"Photographe amateur, Tony Ser a été révélé au grand public en 2008 avec une exposition sur mai 1968, au Capitole. Le Toulousain poursuit l'exploration de ses archives avec un reportage sur le Portugal, sélectionné en off au festival Visa pour l'image, à Perpignan.
Quels souvenirs avez-vous de cette aventure ?
C'était en 1969 mon premier voyage au Portugal et j'y ai passé trois semaines, au sud du pays. Mes photos reflètent le quotidien de gens simples, joyeux, fiers. Ceux que Dieuzaide ou Boubat avaient photographiés avant moi une décennie plus tôt.
Comment avez-vous fait la sélection ?
J'avais gardé tous mes négatifs, bien rangés et je n'ai pas eu de mal à trouver 20 photos sur la centaine réalisée. À l'époque, avec l'argentique, on ne mitraillait pas, on réfléchissait avant d'appuyer sur le déclencheur.
Quel effet cela fait d'être à Visa ?
Je suis très heureux d'avoir été sélectionné avec 49 autres amateurs. Et je suis bien tombé car mon lieu d'exposition est le café Vienne, un endroit réputé, très bien situé.
Qu'est-ce que le Fado ? Amalia répond : "Le Fado c'est un sentiment, on ne peut pas expliquer le Fado, on le sent... c'est comme l'amour, on est amoureux, on ne peut pas expliquer"
Interview de la chanteuse de fado Amalia RODRIGUES. Chez elle, accompagnée par plusieurs guitaristes, elle interprète un chant.Dans un cabaret, elle chante accompagnée par certains spectateurs.
Née à Sao Vicente, une ile de l'archipel du Cap vert, Benvinda Pereira reside a Paris depuis plus de vingt ans.
A participe a diverses expositions collectives dont 4 au Salon les Artistes de la Ville de Paris ; sa dernière exposition individuelle à la Nouvelle Orleans a rencontré un franc succès
Sa technique : peinture acrylique et collage d'objets
"Paulo Costa, chanteur, compositeur et arrangeur, s'est fait une place dans le monde de la musique grâce à son style, sa voix mélodieuse et veloutée, et ses compositions d'exception.
Tout en préservant les fondamentaux de la Bossa Nova, il invente, toujours avec élégance, des harmonies douces et épicées qui mêlent charme et provocation.
Compositeur, interprète, guitariste et arrangeur, Paulo Costa réunit des artistes qui possèdent, à la fois, maîtrise, sensibilité et sensualité. Qu'il s'agisse des auteurs qui écrivent pour lui ou des musiciens qui l'entourent, il sait reconnaître en chacun d'eux le même désir de création et la même humilité vis-à-vis de leurs propres œuvres.
Jacques Vidal : commence à s'intéresser au jazz à l'âge de quinze ans. Après sa participation à la création de Magma en 1969, il a mené une première expérience de leader en 1975, fait des tournées et concerts avec de nombreux musiciens (Phyllie Joe Jones, Pepper Adams, Joachim Kühn, Jean-Louis Chautemps, Christian Escoudé, Tony Scott, Archie Shepp, pour n'en citer que quelques-uns), et participé à une vingtaine d'enregistrements comme leader ou sideman.
Son dernier album "Mingus Spirit " chez Nocturne a été salué à l'unanimité par les critiques et les connaisseurs comme "un album sublime"." LUSO.FR
« Manuel Cargaleiro, peintre portugais, est né en 1927 à Portogallo (Portugal). Très tôt, il travaille dans le domaine de la céramique, puis de la peinture. Cargaleiro apprend en autodidacte. Il réalise des carreaux de faïence, l’Azulejo, dont il deviendra le véritable maître; cet art, qui a toute son importance aujourd’hui encore au Portugal, avait été apporté par les Arabes dans la péninsule ibérique.
Manuel Cargaleiro réalise, à partir du début des années 50, de grandes compositions murales. Il vient s’installer en France en 1957, pays qui devient sa seconde patrie. Il est influencé par les artistes de l’Ecole de Paris, fait évoluer son art auprès de l’avant-garde parisienne (Delaunay, Ernst, Vasarely, Klee, etc.). Son art se construit sur des échanges constants entre céramique et peinture. Ses compositions se basent sur des modules géométriques et une gamme de couleurs primaires, pourtant très riche en nuance, suggérant le mouvement dans l’espace. Si la peinture et l’importante oeuvre graphique - lithographies, gravures ou sérigraphies - sont les expressions de valeurs intimes, la céramique murale joue un rôle social.
Manuel Cargaleiro accède à la commande publique, en France notamment par le Ministère de la Culture, au Portugal et en Italie ; l’artiste réalise, à Paris, des fresques pour la station du métro Champs-Elysées Clémenceau en 1995, il travaille également pour le Musée de Vietri. Il reçoit reconnaissance et honneur tant en France que dans son pays natal. En 2004, a lieu l’inauguration de la Fondation-Musée Manuel Cargaleiro, Musée de Vietri auquel l’artiste a fait don de très nombreuses oeuvres. Ce lieu est un centre important pour l’art de la céramique et les travaux de nombreux céramistes internationaux y sont présentés.
"A Cova da Moura é um bairro de origem cabo-verdiana e um dos mais problemáticos de Lisboa. A má reputação do bairro perpetuada pela comunicação social devido à criminalidade, tráfico de droga e violência contrasta com um quotidiano bem diferente.
Este quotidiano tem atraído vários amantes do turismo étnico. Estes amantes podem visitar o bairro graças ao projecto Sabura, criado pela Associação Cultural Moinho da Juventude. “Sabura”, que significa apreciar o que é bom, dá nome a um projecto de visitas guiadas pelo melhor do bairro.
A cachupa e a mandioca, o batuque e o funaná, as danças e as tranças fazem parte do itinerário desta viagem à 11ª ilha de Cabo Verde. O projecto foi lançado em 2004 e tem vindo a receber cerca de 2000 visitas anuais: nacionais e estrangeiras, particulares e institucionais.
Graças ao projecto Sabura, a Cova da Moura, abriu-se sem receios ao exterior e passou também a dar a mão a quem o visita." AM SAPO CV
« Montalegre prepara-se para viver a tão afamada "Sexta-feira 13", este ano com o atractivo de se realizar no "mês dos emigrantes". Organização acredita bater todos os recordes com um espectáculo que está a ser preparado com todo o detalhe e que promete surpreender. Marque já o seu fim de semana (consulte em anexo "Restaurantes Aderentes").
Está em contagem decrescente a "Sexta-feira 13" de Montalegre, este ano a ter lugar em Agosto, mês onde o concelho se enche de gente com os emigrantes. Um evento, promovido pela Câmara Municipal de Montalegre, que já é uma das grandes atracções não só da região como do próprio país.
Falamos de um espectáculo, único este ano, inserido no programa das Festas Concelhias 2010, que é uma autêntica romaria como documentam as últimas realizações. Uma aposta que se tem revelado um produto ganhador. »
“Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da ...distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares.
Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.”
Margarida Rebelo Pinto
"Nascida em Lisboa em 1965, Margarida Rebelo Pinto revelou desde cedo uma enorme paixão pela escrita. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Clássica e após uma breve passagem como copywriter, pelo mundo da publicidade, aos 22 anos, iniciou a sua actividade jornalística passando por publicações como “O Independente”, “Sete”, “Marie Claire” e “Diário de Notícias”.
Foi repórter do Canal 1 da R.T.P., retomou a crónica “O Meu Pequeno Mundo”, em 1999, na revista Olá do jornal Semanário e tornou-se cronista regular da Elle, colaborando também com outras publicações.
O primeiro romance de Margarida Rebelo Pinto, "Sei Lá", não foi propriamente o seu baptismo na escrita. A autora juntou aos ingredientes de saber estar nos sítios certos, à hora certa e com os amigos necessários, uma história que concretizou na sua cabeça, dando-lhe então em Março de 1999 a forma em livro. Nesse mesmo ano, foi vencedora do prémio literário Fnac 1999, tendo a obra já superado os 130 mil exemplares vendidos. "
"Partida de Pinhel, Residencial “FALCÃO” às 6h30, com destino à aldeia de Baraçal – Concelho de CELORICO DA BEIRA. Da véspera, resta uma dorzinha da Manuela, que não é bom preságio. Espero que passe...
A chuva convidou-se cedo à nossa jornada, obrigando-nos a levar à mão, as capas de água.
Vestiam-se quando vinha um aguaceiro, tirava-se quando a chuva passava e assim fomos alternando, até ao fim do dia.
Com 3 horas de caminho, recorri ao segundo par de sapatos. O peso das mochilas e os kilómetros começaram a manifestare-se nos pés.
Esta jornada prolongou-se bastante mais do que previsto, em virtude da Aldeia-Etapa, nos reservar uma surpresa.
Foto de Jorge Simao Meira
A pensão prevista “Dormidas Fonseca” indicada em Baraçal, não se encontrava na aldeia.
Ficava sim, na N. 102, a 4 ou 5 Km dali, para Norte, afastando-nos portanto da nossa rota, da mesma distância. Segundo informações recolhidas, “ali não havia nada onde ficar”. “Havia sim, em “Celorico-Gare, não longe da Estação de combóios”. Celorico-Gare, ficava a uns 5 ou 6 Km dali. A escolha foi fácil de fazer. Celorico ficava na nossa rota. Impunha-se naturalmente, continuar até Celorico-Gare, por aí haver pensão onde jantar e dormir. Eram cerca da 1 hora da tarde. Tinhamos já mais de trinta km percorridos, e o almoço ia tardar. Recorremos pois, às nossas “rações” de reserva para compor o estômago, até podermos satisfazer a essa necessidade de forma mais completa.
Cerca de uma hora mais tarde chegávamos a Celorico-Gare. Aí, outra surpresa nos esperava.
Havia onde dormir, como nos indicaram, mas uma única Pensão e estava repleta. As obras do IP2 trouxeram à localidade uma tal quantidade de trabalhadores, que nem um só quarto sobrava para turistas ou caminheiros de passagem. Deu para improvisar um almoço, com sopa e um prego no pão. Pudemos também descansar e verificar o estado dos pés. Depois de furadas e “alinhavadas” as bolhas, restava-nos perfazer mais 5 km até CELORICO DA BEIRA, com a esperança de encontrar um quarto onde nos pousar-mos para descansar e fazer a indispensável higiene... Confesso que, o sacrifício da Manuela, que se arrastava desde o início da jornada, as minhas bolhas inesperadas e a sensação de queimadura em partes do corpo que, por pudor não escrevo com as letras todas, e os trinta e tal kilómetros percorridos até ali, eram razões bastantes para aceitar ficar ali, nem que fosse só debaixo de umas escadas...
foto de Nuno Sampaio
Como por acaso, estas cidades e vilas do interior do país, ficam quase sempre situadas no cimo de colinas, cujo acesso nunca parce difícil quando viajamos de carro. Porém, nestas jornadas a pé, chegar lá, depois de ter percorrido algumas dezenas de km, mais parece o caminho da cruz.
Felizmente, o quarto desejado acabou por ser encontrado. A anunciada “Residencial Parque” acabou por ser encontrada depois de mais de 40 km percorridos, e havia quartos disponíveis.
Desta jornada ficará uma recordação para muito tempo, entre as muitas que guardamos.
Como a jornada se fez rude, houve consequências no corpo, entre as quais algumas menos
previsíveis, e que por pudor, evocarei ao de leve. Assim, foi necessário recorrer a uma coisa tão simples como pó-talco, que apesar de todos os cuidados, não tinha sido previsto na nossa indumentária de marcha. Depois de refrescados e de descansar um pouco, saímos para jantar. Visto as horas que eram (19H30) tornava-se difícil a pé, encontrar uma Farmácia aberta. No caminho para o restaurante que nos indicara o dono da pensão, passámos por uma Barbearia. O barbeiro varria o chão antes de fechar as portas. Como por reflexo, sem pensar, passei a estrada e dirigi-me lá. Disse as circunstâncias em que me encontrava, perguntei se tinha e se me podia ceder alguns gramas do “precioso” pó. Por Deus, tinha. Com um minúsculo papel, comecei logo a preparar um cone, onde havia de levar os poucos gramas que o barbeiro me cedesse. Mas o que se tornou caricato, foi que não só tinha, que veio de lá com um saco de 3 ou 4 Kilos.
Foto de Paulo Penicheiro
Deitámos um pouco de pó num saquinho, e lá vim eu todo contente com o talco que me arranjou, aquele que eu suponho, fosse o senhor BENTO, por ser assim o nome da Barbearia (Barbearia BENTO). Foi-me de grande utilidade ao longo da nossa caminhada esta dádiva. Digo dádiva, já que o senhor não aceitou qualquer valor em contrapartida."
A retrospectiva do fotojornalista, e também membro do Olhares, Alfredo Cunha estará patente ao público até ao dia 8 de Setembro de 2010, no Arquivo Municipal de Lisboa.
“Estamos no Mesmo Sítio 1970 – 2010” é o título da exposição do fotógrafo, que acompanhou, através das suas fotografias, a história da sociedade portuguesa nestas quatro décadas.
“O mundo mudou, mas levou-nos para o mesmo sítio. Estamos no mesmo sítio porque os problemas são os mesmos. Eu, se quiser, faço fotografias iguais, como fiz há 40 anos, com o mesmo aspecto e isso não deveria ser possível.
[...]
Mudou o verniz da sociedade, mas o profundo da sociedade não mudou e isso é um problema da distribuição da riqueza, é um problema da desigualdade, da ganância” Alfredo Cunha
"A Câmara de Montalegre inaugura este sábado, pelas 14 horas, na Rotunda da Corujeira, um mural dedicado ao ciclo da batata. Uma escultura em bronze, avaliada em 25 mil euros, que descreve todo o processo que a batata sofre «desde a preparação da terra até ao transporte de Montalegre pelos camiões antigos» nas décadas de 50 e 60.
Integrado no programa das Festas Concelhias, é inaugurado este sábado, pelas 14 horas, na Rotunda da Corujeira, em Montalegre, um mural alusivo ao ciclo da batata.
Trata-se de uma escultura em bronze que é aplicada no muro em granito existente onde esteve o mural que foi transferido, em Agosto último, para a Praça do Município em homenagem ao emigrante.
OBRA CULTURAL
Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, define o investimento neste termos: «é uma obra cultural que descreve o ciclo da batata desde a preparação da terra, à silagem e ao transporte de Montalegre pelos camiões antigos dos anos 50 e 60».
Com esta aposta está completa a obra da Rotunda da Corujeira que, recorde-se, já contemplava a homenagem ao agricultor no arranque da batata. O autarca defende que estamos perante «uma obra de grande valor cultural, que valoriza a vila de Montalegre, que enriquece o nosso património e que respeita e enaltece um momento de grande prosperidade para as gentes de Barroso que constituiu o negócio da batata de semente».
MEMÓRIA RESPEITADA
Fernando Rodrigues olha para este novo investimento da Câmara de Montalegre como indo ao encontro da memória do concelho. O edil sublinha que «é o respeito pela memória que contribui para a auto-estima dos barrosões» temática que «tem vindo a ser tratada, em várias áreas, pelo Ecomuseu de Barroso»." CM Montalegre
A Rota de Cerâmica portuguesa nasceu em 2002. Passados oito anos, a cidade francesa de Limoges, conhecida pelas suas porcelanas, quer transpor a ideia portuguesa para um projecto mundial.
"No passado mês de Julho, em Limoges, decorreu a semana internacional da cerâmica. Durante o evento, a cidade francesa, conhecida mundialmente pelas suas porcelanas, mostrou vontade de desenvolver a Rota de Cerâmica portuguesa a nível mundial.
As cidades de Jingdehzen, China, Seto, no Japão, Ichon e Gangjin, na Coreia do Sul, presentes no evento mostraram-se favoráveis ao alargamento do projecto português a nível mundial.
Em Limoges foi estabelecida uma Declaração de Intenções onde se lê que «numa economia globalizada, é necessário constituir uma rede de trocas que permita aos nossos pólos económicos desenvolver relações baseadas na cooperação e na partilha», mais se acrescentando que «esta colocação em comum de saberes e recursos conferirá a cada um dos parceiros uma visibilidade acrescida a nível internacional, bem como benefícios turísticos e industriais inegáveis».
Rota Mundial da Cerâmica tem, assim, por objectivo «a troca e a circulação de informações ligadas à cerâmica nos domínios culturais, universitários, do turismo e do património, da economia, da criação artística e da investigação tecnológica, sempre com a vontade de promover a inovação», explica o mesmo documento.
A Declaração de Intenções de Limoges foi assinada por todas as cidades europeias presentes, onde esteve Aveiro, e as cidades asiáticas.
A primeira Rota de Cerâmica criada em Portugal data do ano 2002. A iniciativa promovida pelo Centro de Formação Profissional para a Indústria de Cerâmica (CENCAL) tem por objectivo dinamizar e promover a cerâmica no País.
Já aderiram à rota mais de três centenas de participantes, entre fábricas de cerâmica, ateliês e oficinas, autarquias em que a cerâmica tem grande expressão, museus e palácios que reúnem no seu espólio colecções de objectos cerâmicos, galerias, escolas e centros de formação."
Antonio Variações, né le 3 décembre 1944 à Braga et mort le 13 juin 1984, était un chanteur et compositeur portugais qui a marqué le renouveau de la mode portugaise.
Il était aussi le symbole des années 1980 portugaises.Il faisait une musique originale mélangeant pop, rock, new wave et musique folk, et se situant selon son propre aveu quelque part "entre New York et Braga". WIKIPEDIA
Jornal de um percurso, realizado por Manuela e Horacio
de Escalhão até à capelinha das aparições em Fátima, a pé.
Um percurso pelo…
« desafio físico que o ele constitui...
O retiro para uma reflexão espiritual e filosófica, pela oportunidade de encontro consigo próprio...
Um acto de Fé, pela oportunidade de recolhimento e de acção de graças, que o local de destino sugere. »
"Passos" foto de Miguel Afonso
Segunda-Feira, 7 de Junho 2010
1ª jornada : ESCALHÃO - PINHEL : 31,6 Km
« Início da caminhada, pelas 6h20. Distância a percorrer anunciada, aproximadamente 300 Km.
Á saída de Escalhão, aproveitámos a passagem pela ponte Romana, sobre a Ribeira de Aguiar, que era dos raros atalhos que podiamos tomar com a certeza de não nos perdermos. Depois de deixarmos Figueira, seguimos por BIZARRIL. Foi nesta pequena aldeia, que fomos saudados pela primeira vez como peregrinos, pelas pessoas por quem passámos.
A manhã, fresca até às 10 horas, deu lugar a um dia quente e com Sol. O antigo caminho, que ia dar à ponte sobre o rio Côa na N. 221, era já uma nova estrada de asfalto. Daí para diante até PINHEL, era a subida do vale do Côa. Foi a primeira amostra notável, daquela que ia ser a maior dificuldade para a Manuela. Subir as encostas. Apesar de tudo, o ritmo foi muito bom.
Chegada a PINHEL às 13H00. Almoçámos, antes de procurar onde pernoitar. Ficámos na
Residencial “FALCÃO”, de nível muito aceitável. Aí nos encontramos à espera de jantar, para depois recolhermos, para o necessário descanso. Aproveito o tempo de espera do jantar, para tomar este primeiro apontamento da nossa caminhada.
"Os passos da chuva" foto de M. Rosario Antonio
Esta primeira jornada pareceu um passeio. Apenas mais difícil que as habituais caminhadas de preparação. Saída de boa hora, poucas localidades atravessadas, média horária muito boa, chegada cedo, tempo para visitar a cidade, ainda frescos...
Foi prometedor, apesar da subida do rio Côa até Pinhel ter sido como que um aviso para os dois, quanto às dificuldades que nos esperam.
Parece-me sem interesse relatar ao pormenor, certas peripécias, como por exemplo a mudança de quarto, ou a achega feita à farfalhuda de patroa da Residencial. Ou ainda, tudo aquilo que ao longo dos kilómetros percorridos, nos enche a vista e nos eleva o espírito.»
« A Velha-a-Branca é uma cooperativa cultural independente e sem fins lucrativos situada no centro histórico de Braga e gerida por uma equipa de voluntários não remunerados. Todas as receitas que a cooperativa gera destinam-se em exclusivo ao financiamento dos seus projectos culturais.
A Velha abriu portas em Outubro de 2004 com o objectivo de promover a criação e a divulgação artística e cultural. Todos os dias é possível assistir às mais variadas actividades (conversas, lançamentos de livros, sessões de poesia, concertos, semanas temáticas, etc), visitar exposições (fotografia, pintura, escultura, etc) e frequentar cursos sobre as mais diversas temáticas. O Festival de curtas-metragens Fast Forward Portugal, as Conversas no Tanque, o Velhacine, as Novelas de Braga, o Café Scientifique, o Deutsch Stammtisch e o 5-em-linha são alguns dos seus eventos regulares mais conhecidos deste espaço bracarense. Desde a sua fundação, nas mais de 1000 actividades diferentes já realizadas, passaram pela Velha dezenas de artistas, professores, cientistas, músicos, grupos culturais e associações e centenas de formandos.
A Velha ocupa um edifício do séc. XVIII, dispondo de várias salas e uma cafetaria de apoio. A estreita fachada esconde um extenso e surpreendente jardim em patamares que termina num miradouro com uma interessante vista sobre a cidade. »
"Paredes do Rio, freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, realiza mais uma Segada (31 Julho) e Malhada (8 Agosto) de centeio. É mais uma aposta que visa não deixar morrer uma das tradições comunitárias do Barroso.
31 de Julho (Segada) e 8 de Agosto (Malhada) são os dias onde a população de Paredes do Rio, concelho de Montalegre, se reúne em volta de uma tradição bem peculiar das gentes do Barroso.
Uma iniciativa, integrada no programa das Festas Concelhias 2010, promovida pela Câmara Municipal de Montalegre através do Ecomuseu de Barroso." CM de Montalegre
"Manuel Freire est un compositeur et un chanteur portugais qui a marqué la période du 25 avril, au même titre que Zeca Afonso, par ses textes engagés. Il a écrit notamment l’une des plus belles chansons destinées à ceux qui partent de leur pays, contraints et forcés, ou librement, pour tenter leur chance ailleurs, et bien trop souvent pour ne plus y revenir." LUSITANIE
" ...entre amadores do Fado, no sentido mais nobre da palavra. As suas memórias de infância têm acordes de guitarra portuguesa e lembranças de vozes como a de Fernando Maurício. Aos 10 anos, num casamento de uma familiar, pedem-lhe para cantar um Fado; no final tinha uma oferta de emprego e correspondente cachet. Cinco anos depois volta a encantar por acaso, num aniversário, o que lhe valeu a contratação para actuar em duas casas de Fado.
Só que havia um problema: a adolescente feliz não conseguia sentir o repertório triste que a faziam cantar – o que no Fado é pecado maior e infelizmente comum.
Nessa altura tomou uma decisão corajosa e sensata: parou. Voltaria nove anos mais tarde, depois de um período intenso em que ganhou vida e encheu a alma das emoções boas e más de que a vida é feita. Não é de estranhar que quando o Fado voltou, já chegou cheio de verdade. Resultado mais visível: a sua vitória na Grande Noite do Fado de 2004.
É convidada a integrar o elenco da casa de Fados Sr.Vinho, onde continua a sua aprendizagem. Até que um dia o destino – personagem inevitável nesta história – lhe dá a conhecer Jorge Fernando, que além de ser um brilhante músico, autor, compositor e cantor é também alguém com um raro dom para perceber as almas de diamante em bruto: foi assim com Mariza, foi assim com Ana Moura, é assim com Filipa Cardoso. A todas Jorge Fernando produziu o primeiro disco. No caso de Filipa, assina também a maior parte dos poemas e alguns Fados originais."PORTAL DO FADO
Licenciou-se em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), em 2002. Foi bolseiro do programa Sócrates-Erasmus na Universidade de Barcelona.
Completou o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co - Centro de Artes e Comunicação Visual, com bolsa do Banco Espírito Santo, em 2005.
Integrou o Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, em 2008 e MobileHome - Curso Experimental de Arte Contemporânea, Art Allgarve, Loulé, em 2009.
Actualmente, é Professor assistente no Departamento de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar.
"O Minho é muito alegre, dizem os que por cá passam, e eu compreendo que assim pensem. Mas a verdadeira essência do minhoto não está assim tão visível e, muitas vezes, aquilo que os forasteiros captam, é apenas uma máscara da realidade. Todos sabemos que nesta época do ano, em especial, há muitas festas, muito estralejar de foguetes, muita folia e folguedo. Mas à custa de quê? Digo-vos eu, de muito trabalho e sacrifícios. Chega a ser verdadeiramente preocupante atender a quantidade de "pedintes" que, de porta em porta, percorrem as aldeias a angariar donativos para a festa de tantos santos quantas as inúmeras igrejas e capelas que existem nos arredores, muitas vezes a multiplicar por dois ou três, conforme o número de oragos que adornam os respectivos altares. Há uns anos atrás, ouvi do líder da Diocese de Viana do Castelo dizer numa homilia que deveria haver mais contenção na forma como se esbanjam recursos nas festas religiosas sabendo-se que ao lado se esconde a pobreza, envergonhada. Acho que foi a única coisa de jeito que lhe ouvi em todo o apostolado que exerceu por terras do Alto Minho mas retive-a porque resume, na perfeição, o que eu quero concluir com todo este arrazoado. Eu ainda admito que sejamos chamados a contribuir para celebrar algo dentro dos limites administrativos de cada freguesia. Agora, sermos importunados quase diariamente para contribuir, pouco que seja, para alimentar folguedos que pouco têm a ver com o nome dos santos invocados, ainda por cima obrigando-nos a contribuir quase que constrangidos, atendendo ao pretexto invocado, acaba por ser fastidioso e de certo modo muito oneroso. Por isso digo: quem quiser festas que as faça mas com os recursos que obtiverem em cada célula da comunidade e, por favor, não abusem da boa-fé das pessoas. Para os vossos santos tanto faz que tenham mais ou menos espalhafato..."
Les « bolos de cabeça » littéralement les gâteaux de tête sont une spécialité de la région de Torres Nova (Portugal) traditionnellement confectionnés à l’occasion des mariages et fêtes de a région.
Quem visita Torres Novas num dia de festa tem encontro garantido com um dos ex-libris da doçaria da região: os bolos de cabeça, bolos tradicionais dos casamentos e das romarias do concelho. É quase certo que nesse encontro também ficará a conhecer Antónia Aguiar, uma reputada doceira que percorre as festas do concelho num curioso camião adaptado para a confecção de pães e de bolos.
Seria mais fácil trazê-los já feitos da sua pastelaria, mas prefere seduzir os clientes com as chamas dos fornos a lenha e o cheiro a massa quente. É, como diz, a sua forma de honrar a tradição.
Uma tradição que defende há quase trinta anos, desde o dia em que decidiu fazer da sua paixão pelas artes culinárias um modo de vida. Começou por vender bolos numa pequena banca do mercado, mas com a ajuda da família conseguiu expandir o negócio e modernizá-lo e hoje dá trabalho a cerca de 20 pessoas. O seu mais recente orgulho é a loja que o filho abriu no Shopping de Torres Vedras e a que chamou «Bolinhos da avó Tó», em homenagem à mãe. É um exemplo bem sucedido de como se pode rentabilizar uma ideia culinária antiga, criando condições para que ganhe novos significados nos dias de hoje.
Os bolos de cabeça são feitos com uma massa lêveda, maciça mas fofa, aromatizada com erva-doce e raspa de limão. É uma massa semelhante à de outros que se fazem na região do Oeste, como as ferraduras, os parrameiros, os bolos de festa ou os bolos de noivos, mas tendem-se de uma maneira bastante diferente.
O seu aspecto final, em forma de oito, esconde um encadeamento de gestos complexo.
Os bolos de cabeça revelam o gosto da doçaria popular pelas massas modeladas como se fossem barro, que se torcem, se enroscam, se entrançam antes de entrarem no forno. Nalguns casos a arte é apurada e imitam-se com esmero elementos vegetais ou figuras animais.
"Sandes de presunto? É na Badalhoca, claro! Quem conhece bem as tascas e tabernas portuenses sabe que a Taberna da Badalhoca é paragem obrigatória.
A sandes de presunto é realmente especial, mas a taberna oferece-nos muito mais: Sandes de ovo, de rojões, de carne assada, mistas, de panados, de rissóis... praticamente de tudo o que se pode enfiar num pão. E com uma qualidade à prova de qualquer suspeita! Para acompanhar, um vinho Espadal da casa, bem fresco e com um tom rosa-avermelhado.
O mais interessante é que toda a gente vai lá parar. Desde o gestor ao pintor, do trolha ao médico, a fila na Badalhoca é um hino à diversidade! Aqui há pouquíssimas mesas e cadeiras, mas ninguém se incomoda com isso. Come-se de pé, nos balcões das paredes do estabelecimento. É comida rápida, prática, boa e barata. Não é para todos os dias, mas de vez em quando sabe mesmo bem uma visitinha.
Um pequeno conselho: Pensem bem no que querem antes de pedir, pois aqui não há tempo para dúvidas e indecisões – há cerca de 30 segundos para atender cada cliente, por isso decidam rápido e antecipadamente..." extrato do site http://cordaosapatos.blogspot.com/
"Sont interviewés successivement un couple d'intellectuels, un groupe d'étudiants et le nouveau président du Conseil, Marcello CAETANO. - Interviews de la poétesse Sophia de MELLO BREYNER ANDRESEN et de son mari, un avocat plusieurs fois emprisonné. Ils prennent le risque de critiquer le régime de SALAZAR face à la caméra. Ils insistent sur la remise en cause de tous les droits fondamentaux qui pèse sur le peuple portugais (interdiction du droit de grève, censure, syndicats liés à l'Etat, absence d'élections libres), soulignent l'omniprésence de la police dans le pays, la dépolitisation du peuple, tout en portant un espoir dans l'arrivée du nouveau président du Conseil Marcello CAETANO. - Interviews d'un groupe d'étudiants de l'Université de Lisbonne, le visage caché. Ils évoquent la surveillance policière qui pèse sur l'opposition étudiante, critiquent les guerres coloniales capitalistes menées par le Portugal, et pensent, qu'avec l'arrivée au pouvoir de Marcello CAETANO, l'appareil fasciste portugais s'adaptera aux nouvelles exigences du capitalisme portugais. - Interview de Marcello CAETANO, président du Conseil, nouvellement élu, qui ne souhaite pas faire de déclaration, tout en soulignant qu'il aime la France."
"O grupo Mini-Pop esteve na origem dos Jáfumega. Os Mini-Pop, quarteto de adolescentes onde pontificavam os irmãos Barreiros (Mário, Eugénio e Pedro), chegaram a fazer algum furor nos anos 70, em Portugal.(1)
Oriundos do Porto, os Mini-Pop gravaram alguns discos de sucesso como "Era Uma Casa Muito Engraçada". Os músicos do grupo foram adquirindo formação musical na área do Jazz e decidiram dar corpo a um novo projecto musical que baptizaram com o nome de Jáfumega.
Para isso, ao núcleo dos irmãos Barreiros juntaram-se o saxofonista José Nogueira e o baterista Álvaro Marques, para além do cantor Luís Portugal.
Em 1980 editam o seu primeiro trabalho, totalmente cantado em inglês e, singelamente intitulado "Estamos Aí". Neste trabalho já é possível ver algumas das pistas que irão ser exploradas em futuros trabalhos da banda.
As vocalizações são repartidas entre a voz aguda de Luís Portugal e a voz grave de Eugénio Barreiros. O tema mais conhecido deste disco, gravado com poucos recursos e com uma prensagem deficiente, é "There You Are", que chegou a ter algum "airplay" no programa "Rock em Stock", de boa memória.
Em pleno Boom do Rock português o grupo decide cantar em português e obtém um estrondoso sucesso com o single "Dá-me Lume", que contém o reggae "Ribeira", no lado 2. Este tema, cujo refrão andava na boca de toda a gente ("A ponte é uma passagem, p'rá outra margem..."), transforma os Jáfumega num dos grupos mais solicitados para concertos em todo o país.
Não é por isso de estranhar que, em Janeiro de 1982, o grupo se apresente ao vivo na cidade da Guarda, onde proporcionou um espectáculo inesquecível, não só pela qualidade da sua música, mas porque Luís Portugal estava doente e não pode estar presente. Eugénio Barreiros substituiu-o nas vozes e ouvir a "Ribeira" na voz potente de Eugénio fica na memória.
Pouco tendo a ver com o Rock português os Jáfumega tinham no seu line up alguns dos melhores músicos portugueses, disso não havia dúvidas.
O regresso da banda dá-se com o LP "Jáfumega" que inclui "Latin'américa" e "Kasbah". Extremamente bem produzido e bem tocado, o álbum é muito bem recebido pela crítica e pelo público.(2)
Em 1983 o grupo edita o seu último trabalho de título "Recados", subdividido em "Recados da Cidade" e "Recados do Campo". Temas como "Romaria" ou "La Dolce Vita" revelam-se sucessos na rádio, mas não trazem ao grupo grandes proveitos comerciais, pelo que a banda se dissolve em 1984.
[Em Junho de 1985 ainda é anunciada a intenção da banda lançar um novo disco, "São João Brejeiro", para o qual já tinham vários temas.]
Recordados com grande saudade por todos aqueles que os viram e os ouviram, os Jáfumega, dignos representantes da boa música portuguesa, são hoje colocados na galeria dos clássicos..." extracto do site http://anos80.no.sapo.pt/jafumega.htm
"Le maire socialiste de Paris, Bertrand Delanoë, inaugurera vendredi une promenade Amalia Rodrigues, la reine du Fado, dans le XIXe arrondissement, en présence d'António Costa, maire de Lisbonne, a annoncé la ville mercredi.
"Amalia Rodrigues reste à jamais l'une des plus grandes ambassadrices du Portugal dans le monde grâce à son talent de chanteuse de Fado", a souligné la mairie de Paris dans un communiqué.
La ville veut aussi honorer "ce chant populaire portugais, nostalgique et sensuel, inspiré de genres musicaux brésiliens en vogue au Portugal au 18e siècle".
La "Promenade Amalia Rodrigues", inaugurée vendredi à 10H45, se situe entre le boulevard d?Algérie et l'avenue de la Porte du Pré Saint-Gervais (XIXe).
Née le 20 juillet 1920 à Lisbonne, décédée le 6 octobre 1999 à 79 ans, Amalia Rodrigues fut tour à tour brodeuse, ouvrière, vendeuse de rue avant de connaître la renommée à partir des années 50, grâce à une voix extraordinaire ovationnée de Rio à Paris et de New York à Tokyo.
En plus de 50 ans de carrière, elle a fait une trentaine de disques et joué dans huit films."
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