José Manuel Arsénio nasceu em Sesimbra em 1957. Cursou fotografia na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF) nos anos 80. Vive presentemente na Maçã, aldeia do Concelho de Sesimbra, e dedica todo o seu tempo à divulgação da arte fotográfica. Fotógrafo freelancer, tem desenvolvido trabalhos nas áreas do património natural, arquitetónico e preservação do meio ambiente. O modo de ser e estar das comunidades, onde o elemento humano é o valor essencial, tem contado com a sua atenção. Desde 1980 que expõe trabalho individualmente e colabora em exposições coletivas. É autor fotográfico e editor de “Sesimbra entre o mar e o campo a Pérola da costa azul”, “Gentes do Mar” e “Imagens de Fé”. Autor fotográfico, produtor e coordenador do projeto “Patrimónios”, composto por três brochuras temáticas, “Vila de Sesimbra”, “Castelo de Sesimbra”, “Cabo Espichel” e do livro “Sesimbra a essência dos lugares”, com edição da Câmara Municipal de Sesimbra. Autor fotográfico e editor de “Sesimbra ... tecida de Luz”, o seu último trabalho fotográfico, com edição de Junho de 2013. Mais recentemente fundou com um grupo de amigos fotógrafos, a Associação SEFA-Sesimbra Expressão Fotográfica Associação que tem como objetivo a divulgação da fotografia como forma de expressão.
Moçambique | Maputo 2018
Sobreviver na rua, entre acácias e sorrisos.
Em outubro de 1992 era assinado em Roma o tratado que punha fim à guerra civil em Moçambique que durou aproximadamente quinze anos, abrindo-se assim, boas perspectivas de desenvolvimento para o país.
Dinâmicas foram criadas no sentido de aproveitar esta nova realidade que se refletiram num relevante crescimento económico. No entanto, a riqueza gerada não beneficiou minimamente a grande maioria da população,continuando a registar-se hoje, uma percentagem bastante elevada de Moçambicanos a viver numa pobreza extrema.
A sua capital Maputo, com quase dois milhões de habitantes se tivermos em conta os bairros periféricos, reflete nas ruas as atuais opções políticas governamentais, sendo cada vez mais visível o aprofundamento das desigualdades sociais.
Visível é também, a herança colonial refletida na arquitetura mais antiga da cidade, os modernos empreendimentos construídos maioritariamente por empresários da Republica Popular da China, mas sobretudo, transparece por entre as acácias que ladeiam ruas e avenidas, a hospitalidade e simpatia dos seus habitantes. Hospitalidade essa, minimizadora do impacto negativo que a cidade por vezes cria ao viajante que se propõe conhecê-la e que a torna também, ao longo de uma estadia mais prolongada, numa das capitais mais agradáveis de África para se visitar.
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