brésiliens, angolais ou encore capverdiens, que connaissons-nous réellement de leur culture, de leur histoire, de leur pays? Malheureusement, peu de choses…
Cependant, en 2015, la plupart des pays lusophones d’Afrique fêteront les quarante ans de leur indépendance. Un pays comme l’Angola prend de plus en plus d’importance dans la vie du continent africain, sans pour autant connaître de réel progrès démocratique. De son côté, le Mozambique procède à une élection présidentielle bien compliquée, faisant craindre le retour d’une guerre civile qui déjà a fait des ravages dans les vingt dernières années qui ont suivi l’indépendance du pays.
Malgré des situations dramatiques, des initiatives existent, des décisions sont prises, des actions sont faites pour les populations, donnant l’espoir, tout de même, d’un futur meilleur. A São Tomé-et-Príncipe, par exemple, la première université publique vient d’ouvrir le mois dernier.
Alors que je fixe un lointain voilier sur l’océan, je perçois une légère mélodie de guitare portugaise. J’entends claquer des draps aux fenêtres. Et, toujours le doux chuintement de la langue portugaise, si discrète, si riche!
Oui, les caravelles sont revenues, ramenant avec elles un monde nouveau, celui de la lusophonie. C’est mon monde à moi, partagé dans le même temps par des millions de locuteurs sur tous les continents. La beauté d’une langue qui s’est faite monde. Tantôt souriante au Brésil, chaleureuse en Angola, mélancolique au Portugal, une langue comme un océan, qui nous transporte d’aventures en aventures et de découvertes en découvertes.
Les caravelles sont revenues avec, dans leur ventre, un monde entier où je me sens chez moi. Et chez moi, c’est cette lusophonie et cette saudade qui m’accompagnent partout. Les mêmes qui ont accompagné mes grands-parents du Portugal à l’Angola, puis en France. Et qui m’accompagnent aussi, Français et Portugais, naviguant régulièrement entre les deux pays.
Face à moi, je regarde l’océan. La légère brise de fin d’après-midi s’est tue, et avec elle le doux murmure des rues lisboètes. Le Tage, lui, continue sa route vers l’océan, imperturbable, emportant avec lui la douce langueur des arabesques lusitaines."
extrait du site de Christopher Pereira lusafrica.mondoblog
Rédigé à 20:15 dans Povo portugues, société | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 14:21 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Maria José Silva nasceu em 1937, na Freguesia da Junqueira, Vila do Conde.
Casou-se em Lisboa e teve dois filhos. Mudou-se para o Porto quando o tio do marido lhes confiou a gestão da Queijaria Amaral. Foi nesta cidade que, há cerca de 30 anos, iniciou o seu percurso no cinema amador. Com a ajuda do filho mais velho, começou a escrever guiões e a filmar. Abria-se então caminho para títulos como "Os Velhos Não São Trapos", "Rosa da Felicidade", "Vida Sem Amor Não Presta", "Palheiro", "Mulheres Traídas", "A Mãe Que Eu Sempre Sonhei", entre outros. Para conseguir financiamento para muitas destas produções, organizou festas de casamento e baptizados na sua quinta, na Junqueira, onde também improvisou um estúdio de gravação.
Comerciante, escritora, humorista, cantora, actriz e cineasta, é uma artista de mão cheia. Em muitos dos seus filmes, é, em simultâneo, produtora, argumentista, realizadora, actriz, responsável pela banda sonora, pelo guarda-roupa, pela direcção de actores e pela direcção de arte. Com Maria José Silva, os filmes começam e terminam em si mesma." Pickpocketgallery
Rédigé à 15:29 dans Cinéma, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Por Joana Gorjão par o Publico
"De norte a sul, estivemos com famílias numerosas e famílias mais pequenas. Mostramos as diferenças gastronómicas regionais e famílias que vivem este ritual. Começamos a série Uma Família à Mesa com os Alexandrinos, em Vouzela.
Na cozinha de Lucília Mendes Alexandrino há um forno e um fogão a lenha. O forno está embutido na parede, em pedra típica da Beira, que se acende mais no Inverno; o fogão tem várias gavetas, em que umas guardam a lenha a arder, outras servem para assar o porco e vitela com batatas como hoje. De Verão ou Inverno aqui a comida cozinha-se a lenha. “O sabor é totalmente diferente”, garantem-nos. Mas também há uma Bimby, usada pela filha Catarina para lasanha, empadão de carne, leite-creme, mousse de chocolate. Na Bimby, Lucília não mexe.
Lucília, de 65 anos, ajudada pela cunhada Isilda Alexandrino, de 58, está desde as 10h a preparar o almoço deste primeiro domingo de Agosto para a família: os dois irmãos de Lucília, António e Agostinho Alexandrino, a sobrinha Inês (filha de Agostinho e de Isilda), as duas filhas, Rita e Catarina, o genro António José, e os dois netos, Mariana, sete anos, e Joaquim, quatro meses. Da família mais directa faltam os três filhos de António, de 40, 34 e quase 32 anos.
Batemos à porta desta moradia em Quintela de Queirã (Vouzela) pelas 10h30, como indicado. Atravessamos o pátio, passamos pelo terreiro coberto da churrasqueira. Levam-nos para a cozinha, um espaço que fica separado da casa principal, onde está também a sala de jantar e um escritório. Catarina, de 31 anos, põe os guardanapos na mesa, onde uma toalha aos quadrados azuis e brancos serve de protecção a 10 lugares (oito para a família, mais dois para os repórteres). A toalha combina com a parede pintada de azul, onde está pendurado um quadro com uma natureza-morta.
Às traseiras, Lucília vai buscar couve, tomates, cenouras, batatas… Faz questão de produzir o que come, mas diz que fica mais caro do que comprar. “É a tradição e ter a terra cultivada”, explica. “Às vezes não é só o dinheiro, os olhos também comem, eu gosto de ver. Estou habituada à agricultura, os meus pais eram agricultores, e a gente gosta de ver aquelas coisas bonitas a nascer, a verdura natural.”
Começou de manhã a fazer as sobremesas, uma espécie de sonhos de abóbora e aletria. Chegámos quando estavam a preparar o cozido à portuguesa, outro prato além do assado de um almoço que vai incluir entradas como orelheira de porco ou rissóis e uma sopa com feijão pilado, pão ensopado, repolho e caldo de carne. Comida não pode faltar: “O que sobra é o que honra a mesa, porque é sinal que houve fartura; toda a gente ficou satisfeita e sobrou”.
A sopa, a vitela e a aletria são uma tradição que vem da casa dos pais de Lucília. “Quer queiramos, quer não, a casa dos nossos pais é uma escola que temos para a vida. Vamos sempre buscar o que se aprendeu junto deles. Há momentos que a gente está a ver o que se passou. Pode crer”, comenta.
Fotos Paulo Pimenta
Ler o artigo completo no PUBLICO.PT
Rédigé à 15:19 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
"Rostos: Portraits de Portugais en France" est un travail commun du photographe Ricardo Figueira et de la chercheuse en Sciences Sociales Elisabeth Machado Marcellin. Un demi-siècle après la première grande vague d'immigration portugaise en France, nous avons posé notre regard sur plusieurs membres de la communauté, en essayant de construire un univers comprenant plusieurs âges, métiers, régions et couches sociales, mais sans pour autant avoir la prétention de faire un travail sociologique obéissant à des règles strictes de représentativité. On trouve ici des immigrés de la toute première vague, quelques jeunes nouveaux venus et aussi les représentants des nouvelles générations d'origine Portugaise, nés déjà en territoire Français.
Compte tenu de leur dualité de cultures et de repères, on s'est demandé (et on leur a demandé) ce que les lie, ce que veut dire "être Portugais". On a voulu confronter chaque témoignage avec les clichés qui se sont créés autour de la figure du Portugais, sans vouloir les confirmer mais sans les nier non plus.
Ce travail est, surtout, quelque chose née d'une rencontre - celle des auteurs du projet - et de rencontres, au pluriel, qu'on a eu avec nos compatriotes tout au long de notre vie personnelle et professionnelle en France."
Photos de Ricardo Figueira
Arménio, ouvrier, Région Lyonnaise
Cidália, employée adminisrative, Paris
Diamantino, tireur photographique, Région Parisienne
Georges, photographe, Le Mans
Odile, responsable de magasin, Paris
Valéria, notaire, département de l'Ain
Du 17 avril au 20 juin
Rédigé à 16:55 dans Culture, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 14:09 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 13:24 dans Histoire, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Porto - Vendedoras na Ribeira s/data
Fotografia de João Ramoa
in Livro" Porto" de Frederic P. Marjay
Lisboa 1962 - Zona Ribeirinha
Fotografia de Harry Weber
Lisboa 1957
Fotografia de John Gutmann
via CCP UAIR
Porto 1976 - Pescador
© Photos Pad'so
Porto 1966 - Ribeira
Fotografia de Gérald Bloncourt
Lisboa 1966
Fotografia de Gérald Bloncourt
Porto 1979 - Ribeira
Fotografia de Manel Armengol
Nazaré 1972
Fotografia de José Albano
Furadouro 1967
Fotografia de Fernando Penim Redondo
Fotos extratas do site Old Portugal
Rédigé à 15:21 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 14:07 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 16:58 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 11:42 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 15:11 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 14:38 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 16:28 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 12:58 dans Povo portugues, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 15:03 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 18:48 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Nas minhas viagems descobri terras Galegas...
"Province enchantée du nord ouest portugais, pays de tous les possibles, paradis des secrets enfouis, des racines les plus méconnues, c'est bien toi Minho que j'aperçois ici...et la tendre cousine galicienne envoûtante au nord, ton frère tramontain à l'est, mystérieux à jamais, invulnérable pour toujours. Comme si dans ces coins verdoyants, dans ces jardins antiques, les coeurs s'étaient arrétés pour de bon avec une seule envie, une folle certitude, une incontrôlable vocation: retrouver ensemble ce qui a dessiné nos esprits, déterrer et réveler au monde entier ce qui a fait pour l'éternité ce que nous sommes..."
"La Galice fait partie des nations celtes avec l'Irlande, le Pays de Galles, l'Ecosse, l'Ile de Man, la Bretagne, les Cornouailles et les Asturies. Le Minho mais aussi la province voisine de Tras-os-montes possèdent le même substrat celtique que leurs frères galiciens. Rien d'étonnant à cela puisque historiquement le Minho et le Tras-os-montes appartenaient à une Galice beaucoup plus vaste .
La culture celtique de la Galice n'est aucunement fondée sur une réalité linguistique comme dans les autres pays celtes (le gallego étant proche du portugais) mais sur un sentiment profond d'appartenance à cette communauté. Ce sont les vestiges archéologiques très présents, les mythes et légendes qui gouvernent ce peuple, les traditions et moeurs, les musiques de cette région qui donnent à la Galice toute sa celtitude.
Le Minho possède la même culture. C'est pour cela que le Minho est celte, c'est dans les coeurs, dans la mémoire collective que l'on accepte ses origines"
Par Roland Saraiva, extrait de son site http://minho-celtique.blogspot.fr/
Rédigé à 17:22 dans Histoire, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Le Site http://portostreetshooting.blogspot.fr/
Rua Dr. Magalhães Lemos, 83
Rua Actor João Guedes, 5
Jardim de São Lázaro
Jardins do Palácio de Cristal
Rua de Avis, 103
Rua de Santa Catarina, 312
Rua da Firmeza, 369
Avenida Rodrigues de Freitas, 359
Rédigé à 15:34 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Rédigé à 23:31 dans Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
Reblog
(0)
|
| |
|
Les commentaires récents