A história que o Quinteto Lisboa vem contar, é simples. Tem por base o mesmo tipo de registo criativo que deu origem aos projectos musicais nascidos na década de 80. Tal como então, trata-
O Quinteto Lisboa é um projecto que surge a partir da cumplicidade de vários anos entre a dupla de compositores João Monge (letrista) e João Gil (músico e guitarrista) e de dois musicos de excelência, José Peixoto (guitarrista) e Fernando Júdice (baixista). As vozes são de Paulo de Carvalho e Maria Berasarte.
O primeiro é cantor de excelência que começou tocando bateria no movimento pop-rock dos anos 60. Uma música cantada por si,( E depois do Adeus), foi a primeira senha para o 25 de Abril. Têm-se afirmado como intérprete mas também como compositor com mais de duzentas e cinquenta composições escritas para companheiros de profissão como Carlos do Carmo ou Mariza. María Berasarte é uma cantora nascida em San Sebastian no País Basco e que, após diversas colaborações com grandes músicos e compositores espanhóis como Javier Limon ou José Luís Montón, veio a gravar o seu primeiro disco Todas Las Horas Son Viejas com produção e direcção musical de José Peixoto. O seu álbum de estreia foi considerado pela crítica portuguesa como o melhor disco de fado gravado por uma voz estrangeira.
Depois de grandes canções criadas para os grupos Trovante, Ala dos Namorados, Filarmónica Gil, Rio Grande, Fados de Amor e Pecado e Baile Popular, os compositores João Monge e João Gil sentiram uma grande necessidade de criar algo que marcasse o “movimento” para aquela que pressentem venha a ser a “nova Música Urbana Portuguesa” MUP.
O Quinteto Lisboa marca assim o “tempo certo” de um novo género musical que surge de uma grande vontade de ser português.
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