«Segundo alguns historiadores, Mourilhe é um nome que se liga ao período da Reconquista Cristã.
Foi terra de mouros e terá sido na altura da guerra, entre cristãos e os mouros que esta paróquia terá nascido.
Nesta freguesia tem assento a capela de São Paio, que através de textos consultados terá sido a primeira igreja paroquial. Por isso, ainda se defende, que a freguesia deverá apresentar como padroeiros ora São Tiago ora S. Paio.
Teve foral de reguengo de D. Afonso III em 1296. Tinha Mourilhe em 1836, 32 fogos e 182 habitantes. Em 1980 tinha 162 fogos e 295 pessoas.
Em 4 de Abril de 1854 arderam 122 casas e a igreja matriz e em 4 de Junho de 1875 voltaram a arder as mesmas, menos a igreja.
Por estes montes e caminhos velhos ia o caminho dos romeiros e peregrinos de Santiago, passando pela fonte da Moura, Picoto do Romeu, Trás do Monte da Pedra Infesta a Santiago de Rubiás, capital do extinto Couto Misto.
É uma povoação essencialmente agrícola, onde outrora abundava a produção de centeio, batata e milho. Hoje, a grande alternativa é a criação de bovinos, ovinos e caprinos de carne.
Aldeia situada a 6 km de Montalegre na margem direita do Cávado a cerca de 1000 m de altitude. Os seus altos montes vão acima dos 1400 m no Cabeço Alto, onde se situam 9 eólicas. Nestes montes passam pela aldeia e entram no Cávado, os seguintes ribeiros; corga de Felgueiras, Corga dos Facheiros e das Saínças, e o ribeiro de Vilarelho que vai unir-se à das Pedreiras e das Bouças, regando lameiros sempre verdes.»
Site http://freguesiademourilhe.com/
Photo de FranciscoOliveira
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