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"Em 1900 nascia "A Paródia", o último jornal criado por Rafael Bordalo Pinheiro. À semelhança de outras publicações que saíram das suas mãos, o caricaturista realçava o ridículo da sociedade e das duas personalidades.
No dia 17 de Janeiro de 1900 surgia nas bancas o primeiro número de “A Paródia”, mais uma publicação com o cunho de Rafael Bordalo Pinheiro, o caricaturista responsável pela criação da figura do Zé Povinho.
“A Paródia” tinha como objetivo pôr “a caricatura ao serviço da tristeza pública” e dedicava especial atenção ao dia a dia à vida social e política da capital portuguesa.
O jornal semanal viria a ultrapassar a centena e meia de números, sempre num tom de humor sarcástico muito característicos de Bordalo Pinheiro."
Rédigé à 15:55 dans Culture, société | Lien permanent | Commentaires (0)
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José Carvalho também conhecido por OzeArv é um Artista plástico à procura do espaço, da cor e do movimento. O seu espaço de criação é uma mistura entre a rua e o atelier . As suas representações , idealizadas a partir de pessoas e personagens, apropriações de fotografias a preto e branco, vandalizadas pelo uso diário de tintas e camadas de cor, que enaltecem a necessidade de preencher o branco que existe no dia-a-dia de cada um. Pinturas e murais realizados com o carimbo da arte de rua, que caracteriza o trabalho plástico do artista.
Rédigé à 14:58 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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C'est au cours d'une virée à Obidos que j'ai découvert le Hang Drum
Ce n'est ni un OVNI, ni une sculpture antique... en 2000, le premier Hang Drum (Hang) fut créé en Suisse par Felix Rohner et Sabina Schärer. LeHang est une percussion mélodique aux sonorités particulièrement subtiles, inspiré par le steel-drum des caraïbes, et les sonorités des gamelans et gongs asiatiques.
Rédigé à 14:42 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 14:41 dans FADOS, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0)
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...Foi então que decidimos meter-nos por carreiros e atalhos. É por caminhos in-descobertos que sempre nos surpreende a melhor fotografia. Os fotógrafos sabem-no!..
Prosseguimos assim junto ao um rio, apreciando suavemente o aroma da água doce. As folhas das árvores rodopiavam agradavelmente à nossa frente. E em simultâneo, o orvalho tombava na lentidão das margens saudando a nossa presença e a terra.
A certa altura vislumbramos uma carrinha a descarregar material de pesca. Pedi ao Carlos para parar. Saí do Jipe e fui-me aproximando de dois homens, aparentemente – Pai, filho e neto, que se encontravam junto a um barco.
Depois de alguns dedos de conversa, confirmaram-se as minhas suspeitas. Eram Pai, filho e neto, três gerações num barco. Preparavam-se para a pesca do robalo, ajeitando para o efeito, com alguma agitação, o seu barco avieiro.
Estava pasmo com a paisagem.
O que sobrava de um barco de grandes dimensões repousava ali, mais à frente, e mesmo ao lado como que, a decorar o rio.
Mais abaixo soltavam-se as amarras supostamente para mais uma pescaria. Enquanto isso, eu metia conversa e ía fotografando e ao mesmo tempo. Questionei onde haveria na zona locais de interesse para fotografar.
- Vão aqui ao lado à vila, com sorte encontram a minha tia. Com sorte ela mostra-vos o restaurante. Aquilo é giro ela às vezes faz lá comida para as pessoas. - respondeu-me o filho de certo modo entusiasmado.
Aguardei que os meus novos amigos partissem para a sua pescaria. Despedi-me deles com agrado, e lá fomos de novo, eu e o Carlos para novas descobertas.
Mais à frente entramos na vila de Caneiras. Uma vila com 100 metros de casas lacustres. Algumas infelizmente já bem degradadas e outras até devolutas.
Ao fundo, avistamos um casal, que aproveitando a sombra, descansavam num banco. Claro está que, disse logo ao Carlos - quando estivermos junto a eles, vou fotografa-los (lata tenho eu).
Dito e feito. Abri a janela e meti conversa com o bonito casal.
Por sinal bastante simpáticos. Entre uma pergunta e outra questionei-os se as casas eram mesmo em cima do rio. Ao que a resposta foi: - entrem e venham ver.
Demos por nós e já estávamos dentro da casa da Ti Lúcia e do Ti Fernando. A ouvir a suas historias, principalmente daquele aprazível local.
A Ti Lúcia contou-nos, que quando era pequena vivia com os pais, avieiros, pelo que correu o rio durante toda a sua meninice. Muitas vezes dormiam nas margens por causa das marés. Explicou-nos ainda, a origem dos avieiros, que surgiram vindos das praias de Vieira de Leiria, e que quando o mar ficava bravo, principalmente no inverno, obrigava-os a ir pescar para o rio. Por isso naquelas aldeias, as casas se sustinham sobre estacas.
Hoje na sua casa, fazem refeições sob encomenda para grupos de amigos, têm passado por lá políticos, futebolistas, malta da televisão e gente simples como nós – explicou-nos ela, com um ar simples mas brioso de si. Os nossos pratos são confeccionados com o peixe que nós mesmos pescamos, ‘’fataça na telha’’ ‘’sopa de peixe’’ entre muitos outros! - dito daquela forma aprazível, quase que almoçávamos outra vez.
Ainda ficamos a saber que, ambos já tinham tentado viver na cidade e que acabaram por regressar à paz da vila.
Entre o meio desta efusiva conversa, e uma mini a convite do Ti Fernando, falamos de bola de pesca, e além do mais, saboreamos o que uma sã e uma doce hospitalidade nos consagra.
No fim despedimo-nos com abraços e beijos, sentidos com exultação e com pena de não passar ali a tarde toda.
Aprecio quando me cruzo com gente genuína. Coisa tão rara nos tempos que correm.
- Combinem, venham cá e até podemos ir à pesca! Disse-nos ainda o Ti Fernando.
Ficou a saudade e a promessa de lá voltarmos…
Obrigado Ti Fernando e Ti Lúcia…
Fotos e Texto (revisto por Ana Maria Domingues) de Vitor Paiva
Aldeia de Caneiras
12-09-2015 Santarem
Rédigé à 14:38 dans Entre nous..., Povo portugues, Voyages | Lien permanent | Commentaires (1)
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Os The Happy Mess vão começar esta semana a apresentar o seu segundo álbum, "Half Fiction", registo que foi criado durante os dias que a banda passou numa floresta em Paredes de Coura, disse à Lusa o vocalista.
O novo disco vai ser editado na sexta-feira, data do concerto no Hard Club, no Porto, dias antes de a banda se dirigir para o Centro Cultural de Belém, onde vai atuar a 15 de outubro, para depois partir em digressão pelo país.
De acordo com o vocalista, Miguel Ribeiro, o processo criativo de "Half Fiction" foi diferente do de "Songs from the Backyard", uma vez que a banda se propôs um desafio: "Ir uma semana e pouco para uma floresta [no Corno de Bico] em Paredes de Coura, onde ficámos afastados de tudo e de todos e compusemos grande parte do disco nessa floresta. Tínhamos uma visita de vez em quando de uns pastores e de umas ovelhas".
Miguel Ribeiro salienta que não havia acesso a telemóveis nem Internet, tendo os membros da banda sido "absolutamente eremitas" durante esses dias no começo do ano, continuando depois o trabalho em torno do álbum já em Lisboa.
A banda composta também por Rui Costa (teclados), Joana Duarte (voz e sintetizadores), Pedro Madeira (bateria) e João Pascoal (baixo) mantém a mesmo formação há cerca de dois anos e viu o disco mais recente ser produzido por Rui Maia, dos X-Wife.
Sobre os objetivos dos The Happy Mess, o também jornalista Miguel Ribeiro explica que são os "objetivos de todas as bandas: criar público, chegar o mais longe possível" e que a sua música "passe nas rádios, seja ouvida e apreciada".
Até aqui, a banda tem sentido o "carinho do público, o que permite sonhar um bocadinho".
Segundo o comunicado de divulgação do novo disco, o "grupo inclui uma vertente transdisciplinar que alia a arte e o vídeo, uma comunicação artística muito vincada que resulta da parceria constante com artistas de vídeo/multimédia, quer em 'videoclips' quer nas suas atuações ao vivo". Lusa/SOL
Rédigé à 17:35 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Old Portuguese Stuff a été créé en 2010 par Alexandre Gamelas & Catarina Santos. Ils vivent et travaillent à New York en tant que concepteurs architecturaux. Ce blog compile une sélection de belles choses culturellement riche et anciennes du Portugal, des éléments qui les inspire tous les jours dans leur propre pratique architectural.
Old Portuguese Stuff est une bibliothèque de photos en format blog qui montre de vieux bâtiments portugais, des intérieurs et des détails, et même de la nourriture et des livres. Il est entièrement consultable et organisée par éléments architecturaux, par lieux et types de bâtiments.
En partageant librement ces photos ils espèrent qu’elles deviendront un excellent outil pour les architectes, designers, décorateurs et artisans, ainsi qu'une source d'inspiration pour tous les amateurs Portugal et les visiteurs.
Rédigé à 17:31 dans Culture, Histoire, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0)
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Joao Maria Gusmao & Pedro Paiva - O terceiro burro - 2015
Oeuvres de Sónia Almeida, Daniel Barroca, Carlos Bunga, André Cepeda, Mauro Cerqueira, Carla Filipe, João Maria Gusmão et Pedro Paiva, Ana Santos, Arlindo Silva et Von Calhau!.
Commissaire : Miguel Von Hafe Pérez
La cartographie de la création contemporaine portugaise s'est inscrite de façon progressive et décisive dans le contexte mondial, au travers d'auteurs de référence de la littérature, du cinéma ou encore de l'architecture. Dans le secteur des arts plastiques, la génération actuelle jouit d'une bonne visibilité parce qu'elle a su articuler la circulation internationale de façon plus positive et structurée que les générations antérieures et faire preuve de sens critique devant la modernité, entendue ici comme utopie universaliste. Ainsi, ces auteurs dessinent les territoires du questionnement du réel. Par-là, ils affirment leur désir de s'inscrire dans un espace-temps déterminé par des propos formels et conceptuels qui reflètent la vitalité d'un ressenti marqué par l'expérience cosmopolite et critique d'une réalité nationale. Cette réalité est, nécessairement, traversée par les difficultés structurelles d'une démocratie dont ils sont les enfants. Le projet Au Sud d'Aujourd'hui. Art contemporain portugais [sans le Portugal], donnera la parole à cette génération d'artistes plasticiens à travers une exposition et une publication.
André Cepeda - Anti-mouvimento - 2015
Mae - Arlindo Silva - 2009
Du 16 septembre - 13 décembre 2015 à la Fondation Calouste Gulbenkian - Paris
Rédigé à 16:50 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 16:35 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 16:28 dans PHOTO et PHOTOGRAPHES, Povo portugues, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 10:43 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0)
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Chama-se Charles e é de nacionalidade Belga.
È um apaixonado por coisas intemporais, pela sublimidade dos pormenores e pela estética do belo e esta paixão pessoal transformou-se em vida profissional. E já lá vão 35 anos a correr o mundo inteiro importando e exportando uma infinita gama de velharias, artigos usados e réplicas tanto de interiores como de exteriores.
Portugal era um dos países onde comercializava também, mas a riqueza da sua história, do seu povo, a paz, o mar e este sol magnífico foram de tal forma irresistíveis que, surgindo em Setembro de 1995 a oportunidade, instalou o seu negócio em Fão – Esposende, uma terra com todo o carisma da sua paixão e bem perto da história, do mar e do sol.
Ali, num espaço com muitas centenas de m2 a que chamou de “CharlesCenter”, expõe e comercializa artigos provenientes de todo o mundo e de todo o tipo tanto para interiores como para exteriores. charlescenter
Photos de Maria-Yvonne Frutuoso©
Rédigé à 10:41 dans Découverte_, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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Nasceu em Lisboa em 1979. A partir de 2010 deixou de assinar como Ivo Moreira e adoptou o nome Bassanti.
Em 1997 completou o Curso Geral de Artes da Escola António Arroio e de seguida deu início à sua prática de atelier nos Ateliers de S. Paulo em Lisboa.
Em 1999 foi convidado a desenvolver o seu trabalho de pintura na Galeria Zé dos Bois onde se mantém até à data enquanto artista residente.
Em 2007 fez uma breve incursão pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde rapidamente se apercebeu de que a academia já não lhe poderia trazer a sustentabilidade necessária à sua procura, tendo consequentemente permanecido num caminho onde o conhecimento das coisas é essencialmente empírico.
O seu trabalho manifesta uma pesquisa autobiográfica intensa, de carácter maioritariamente intuitivo, no qual o processo de construção ganha cada vez mais relevância relativamente à obra produzida. O seu percurso pessoal e os objectos artísticos produzidos influenciam-se mutuamente, fundindo-se num movimento único em que a acção, as vivências, a obra e o pensamento são desdobramentos contínuos uns dos outros. Nesse sentido, as viagens representaram desde cedo um aspecto fundamental para a sua evolução e crescimento, oferecendo plataformas essenciais para o entendimento dos contextos em que se movimenta. Através do questionamento do que é familiar e da permeabilidade para assimilar o que é novo, o seu trabalho reflete uma viagem constante dentro e fora de si mesmo.
Desde 1995 tem produzido regularmente diários gráficos e livros de artista como forma de registar as suas viagens.
Das várias residências feitas destacam-se Basel (1997), no atelier de Daniel Boemle; Salvador da Bahia (2000-2001) e Goa (2003-2004) em atelier independente; Marrocos (itinerante); Berlim (2007 e 2010) na Spukkommune; Nova Iorque (2009) no Point B; Paris (2010) no 59 Rivoli; Hamburgo (2010) no Gangenviertel; Porto (2011) na Casa Amarela.
Nos últimos dois anos o seu trabalho ganhou contornos mais diversificados, começando (através do olhar da pintura) a explorar áreas como a escrita, música, performance, fotografia, vídeo, instalação e culinária, tendo também estabelecido várias parcerias com outros artistas.
Rédigé à 10:23 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0)
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“Sopa de Pedra” é dirigido ao público infantil e inclui 14 ilustrações da pintora
Em 2008, Paula Rego editou, em “Jane Eyre - Paula Rego", 25 litografias dedicadas ao livro homónimo de Charlotte Brontë, acompanhadas pelos excertos do romance que estiveram na sua origem.
Agora, é a lenda da sopa da pedra que serve de inspiração ao novo livro da pintora portuguesa, lançado a 8 de Outubro, pela Porto Editora.
Precisamente com o título “Sopa de Pedra”, a obra recupera a conhecida lenda, presente em várias culturas ocidentais, recontada e adaptada pela pintora e pela sua filha Cas Willing.
Nesta versão, o frade é substituído por uma jovem rapariga forçada a recorrer "a grande persistência e perspicácia para prosperar em tempos difíceis", segundo nota da editora. O texto é de Cas Willing, que já escreveu para televisão vários argumentos infantis, e Paula Rego ilustra as 32 páginas do livro com 14 pinturas.
Apesar de classificada para crianças a partir dos 6 anos, a obra pode ser preciada por todas as idades. ionline.pt
Rédigé à 10:03 dans Culture, illustrations, Livres | Lien permanent | Commentaires (0)
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Rédigé à 09:52 dans FADOS | Lien permanent | Commentaires (0)
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Ao pé da Sé, um ponto de interesse de Braga tão importante, quer para nós, quer para os turistas, situa-se o Mercado da Saudade que dá a conhecer a cultura portuguesa… e muito bem.
O Mercado da Saudade é um espaço 3 em 1: uma loja, uma mercearia, um café. Tudo formas de promover e comercializar os produtos genuinamente portugueses. Não há nada que não se venda aqui que não seja made in Portugal. Aqui não há Coca-Cola! Mas acredite que isso não será um entrave, depressa se vai esquecer quando degustar os petiscos tradicionais, ao som de uma música... portuguesa!
Presunto, salpicão, queijos, cafetaria com produtos tradicionais (cevada, ginja artesanal), mercearia (feijão, azeite, compotas, conservas, vinhos, mel), saboaria, perfumaria, calçado, têxteis, cortiça, artesanato, CDs, livros, bijutaria… é tudo o que pode encontrar no Mercado da Saudade.
Durante o dia está sempre aberto, ao fim-de-semana o horário estende-se pela noite e no verão o espaço aumenta com a esplanada.
O Mercado da Saudade é um excelente espaço para comprar um presente especial, ou aquele produto português que não encontra à venda noutros locais. Uma boa opção para um belo petisco tradicional ao final do dia, acompanhado de um bom vinho ou cerveja portuguesa, confortavelmente sentado numa cadeira de madeira, também ela 100% portuguesa.
Um espaço que, depois de conhecer, vai deixar saudade se não passar por lá. braga.cool
Photos de Maria-Yvonne Frutuoso©
Rédigé à 09:48 dans Découverte_, Voyages | Lien permanent | Commentaires (0)
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A Uz, hameau montagnard du nord du Portugal vidé par l'immigration, subsistent quelques dizaines de paysans. Alors que la communauté se rassemble autour des traditionnelles fêtes d’août, le jeune berger Daniel rêve d’amour. Mais l’immuable cycle des quatre saisons et les travaux des champs reprennent vite le dessus…
Volta a terra pourrait être un hymne nostalgique au Portugal rural, il n’en est rien.
Ce premier film documentaire de João Pedro Plácido est un geste fort qui rayonne d’une beauté visuelle sidérante, une œuvre magique, hypnotique. Par-delà la rudesse des rapports, la dureté des mots, se dessine le portrait de Daniel, jeune paysan destiné à reprendre la lourde succession de la ferme familiale. Un adolescent entre deux âges, qui quitte la rive insouciante de l’enfance pour se construire en tant qu’homme responsable. Les gestes du quotidien, le rapport aux saisons, à la nature, aux animaux, le courage de ces derniers des Mohicans nous touchent droit au cœur. Dans la solitude montagnarde se dessine une épopée universelle en quête du bonheur, moments fragiles d’une rencontre lumineuse, mais bonheur éphémère malgré tout. La caméra virevolte autour des corps et des animaux, capture la lumière intérieure de cette communauté isolée qui lutte pour vivre et qui s’inquiète pour sa pérennité. Un véritable hymne d’amour cinématographique à la paysannerie d’aujourd’hui et un questionnement sur notre monde en pleine mutation. On adore.
Jean-Louis GONNET et Pascal TESSAUD, cinéastes membres de l’ACID
Rédigé à 09:41 dans Cinéma, Culture, Découvrir Tras-os-Montes | Lien permanent | Commentaires (0)
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