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"Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular...
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor..." Maria Gadu
"Vem de Braga e tem 28 anos, mas bem podia vir de qualquer outro local do Mundo, porque o talento de Cati Freitas não se contenta com as nossas fronteiras. Cati escolheu o Brasil como inspiração, embora à sua equação geográfica pessoal acrescente ainda o calor de Cabo Verde e a imensa paisagem americana do jazz clássico. Nos faróis de cantar, iluminaram-na as vozes de gente como Elis Regina, Chico Buarque ou o "nosso" Paulo de Carvalho, tudo gente com uma noção precisa de estilo que ensinou a Cati Freitas que a voz resulta também de uma procura interior. Cati apresentou “Altar Particular” e “Maldizer”, os singles que apresentam Dentro, o álbum que lhe há-de assegurar a estreia. Foi gravado no Brasil com o produtor Tiago Costa que para ela preparou uma moldura acústica de superior elegância, uma sombra que permite que a luz da sua voz brilhe de pleno direito, sem truques, sem artifícios, mas com uma alma imensa a que é impossível ficar indiferente. Cati Freitas quer mostrar o que tem Dentro, aos outros e a si mesma. O véu começa a ser destapado. E podem apaixonar-se à vontade..."
O site de Cati Freitas
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Les réseaux sociaux ont du bon, j'y ai croisé Helena Sarmento... merci pour cet échange.
"Helena Sarmento est née le 23 Août 1981, à Lamego. Elle habite et travaille à Porto, l’une des villes de son coeur.
Ayant une licence en droit, elle partage sa vie entre la plaidoirie et la musique qui habite son âme depuis toujours. Á l’âge de 13 ans, elle chantait en solo dans un groupe Pop-Rock «Clepsidra», mais dès qu’elle découvrit Amália, le fado s’est emparé de sa vie, comme n amour rare et éternel.
En 2011 elle fait éditer son premier cd, «Fado Azul». La majorité du répertoire de ses 13 chansons rapportent à des fados classiques ou traditionnels, chantés avec des paroles nouvelles et écrits spécialement pour elle. Ces paroles, si elle savait les écrire, seraient celles qu’elle voudrait chanter. Deux covers sont aussi inclus dans ce cd, de deux figures grandioses du panorama Culturel\ Musical Portugais, incontournables références de l’interprète: Amália Rodrigues et José Afonso."
Le site de Helena Sarmento
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Rédigé à 14:38 dans Culture | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Le 13 octobre à 20h00
"La voix de Cristina Branco est une voix nomade. Dès qu’elle sent que les choses deviennent trop confortables, elle part à la recherche d’un nouvel ancrage, d’une nouvelle peau. L’inconfort semble presque un refrain dans la carrière de la chanteuse portugaise de fado ; Cristina Branco ne le recherche pas, mais le retrouve invariablement. Il lui pose des questions nécessitant de sa part une réponse immédiate au nom de sa curiosité, de son impatience à découvrir la vérité, car elle veut en tester les limites à chaque chapitre qu’elle ajoute à sa discographie déjà longue.
Dans ce nouveau disque, né d’une conversation avec Gonçalo M. Tavares, Cristina Branco a voulu revêtir la peau de douze personnages : elle ajuste son être individuel au social, utilise la musique comme un bouclier et comme une arme, célèbre l’héroïsme des anonymes, recherche des réponses pour les temps troubles que nous traversons. Ces personnages sont les voisins d’à côté, ceux qui habitent dans notre maison et nos pensées. Ce sont nous : douze personnages auxquels nous pouvons continuellement nous identifier [...].
En résumé, c’est quasiment un traité sur la condition humaine et ses limites. Ce n’est pas un disque sur l’espérance, mais il ne récuse pas sa possibilité. C’est un disque qui cherche la vérité pour qu’elle soit le commencement d’une voie qui puisse éventuellement mener à une issue, tel un tremplin vers un lieu meilleur. C’est un disque pour regarder la vérité dans les yeux et lui dire que nous devons apprendre à vivre ensemble ; c’est un témoignage de l’importance de la parole en tant que dépositaire d’une telle vérité. En douze portraits, Alegria ne fait que mettre la vie des gens en perspective au travers de la poésie ; comme un miroir dont il est impossible de détourner le regard sous peine de renoncer à notre propre identité."
Website : http://www.cristinabranco.com/
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"Conhecer o que esconde o subsolo de Lisboa, ou descobrir o que há por baixo da Rua da Prata, são alguns dos motivos para visitar as Galerias Romanas que vão estar abertas nos dias 26, 27 e 28 de Setembro.
A visita dura cerca 20 minutos e é acompanhada por técnicos do Museu da Cidade e do Centro de Arqueologia de Lisboa que explicam aos visitantes, entre outras curiosidades, que estas galerias, com mais de dois mil anos, se encontram ainda ao serviço da cidade, uma vez que suportam toda a estrutura de edifícios acima delas."
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J'ai eu le plaisir de rencontrer et d'écouter Manu LePrince au Lusofolie's à l'occasion du vernissage photos de Lita Cerqueira. Une voix exceptionnelle et envoutante qui vous embarque ... dans l'emotion.
"Manu nous propose ici un hommage à Johnny Alf, qui fût l'un des véritables pionniers de la Bossa Nova dans les années 50, Fascinant ainsi Tom Jobim et Joao Gilberto par son originalité harmonique.
C'est avec une magnifique voix, sensible, sensuelle, fluide et précise qu'elle nous offre cet opus d'une très grande qualité et liberté d'expression, une osmose parfaite entre harmonies, souffles, voix, cordes, percussions...
A écouter sans modération...
Réalisé à Rio de Janeiro en collaboration avec Idriss Boudrioua saxophoniste arrangeur pendant 30 années aux côtés de Johnny Alf."
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Rédigé à 16:19 dans ART CONTEMPORAIN PORTUGAIS | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"Maria José Silva nasceu em 1937, na Freguesia da Junqueira, Vila do Conde.
Casou-se em Lisboa e teve dois filhos. Mudou-se para o Porto quando o tio do marido lhes confiou a gestão da Queijaria Amaral. Foi nesta cidade que, há cerca de 30 anos, iniciou o seu percurso no cinema amador. Com a ajuda do filho mais velho, começou a escrever guiões e a filmar. Abria-se então caminho para títulos como "Os Velhos Não São Trapos", "Rosa da Felicidade", "Vida Sem Amor Não Presta", "Palheiro", "Mulheres Traídas", "A Mãe Que Eu Sempre Sonhei", entre outros. Para conseguir financiamento para muitas destas produções, organizou festas de casamento e baptizados na sua quinta, na Junqueira, onde também improvisou um estúdio de gravação.
Comerciante, escritora, humorista, cantora, actriz e cineasta, é uma artista de mão cheia. Em muitos dos seus filmes, é, em simultâneo, produtora, argumentista, realizadora, actriz, responsável pela banda sonora, pelo guarda-roupa, pela direcção de actores e pela direcção de arte. Com Maria José Silva, os filmes começam e terminam em si mesma." Pickpocketgallery
Rédigé à 15:29 dans Cinéma, Povo portugues | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Por Joana Gorjão par o Publico
"De norte a sul, estivemos com famílias numerosas e famílias mais pequenas. Mostramos as diferenças gastronómicas regionais e famílias que vivem este ritual. Começamos a série Uma Família à Mesa com os Alexandrinos, em Vouzela.
Na cozinha de Lucília Mendes Alexandrino há um forno e um fogão a lenha. O forno está embutido na parede, em pedra típica da Beira, que se acende mais no Inverno; o fogão tem várias gavetas, em que umas guardam a lenha a arder, outras servem para assar o porco e vitela com batatas como hoje. De Verão ou Inverno aqui a comida cozinha-se a lenha. “O sabor é totalmente diferente”, garantem-nos. Mas também há uma Bimby, usada pela filha Catarina para lasanha, empadão de carne, leite-creme, mousse de chocolate. Na Bimby, Lucília não mexe.
Lucília, de 65 anos, ajudada pela cunhada Isilda Alexandrino, de 58, está desde as 10h a preparar o almoço deste primeiro domingo de Agosto para a família: os dois irmãos de Lucília, António e Agostinho Alexandrino, a sobrinha Inês (filha de Agostinho e de Isilda), as duas filhas, Rita e Catarina, o genro António José, e os dois netos, Mariana, sete anos, e Joaquim, quatro meses. Da família mais directa faltam os três filhos de António, de 40, 34 e quase 32 anos.
Batemos à porta desta moradia em Quintela de Queirã (Vouzela) pelas 10h30, como indicado. Atravessamos o pátio, passamos pelo terreiro coberto da churrasqueira. Levam-nos para a cozinha, um espaço que fica separado da casa principal, onde está também a sala de jantar e um escritório. Catarina, de 31 anos, põe os guardanapos na mesa, onde uma toalha aos quadrados azuis e brancos serve de protecção a 10 lugares (oito para a família, mais dois para os repórteres). A toalha combina com a parede pintada de azul, onde está pendurado um quadro com uma natureza-morta.
Às traseiras, Lucília vai buscar couve, tomates, cenouras, batatas… Faz questão de produzir o que come, mas diz que fica mais caro do que comprar. “É a tradição e ter a terra cultivada”, explica. “Às vezes não é só o dinheiro, os olhos também comem, eu gosto de ver. Estou habituada à agricultura, os meus pais eram agricultores, e a gente gosta de ver aquelas coisas bonitas a nascer, a verdura natural.”
Começou de manhã a fazer as sobremesas, uma espécie de sonhos de abóbora e aletria. Chegámos quando estavam a preparar o cozido à portuguesa, outro prato além do assado de um almoço que vai incluir entradas como orelheira de porco ou rissóis e uma sopa com feijão pilado, pão ensopado, repolho e caldo de carne. Comida não pode faltar: “O que sobra é o que honra a mesa, porque é sinal que houve fartura; toda a gente ficou satisfeita e sobrou”.
A sopa, a vitela e a aletria são uma tradição que vem da casa dos pais de Lucília. “Quer queiramos, quer não, a casa dos nossos pais é uma escola que temos para a vida. Vamos sempre buscar o que se aprendeu junto deles. Há momentos que a gente está a ver o que se passou. Pode crer”, comenta.
Fotos Paulo Pimenta
Ler o artigo completo no PUBLICO.PT
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Des siècles et des siècles avant que le Portugal n’existe et que l’ Al-Gharb appartenait aux Arabes, régnait à Chelb, futur Silves, le célèbre jeune roi Ibn-Almundim qui n'avait jamais connu la défaite. Un jour, parmi les prisonniers de guerre, il vit la belle Gilda, une princesse blonde aux yeux bleus et de fière allure. Impressionné, le roi maure lui donna sa liberté, gagna peu à peu sa confiance et fini par lui avouer son amour et lui demanda d'être sa femme. Ils furent heureux durant de nombreuses années, mais un jour, la jeune princesse tomba malade sans raison apparente. Un vieil homme des terres du Nord demanda à être reçu par le roi désespéré et lui annonça que la princesse souffrait de nostalgie et que la neige de son lointain pays lui manquait. Le roi maure avait la solution à portée de ses mains, il lui suffisait de planter tout au long de son royaume de nombreux amandiers qui à fleuraison donneraient à la princesse l’illusion de la neige et ainsi elle serait guérie de sa nostalgie. Le printemps suivant, le roi emmena Gilda à la fenêtre de la terrasse du château et la princesse sentit ses forces revenir en voyant cette étendue de fleurs blanches devant ses yeux. Le roi maure et la princesse vécurent de longues années d'un amour intense, attentant année après année le printemps qui a amenait avec lui le merveilleux spectacle des fleurs d'amandier.
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Le blog de Lita Cerqueira
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Daniel Horta Nova tem na mão as chaves do apartamento e sonhos à espera de serem sonhados. Viveu na rua. Duas vezes caiu e duas vezes se levantou. Agora tem as chaves do apartamento na mão e a calma de quem sabe que a linha que separa a vida normal do vazio de nada ter é demasiado ténue. “Farrapos de Alma”, o livro que lançou há dias, é um grito sobre isso. Sobre a “curva inesperada” que o levou à rua. São poemas sobre os sem abrigo com quem partilhou ruas do Porto entre 2004 e 2008, para quem criou o Movimento de Apoio ao Sem Abrigo (MASA), entretanto extinto, mas com planos para se reerguer em breve. Em Outubro de 2012, o ex-jornalista de 52 anos voltou à rua, depois de o Instituto de Emprego e Formação Profissional cancelar o projecto que subsidiava e que era o único sustento de Daniel. No último meio ano viu gente chegar às ruas todos os dias. Viu que tudo estava pior. Paulo Pimenta, fotojornalista do PÚBLICO, viveu esses momentos com ele: um “despejo” súbito da Câmara Municipal do Porto, os cartazes de luta destruídos, a passagem para uma pensão, a apresentação do primeiro livro. E a chave de casa na mão, com a vida pela frente. Lê mais no PÚBLICO
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Um livro que merece toda a atençao...
A regra “Aqui ninguém toca” foi criada pelo Conselho da Europa para ajudar os pais e os educadores a falar sobre o abuso sexual de crianças e pode ser uma ferramenta muito eficaz para prevenir este tipo de crime.
Trata-se de um guia simples de ajuda aos pais na explicação a dar aos seus filhos sobre as partes do corpo que não devem ser tocadas por outras pessoas, como reagir se isso acontecer e onde procurar ajuda. Mas em que consiste a regra do“Aqui ninguém toca”?
É simples: uma criança não se deve deixar tocar nas partes do corpo normalmente cobertas pela roupa interior assim como não o deve fazer aos outros.
As crianças são as donas do seu corpo e existem segredos bons e maus, assim como contactos físicos bons e maus.
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Por Lucy Pepper para Observador.pt
"Aos meus olhos estrangeiros, todos estes títulos revelam falta de auto-estima. Quase ninguém parece capaz de quebrar a tradição, e de dizer “por amor de deus, chame-me Zé, não Sr. Dr. Prof. Eng..."
A utilização de títulos é muito importante em Portugal.
Na Grã-Bretanha, existem muitos títulos. Há Lords e Ladies, Dames, Dukes e Sirs, e não devemos esquecer Majesties e Highnesses. No entanto, acontece que não há muitas pessoas com títulos desse género. Existem, por outro lado, os títulos profissionais: por exemplo, “Reverend” para os padres anglicanos, “Doctor” para os médicos (até chegarem a “consultants”, quando se tornam Mr. ou Mrs. de novo), ou “Professor” para os catedráticos nas universidades. Fora das forças armadas e da magistratura, não há outros títulos profissionais. Existem, claro, pessoas que levam os títulos demasiado a sério, mas há ainda mais que lhes ligam nenhuma.
Até o uso de Mr. ou Mrs. (ou Miss ou Ms.) se reduziu muito nestes últimos cinquenta anos. São formas utilizados de uma maneira parecida à de Sr. e Srª. em Portugal, para mostrar um certo respeito, falta de reconhecimento, ou para manter uma distância saudável de pessoas que não suportamos. Estas formas de tratamento são muitas vezes esquecidas logo que se estabelece uma razoável familiaridade entre as pessoas, até no emprego. Não me lembro de alguma vez ter chamado Mr. ou Mrs. a um chefe.
O título Dr. é utilizado para anunciar publicamente que essa pessoa dá jeito no caso de nos encontrarmos doentes, e não para suscitar adulação ou respeito (as pessoas com doutoramentos podem intitular-se Dr., mas muitas não usam o título, talvez para evitarem ser chamadas num avião quando outro passageiro sofre um ataque cardíaco.)
Na Grã-Bretanha, os veterinários não são Drs., e os arquitectos não têm título, nem os engenheiros. Estes profissionais usam letras a seguir aos seus nomes, para utilizarem em sítios oficiais, para explicarem que são qualificados e registos com as instituições respectivas, mas não há veterinário que espere de um agricultor humilde que lhe diga: “Bom dia, Mr. Harris, BVetMed MRCVS, pode dar uma vista de olhos à minha vaca, se faz favor?” Os professores não têm título profissional, nem os outros diplomados, com a excepção dos de medicina.
Em Portugal, também há muitos títulos… e muitas e muitas pessoas que os usam.
Há tantos doutores que não há nada de especial em ser doutor. Doutores de medicina SÃO especiais, e estarei sempre disposta a chamar-lhes o que quiserem, sempre que a minha vida estiver nas suas mãos.
Se o leitor é arquitecto, irrita-se se o pedreiro não lhe chamar Sr. Arquitecto em sinal de respeito, mesmo sabendo que pelas suas costas ele lhe chama idiota? E o leitor chama-lhe o quê a ele? Sr. Pedreiro? Não, chama-lhe o Zé (ou talvez “Sôr” Zé). Se você é engenheiro, sente-se respeitado porque uma pessoa utiliza o seu título correcto, mesmo que eles se riam da sua insistência em ser chamado Sr. Engenheiro?
É tudo porque quer ser respeitado publicamente, não é? Mais: quer ser considerado melhor do que os outros e tratado melhor do que os outros, só porque tem uma licenciatura ou mestrado desta ou daquela espécie?
Clamar por respeito é pouco digno e absurdo, porque o respeito devia-se ganhar (para além de ser simplesmente merecido quando se é um ser humano decente) através do que uma pessoa realmente faz bem. Não? Parece que há pessoas que consideram os títulos académicos mais importantes do que o trabalho, do que curar, do que construir, do que ensinar, do que desenhar, do que a coisa que realmente nos define e justifica o respeito dos outros — o trabalho duro e honesto.
Aos meus olhos estrangeiros e patetas, todos estes títulos revelam falta de auto-estima. Quase ninguém parece capaz de quebrar a tradição, e de dizer “por amor de deus, chame-me Zé, não Sr. Dr. Prof. Eng.”. E assim, o sistema dos títulos excessivos continua, de tal modo que dá ideia de que o respeito público depende de um mero título universitário. É uma grande pena, porque Portugal realmente tem muitas, mas muitas pessoas que merecem respeito e justificam orgulho, sem precisarem de ser doutores.
(Traduzido pela autora a partir do original inglês)
Rédigé à 11:45 dans société | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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"Fiquei a pensar na injustiça que é quando olham para Celeste Rodrigues, apenas, como a irmã de Amália, em encontros como aquele que tivemos e com os quais aprendeu a viver desde o começo. No espaço que teve de conquistar para ela. Celeste é uma fadista maravilhosa (ouçam a Lenda das Algas na versão original e sintam a frescura triste daquela voz), uma referência para a nova geração. Quando fez 90 anos, o cineasta Bruno de Almeida fez-lhe um vídeo de presente e chamou alguns dos seus admiradores para assistir. Aldina Duarte, Camané, Carminho ou Gisela João estavam lá.
Mantém-se no activo.
Esta entrevista aconteceu num domingo à tarde e foi filmada pelo neto, o realizador Diogo Varela Silva; o filho deste e bisneto de Celeste, Sebastião, fez de assistente de realização. Têm uma relação amorosa e cúmplice a que comove assistir. No final, comentávamos como vai ser daqui a 20 anos, quando os seus bisnetos a virem contar uma vida, a partir desta gravação. Foi por isso que se filmou Celeste sob uma luz de Verão. A pensar naqueles que um dia vão saber como a felicidade lhe ficava bem." Entrevista para o jornal Publico
Excerto de uma entrevista de Anabela Mota Ribeiro a Celeste Rodrigues para o Jornal Público
Leiam a entrevista completa em Fado de um azul celestial
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Rédigé à 10:54 dans Musique | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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J’ai vu Bragança…et à Bragança, il y a ce magnifique château, probablement l’un des plus beaux de la région…
Et il y a la légende de la Tour de la Princesse.
Dans le village de Benquerença, connue aujourd’hui comme la ville de Bragança, il y avait une belle princesse orpheline qui vivait dans le château avec son oncle. La princesse tombe amoureuse d’un jeune homme pauvre qui part chercher fortune, lui promettant de ne revenir que quand il sera digne de demander sa main.
Les années passent, et la belle princesse ne se lasse d’attendre son bien-aimé. Son oncle, quant à lui, n’a de cesse de lui présenter nombre de prétendants aisés, qu’elle rejette systématiquement. Pendant des années elle refusa toute proposition, mais son oncle décide de la forcer à épouser un noble chevalier, ami de celui-ci. Lorsque l'oncle décide de présenter le chevalier à la princesse, celle-ci s’effondre en larmes et lui avoue que son cœur est déjà pris et qu’elle attend l’homme de sa vie depuis 10 ans.
Une nuit, l'oncle cruel décide de se déguiser en fantôme pénètre par l'une des portes de la chambre de la princesse et tente de lui faire croire que son bien-aimé est mort. Alors que la princesse est sur le point de jurer par devant Dieu qu’elle se doit de briser la promesse faite à son bien-aimée, il s’ouvre une autre porte et bien qu’il fasse nuit un rayon de soleil pénètre dans la chambre et démasque le supposé fantôme.
Dés lors, la princesse n'a plus jamais été forcée par son oncle et vivait recluse dans la tour, d’où le nom « Tour de la princesse ». On appelle toujours ces deux portes « Porte du Soleil » et « Porte de la trahison ».
Ils disent que durant une nuit d'orage, son bien-aimé est apparu et l'a emportée, en lui donnant une sorte de parapluie qui l’aidait à se lancer dans ses bras.
Rédigé à 10:52 dans Histoire, Traditions | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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Si vous passez par la ville historique de Guimarães, située dans le district de Braga, dans la région du Nord, je vous conseille vivement de visiter son centre historique qui depuis 2001 est inscrit sur la liste du patrimoine mondial de l'UNESCO.
C’est dans ce charmant centre historique que j’ai découvert, au détour d’une de ses rues pavées, la petite boutique ART’IAGO qui propose au public un vaste choix d’articles artisanaux portugais, tant traditionnels que contemporains.
Rua Gravador Molarinho, 19
4810-267 Guimarães
Rédigé à 09:54 dans Découverte_ | Lien permanent | Commentaires (0) | TrackBack (0)
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