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MUTES, (César Barros Amorim) nasce em França, Margny Les Compiegne em 1976, regressa a Portugal em 1986. Pintor autodidacta, iniciou a sua carreira como pintor em finais dos anos 90, expõe com regularidade desde 2004. Mutes está representado em diversas colecções nacionais e estrangeiras, amante do Cubismo, trabalha a corrente pictórica (DES) Cubismo Contornismo e as suas inúmeras figuras mutantes e imaginárias numa explosão de cores e danças de estranhos movimentos.
- Na arte, procurar nada significa, o que importa é encontra-la, no seu lugar de liberdade entre o pintor e a tela, sua confidente...Na forma da consciência estética está a minha arte, a arte de pintar é apenas a arte de exprimir o invisível através do visível, tal como a pintura que nunca é prosa, é poesia que se escreve com versos de rima plástica. Na pintura tento racionalizar um conflito de emoções dentro de mim, mas mais importante do que a obra propriamente dita, é o que ela vai gerar dentro de cada um de vocês espectadores.
Rédigé à 15:03 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Pierre Debauche est interviewé autour de son projet théâtral à Nanterre. Il a installé un chapiteau sur un terrain vague et propose un festival durant le mois de mai 1965, adressé à tous les publics de Nanterre ; enfants, adultes, travailleurs immigrés... Il propose notamment un spectacle joué en quatre langues : arabe, français, espagnol et portugais...
En 1965, le premier festival de Nanterre a lieu sur un terrain vague, au lieu-dit Côte des Amandiers, et marque le début de ce qui deviendra le Théâtre Nanterre-Amandiers. La compagnie Pierre Debauche dirigée par Pierre Debauche (1930-) organise le festival. Suite à cette première édition, elle se renomme Théâtre des Amandiers. La compagnie se donne pour mission d'aller à la rencontre de tous les publics, et de jouer dans une banlieue dortoir où les bidonvilles constituent encore une grande partie des logements des travailleurs immigrés. À ce titre, ils s'inscrivent dans une deuxième vague de la décentralisation, qui touche plusieurs banlieues parisiennes. En 1961, le chantier du Théâtre de la Commune d'Aubervilliers a commencé, en 1963 Bernard Sobel crée l'Ensemble Théâtral de Gennevilliers et Guy Rétoré ouvre le Théâtre de l'Est Parisien dans le XXe arrondissement, jusque-là délaissé de la politique culturelle. Le premier festival de Nanterre s'inscrit donc dans un mouvement plus large de villes souhaitant que la culture ne soit plus réservée au centre de Paris.
Rédigé à 13:46 dans Culture, Histoire | Lien permanent | Commentaires (0)
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A cidade das Caldas da Rainha (a 93 km de Lisboa) irá surpreendê-lo com os seus detalhes plenos de charme. Há um encantador mercado de fruta e vegetais que tem lugar todos os dias, no centro da cidade. De facto, esta região é reconhecida pela fruta de qualidade que produz, sendo que a pêra rocha ocupa uma posição cimeira! Um verdadeiro espectáculo de cor!
Na cidade das Caldas da Rainha, foram produzidas peças gigantes para integrar uma rota cultural dedicada a Bordallo Pinheiro, num projecto da autoria da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
Uma rã de 1,4 metros, na rotunda da Av. 1.º de Maio, em frente à estação de comboios, foi a peça inaugural da Rota Bordalliana que arrancou a 17 de Outubro de 2015.
Quando Bordallo Pinheiro se deslocava para as Caldas da Rainha, fazia-o de comboio, entrando na cidade precisamente naquele local, daí este ser o primeiro ponto da Rota.
O conhecido Zé Povinho, a Saloia, o Padre Cura, rãs, gatos, sardões, caracóis, folhas de couve, entre outros elementos característicos da estética Bordalliana foram espalhados pelas ruas da cidade, em fachadas de prédios e até penduradas em árvores!
Pensada para ser percorrida a pé, a Rota Bordaliana oferece um percurso mais longo, que demora aproxidamente duas horas a ser percorrido: começa no Largo da Estação, passando por vários pontos turísticos, relacionados com o artista e com o seu trabalho.
Fazem parte desta proposta edifícios com painéis e fachadas de azulejo, ver peças toponímicas únicas, peças à escala humana e ler sobre episódios da vida de Rafael Bordalo Pinheiro, vivendo, assim, um pouco da história da cidade, terminando na Fábrica de Faianças e Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro.
A cidade das Caldas da Rainha (a 93 km de Lisboa) irá surpreendê-lo com os seus detalhes plenos de charme. Há um encantador mercado de fruta e vegetais que tem lugar todos os dias, no centro da cidade. De facto, esta região é reconhecida pela fruta de qualidade que produz, sendo que a pêra rocha ocupa uma posição cimeira! Um verdadeiro espectáculo de cor!
Rédigé à 13:20 dans Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Buno Andrade é o autor do Blog Fotodocumental "Portugal Aqui Tão Perto". Colabora ocasionalmente com a imprensa, conquistou um primeiro prémio num concurso nacional de fotografia e tem várias fotografias publicadas em revistas da especialidade. Já expôs individual e colectivamente. É autor do livro "Portugal Aqui Tão Perto - Um Olhar Rural".portugalatp
Rédigé à 12:53 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 11:53 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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C’est l’une des plus belles églises de Portugal! L’Église de Santa Maria, situé au cœur du centre historique de Covilhã, est couverte de tuiles bleues et blanches représentant la vie de la Vierge Mary.
Cette église était connue dans le passé comme la Chapelle de Santa Maria do Castelo, et son construction remonte au milieu du 16ème siècle.
De 1872 à 1876 cette église devient une église de style baroque et dans la décennie des années 40 du 20ème siècle, la façade est ornée de magnifiques carreaux bleus et blancs, dépeignant la vie de la Vierge Marie.
Il y a 11 autels dans l’église, 5 d’entre eux consacrés à Notre-Dame-Marie, représentée en 9 images différentes.
En Covilhã tous les chemins conduisent à cette église emblématique!
http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/
Photos de Centro de Portugal
Rédigé à 15:54 dans Religion, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Bernard Hoffman foi um fotógrafo americano que trabalhou cerca de 18 anos para a revista americana Life. Bernard Hoffman é mais conhecido como o primeiro fotógrafo americano a pisar Hiroshima e Nagasaki depois da bomba atómica ter sido lançada em 1945. Esteve também em Portugal em 1940 e deixou-nos este retrato humilde e maravilhoso da sociedade portuguesa na época.
Do Site LavaduraMental
Rédigé à 14:22 dans Histoire, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 14:09 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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José Soares nasceu no Porto e vive actualmente na mesma cidade. Desde muito novo que se dedicava ao desenho e à pintura, contudo, durante mais de 30 anos experimentou variadas áreas profissionais e actividades dispersas. Após este longo período de experiencia de vida em diversos e prosaicos meios decidiu realizar a Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e assim devotar a sua vida aos meios artísticos.
O seu trabalho resulta de operações simultâneas no interior de modos múltiplos de vivência da Cultura. Estes modos são individuais, familiares, sociais, regionais, nacionais, globais ou simplesmente humanos e como qualquer lugar que todos verdadeiramente habitam, são sempre modos de confronto entre o eu e o outro pela impossibilidade de vivência do último enquanto primeiro.
Na Arte, enquanto sistema que se engendra como um invólucro de expectativas; notoriamente sistémicas e revestidas ainda de valor e de elevação na sua relação com o senso comum; este confronto não se revela de modo claro, contribuindo assim para a construção de Cultura em dimensões heterogéneas.
A intenção que dá suporte à elaboração das imagens expressas pelas matérias sobre tela, explora a diversidade destas dimensões a partir do pressuposto de que múltiplos níveis de significado da imagem comunicam mensagens que apenas se concretizam no meio cultural particular de cada espectador e não na intenção explícita do autor. Este último apenas participa no sistema enquanto elemento agregador da proposta, expressa em narrativas subtis e apenas implícitas pela força icónica das referências visuais e a sua relação com as palavras dos títulos.
A noção clara do perspectivismo da experiência, dos sentidos e da consequente construção da individualidade e de como estes elementos participam na caracterização da cultura são a temática basilar que contribui para o desenvolvimento de ideias que revelam como obras de arte.
Photos de Jaques Rib
Rédigé à 13:38 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Pepe Brix nasceu em 1984, na de Ilha de Santa Maria nos Açores, no seio de uma família de fotógrafos. Agente condicionador que lhe revelou no âmago a vontade de fotografar. Aos doze anos de idade começa a fotografar e entrega-se em simultâneo ao laboratório. Mais tarde vai viver para a cidade do Porto onde realiza o curso profissional de fotografia no Instituto Português de Fotografia. Durante a sua passagem pela cidade desenvolve alguns projectos na área do fotojornalismo num dos quais resulta o projecto final de curso, valsas do mundo.
“Código Postal: A2053N” é um trabalho fotográfico que documenta a vida a bordo do Navio Joana Princesa, um dos 13 sobreviventes da frota portuguesa de navios de pesca longínqua.
A ria de Aveiro ainda é uma opção e quase todos ainda a exploram nos períodos que passam em terra. Contudo, a sua sobreexploração, que é agora uma forte ameaça, e o orgulho nos 500 anos de viagens aos grandes bancos da Terra Nova, para pesca do bacalhau, continua a levar centenas de homens para o mar ano após ano.
Rédigé à 13:14 dans Histoire, Traditions, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Carmen Miranda a été la première artiste brésilienne à sortir du pays et faire une carrière internationale. Née le 9 Fevereiro de 1909 à Marco de Canaveses - Portugal, de son vrai nom Maria do Carmo Miranda da Cunha, elle a à peine un an quand ses parents émigrent à Rio de Janeiro. Elle grandit au dessus du salon de coiffure de son père, à Lapa. A quatorze ans elle devient vendeuse en boutique, et c’est en chantant qu’elle y attire les clients.
Carmen est une battante… et une grande séductrice. Premier disque en 1929, premier succès l’année suivante. Sa carrière, d’abord en duo avec sa soeur, se met rapidement sur orbite. En 1936, elle obtient son premier grand rôle au cinéma dans Alô Alô Carnaval.
La vie de Carmen Miranda est un roman aux très nombreux chapitres, dont ses débuts modestes, son énorme carrière aux Etats-Unis, le plus gros salaire d’Hollywood, les amants célèbres…, mais aussi les impresarios véreux, les cadences infernales, l’alcool, les barbituriques, l’embolie à 46 ans dans sa propriété de Beverly Hills, et un demi million de personnes à son enterrement à Rio de Janeiro en 1955. Comme quoi la vie des stars mythiques, ça finit mal en général ?
Maria do Carmo Miranda da Cunha, mais conhecida como Carmen Miranda nasceu a 9 de Fevereiro de 1909 no Marco de Canaveses e faleceu a 5 de Agosto de 1955 em Beverly Hills, Califórnia, EUA.
Portuguesa de nascimento, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boemias, suas favoritas, e criou um personagem que seria uma representação do século 20.
Carmen foi a primeira artista multimédia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e actuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.
http://
Rédigé à 13:05 dans Cinéma, Histoire, Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 15:46 dans illustrations | Lien permanent | Commentaires (1)
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"48" décrit les 48 ans de la dictature de Salazar sur le Portugal et ses colonies à travers des archives photo des opposants arrêtés et torturés
Quel est le point de départ de ce film ?
J’ai d’abord fait le film Procès-Criminelle 141/53, un film sur les années de la dictature au Portugal. C’est à ce moment là que j’ai commencé à avoir un rapport avec les images d’archives et à m’intéresser à l’Estado Novo. Je suis entrée dans les archives de la police politique et j’y ai vu de grands albums d’identification des prisonniers politiques, ils contenaient uniquement des photos de casier judiciaire. Ces albums constituent une sorte de traité des passions humaines, de l’individu emprisonné : on y voit la peur, l’orgueil, le courage, la tristesse. Ces images m’ont beaucoup troublé. Elles sont le point de départ de Nature morte-Visages d’une dictature. J’ai eu l’idée de 48 pendant ce tournage.
Le récit des anciens détenus découle de l’impact provoqué par la découverte de leurs photos… Comment êtes vous entrée en contact avec ces personnes ? Ont-elles facilement accepté de redécouvrir ces photos, d’en parler ?
Pour filmer ces clichés je devais obtenir l’autorisation de tous les prisonniers, pour des questions de droit à l’image, ce qui me semble incroyable : car lorsque ce droit est appliqué à des photographies prises par la police politique d’une dictature, un effet pervers peut se produire, l’impossibilité de la divulgation des images elles-mêmes… J’étais donc obligée de parler avec chaque prisonnier, j’ai commencé à écouter leurs histoires. Certaines images en particulier m’ont donné envie de faire ce film : l’image de la jeune fille qui sourit, ou celle de l’homme chauve par exemple. On a vraiment besoin de leurs paroles pour comprendre le sens de ces images. Tout à coup, je me suis rendu compte que ces images avaient une histoire qu’on peut voir, comprendre, si on commence à fouiller. Alors, on arrive une autre vision de ce qui s’est passé pendant l’emprisonnement. C’est vrai que c’était difficile pour eux mais Nature Morte… a été très important car il a contribué à rendre visibles les prisonniers politiques portugais. Il y a une sorte d’oubli de la dictature, on a beaucoup de problèmes avec notre mémoire. Quand j’ai commencé 48 ils me connaissaient déjà très bien. Il y avait un rapport de confiance. Une des personnes du film a parlé pour la première fois de sa vie. Elle m’a dit qu’elle avait parlé dans 48 parce qu’elle avait beaucoup aimé Nature morte. D’autres personnes aussi m’ont raconté des choses qu’elles n’avaient encore jamais raconté à personne.
Quelle est la fonction de ce rythme de montage, particulièrement lent ?
Toute la démarche du film est là : montrer l’image et pouvoir la voir vraiment. Ces photos représentent le seul et unique moment où l’on peut entrer dans la prison et voir le détenu dans le cadre de son emprisonnement. Il y a un temps où le prisonnier regarde le bourreau. C’est tout cet ensemble qui compte, nous entrons dans un espace clos. Il y a aussi un vrai travail de montage sur la voix et sur le temps, sur les pauses, celles que les anciens prisonniers font lorsqu’ils réfléchissent, et celles que j’ai choisi de faire moi-même en les articulant avec le temps de l’image. C’était un travail très difficile : couper jusqu’à ce qu’il ne reste qu’un mot, ce mot là exactement et pas un autre, raccourcir le discours des prisonniers de façon à ce qu’on puisse vraiment prêter attention aux mots prononcés, arriver à l’essentiel du discours. Pour avoir cette attention sur les paroles, il faut que ces mots puissent vivre dans le temps. Il y a aussi d’autres sonorités, des soupirs, des sons apparemment secondaires mais qui, dans ce film, sont primordiaux. L’espace cinématographique du film est créé par le son et par le silence. J’ai laissé la place au silence pour chaque prisonnier, on ne voit pas son visage actuel mais on écoute le son du corps, on a une appréhension plus sensorielle du corps. On sent vraiment une présence physique, puisque c’est aussi un film sur le corps.
Qu’est ce que ce film peut nous dire sur la société portugaise contemporaine ?
Le film nous parle de l’existence ou non de traces, d’archives, sur les photos des prisonniers africains par exemple. Où sont-elles aujourd’hui? Quel est notre rapport avec le passé ? Il y a eu une révolution mais certaines choses ont continué. Les agents de la police politique ont été réintégrés dans la société. Aujourd’hui on a encore des traces de la mentalité de la dictature. Il n’y a pas eu de vraie rupture. Aujourd’hui, le siège de la police politique est devenu un immeuble de luxe. Ce n’est pas un lieu de mémoire, un musée. Je pense que c’est vraiment symbolique de notre rapport à la mémoire de cette dictature. C’est donc cela l’autre démarche du film, opérer le croisement entre le passé et le présent. Ainsi se pose la question de la mémoire : elle est le passé mais elle s’inscrit dans notre présent.
Propos recueillis par Laetitia Antonietti pour le blog.cinemadureel.org
Rédigé à 15:21 dans Histoire | Lien permanent | Commentaires (0)
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Pintor português, Pedro Chorão Ramalho nasceu em Coimbra em 1945. Filho do arquiteto Raul Chorão Ramalho, foi já com mais de 20 anos de idade que Pedro Chorão se interessou pela pintura. Na altura estava a cumprir serviço militar em Cabo Verde e o isolamento levou-o a estudar pintura, lendo os textos de Paul Klee. A sua paixão pela pintura intensificou-se e, já em Lisboa, procurou colher lições dos pintores amigos do pai, nomeadamente, Luís Dourdil e, depois, António Dacosta. Começou a expor em 1973. Licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1976 e nesse mesmo ano foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris onde residiu até 1977. Na sua obra não sentiu a necessidade de distinguir entre a conceção abstracionista e a figurativa, preferindo uma atitude contemplativa perante o mundo exterior. O que lhe interessava era o puramente pictórico, procurando alargar tanto quanto possível a capacidade da observação visual, sem atraiçoar a sensibilidade própria e a relação pessoal que se constituem entre os dados dos sentidos, a compreensão intelectual, a expressão emotiva e a opção sentimental. A sensibilidade é, portanto, a característica que constantemente se reconhece neste pintor, quer se lhe considerem as obras figurativas, quer as abstratas. Os quadros de Pedro Chorão manifestam sempre a consideração do suporte, no seu formato e textura. As cores são aplicadas como superfícies que avançam e recuam, opacas ou transparentes, controladas no enquadramento ou livres, contornadas ou indefinidas, suavemente moduladas. Signos e figuras abstratas elementares, como as letras e algarismos, emergem de fundos com a mesma cor, apenas mais ou menos escuros. Esta relação figura-fundo, ou avanço-recuo, é uma constante do pintor, que evita os contrastes tímbricos.
Son site http://www.pedrochorao.com/
Rédigé à 15:07 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Auteur compositeur interprète chanteur et guitariste d’origine portugaise habitant en région parisienne dans les Yvelines. Né à Lisbonne en 1980, fils de parents divorcés, il vit son enfance avec ses grands parents au Portugal à Chaves, une ville situé au nord du pays pas très loin de la frontière avec l’Espagne. A l’âge de 14 ans, il part en France vivre avec sa mère émigrée dans les années 80, où il passe son adolescence. Il fait ses études au Lycée International de Saint Germain en Laye et il apprend à jouer de la guitare seul. A cette époque, il est influencé surtout par le rock alternatif, le grunge, le punk rock et le rock anglo-saxon. Il retourne au Portugal à Coimbra en 2000, pour faire ses études universitaires et Il est diplômé en 2005 comme enseignant primaire ! Pendant ce temps, il forme son premier groupe en 2002 dans lequel il chante et il joue de la basse ! Le groupe aura une durée de 4 ans ! Il retourne en France en 2006 pour exercer son métier actuel d’enseignant de langue portugaise. En 2007, avec une culture musicale plus élargie, il commence à composer ses chansons toujours influencé par le rock mais aussi la folk et la pop.
Aprés 6 ans d'écriture et composition musicale il l sort un premier EP acoustique autoproduit en 2013 nommé " Break Up The Walls" .Un an aprés il rentre en studio pour enregistrer son premier album "The Other Side " qui sort en novembre 2015 sur quelques plateformes d’écoute et téléchargement et avec lequel il débute réellement sa carrière musicale.
Il joue en solo, en duo et aussi en groupe. Avec ses musiciens, il a fait les quarts de finale du festival Emergenza en 2014 et il a été finaliste du tremplin Show Me What You Got en 2015. L'univers musical varie entre folk /rock n'roll /pop / rock alternatif. Les chansons expriment un mélange de sentiments par rapport au monde qui nous entoure en passant par l'amour, la tristesse, l’espoir, l’angoisse, la peur, la nostalgie la révolte, l'indignation, la liberté, le manque, le vide, toujours en recherche de quelque chose de nouveau et différent.
Facebook :https://www.facebook.com/josephcesarmusic/
Twitter : https://twitter.com/jcesarmusic
Soundcloud :https://soundcloud.com/josephcesar
Bandsintown:http://www.bandsintown.com/JosephCesar
Deezer: http://www.deezer.com/artist/9113992
iTunes: https://itunes.apple.com/fr/album/the-other-side/id1051826811
Rédigé à 14:55 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Au milieu du XIXe siècle elle devint une plage de baignades très fréquentée, de par l’influence de la magistrature et politique de José Estevão qui y construisit son propre «pailheiro», (reconnaissable aujourd’hui à ses rayures bleu et marron), où se réunissaient intellectuels et politiciens, parmi lesquels l’écrivain Eça de Queiroz.
Les «palheiros» sont des constructions traditionnelles de cette région littorale du Portugal qui abritaient les colonies de pêcheurs, équipements et animaux utilisés pour traîner les bateaux de pêche vers la plage. Initialement, ils étaient plantés sur des pieux pour éviter l’accumulation du sable des dunes emporté par le vent.
Quand, à la fin du XIXe siècle, la mode était aux "baignades", les pêcheurs commencèrent à louer leurs «palheiros» l’été et surgit l’idée de peindre les planches extérieures avec des couleurs vives, qui rappellent la polychromie des bateaux «moliceiros» qui naviguaient sur les eaux de la Ria, donnant à cette Marginal un aspect fortement coloré et extrêmement caractéristique. https://www.visitportugal.com/
Photos du site http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/
Rédigé à 14:44 dans Découverte_, Traditions, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Comment un gamin de 14 ans affronte-t-il la mort prochaine, et redoutée, de son grand-père ? Pour son premier film après de nombreux courts-métrages primés dans les festivals, Joâo Salaviza, réalisateur portugais de 32 ans, ne choisit pas la facilité. Tout en évoquant la dilatation de l’espace et du temps (entre les derniers jours et le décès du malade) vécue par le garçon un été à Lisbonne, le jeune cinéaste suggère, par les partis-pris de cadrage et le refus du sentimentalisme, la solitude et la détresse adolescente dans une société en mal de repères. « Montanha, un adolescent à Lisbonne » met au jour les bouleversements intimes engendrés par la disparition imminente d’un proche, tout en se tenant au plus près des épreuves traversées par son jeune héros. Au-delà de l’expérience individuelle de son personnage, le talentueux Joâo Salaviza nous rend perceptibles le désarroi profond, et les ressources intimes, d’une génération en perdition, dans un pays d’Europe en grande difficulté, le Portugal.
Isolement silencieux, déni de la mort
Allongé sur le flanc, le dos nu dans la pénombre d’une chambre aux rideaux tirés, un garçon saisi dans son sommeil par une caméra attentive en un plan prolongé, dans la moiteur d’un matin paresseux. L‘injonction à se lever formulée par la mère, venue s’étendre à ses côtés, provoque un léger déplacement du corps et un mutisme durable. Quelques plans plus tard, l’enjeu se précise. Le grand-père de David va mourir mais l’enfant ne veut pas le voir, dans tous les sens du terme. Lorsqu’il accompagne sa mère, et sa petite sœur, dans l’établissement de soins où le malade est hospitalisé, il reste à la porte de la chambre et prend la ‘tangente’ dès qu’il le peut.
Nous comprenons assez vite que l’adolescent subit aussi les conséquences de l’éclatement de sa famille. Les parents, séparés depuis un certain temps, s’évitent systématiquement. Le père, venu dans l’appartement en l’absence de son ex-femme qui passe ses nuits auprès du mourant, s’autorise à questionner son fils sur la présence éventuelle d’un nouveau compagnon auprès de sa mère. Dans la semi-obscurité de la salle à manger où il ne veut pas partager le poulet rôti apporté, David repousse les marques d’affection d’un homme qu’il appelle par son prénom tout en refusant de répondre à son interrogation. Instinctivement, il sauve sans peau en laissant les adultes entre eux, les parents à leurs histoires de couple désuni, le père à sa défaillance, et le grand-père à sa fin prochaine. Café Pédagogique
« Montanha» un adolescent à Lisbonne , film de Joâo Salaviza-sortie mercredi 4 mai 2016
Rédigé à 14:33 dans Cinéma | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 14:19 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES | Lien permanent | Commentaires (0)
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