Emanuel Moura é um fadista como poucos existem. Historiador de formação, nunca se dedicou verdadeiramente à História. Nasceu com o dom de grande comunicador e é senhor de um sentido de humor muito especial. Também ele letrista, agarra-se ao fado mais tradicional e castiço e dá-lhe o seu toque irreverente e bem disposto.
Começou por cantar em 2007 entre as velhas ruelas de Coimbra, cidade que o acolheu nos estudos. Logo depois foi-lhe apresentado o fado de Lisboa pelas mãos do seu grande amigo Max Raimundo.
Em 2011 lançou o seu primeiro single original “Alice da Fadistice” e em 2012 “Tens calor no sim senhor”. Conta com uma participação no projecto “A MÚSICA PORTUGUESA A GOSTAR DELA PRÓPRIA”, tendo gravado três temas originais em Alfama, e várias presenças na TV, nomeadamente, na SIC e CMTV.
Em 2013 embarca num dos seus grandes projectos pessoais e realiza o sonho de criar uma Casa de Fados à qual viria a chamar "Fadário". Este trajecto de dois anos deu a Emanuel Moura um perspectiva profunda do que é o Fado e do que é estar e viver no Fado. Depois de cem noites de fados e sem saber ao certo quantos fadistas trouxe a Alcobaça, chegou o momento para Emanuel Moura escolher entre “ser taberneiro ou cantor”. “Optei pela segunda actividade e segui o fado”.
Em 2015 inicia a gravação do seu primeiro trabalho discográfico intitulado “Fado mal criado”. Um conjunto de fados tradicionais quase desaparecidos da nossa memória colectiva e duas letras originais adaptadas. Uma gravação feita ao vivo na sua própria Casa de Fado, entre amigos e colegas das noites boémias, onde é possível ouvir as gargalhadas, as palmas e até o tilintar dos copos de vinho. Uma verdadeira cápsula do tempo registada em áudio. Boa disposição e uma forma diferente de olhar o nosso Património Imaterial.
O espectáculo promete ser leve e descontraído e cheio de ritmo e alegria, onde o fado se transfigura num espírito diferente, assumindo uma vertente mais castiça onde o público tem um papel central no desenrolar do mesmo.
É complementado com banda (bateria/percussão e baixo), elevando a interacção a um nível superior criando assim uma dinâmica mais acentuada e grandiosa. É a garantia para quem vê e ouve Emanuel Moura.
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