“Campo de Víboras”, para muitos é conhecida como uma freguesia do concelho de Vimioso, mas agora é também o nome dado a um enredo que coloca Trás-os-Montes como plano de fundo. É isso mesmo, trata-se de uma curta-metragem, levada a cabo pela realizadora Cristèle Alves Meira, natural de França mas com raízes transmontanas, que escolheu algumas aldeias de Vimioso e Mogadouro para criar um drama com algumas bases em lendas da região.
A realizadora levantou o pano e deu a conhecer à Onda Livre um pouco desta história...
“O filme chama-se Campo de Víboras, que é o nome de uma aldeia de Vimioso, e eu quando era criança sempre fiquei um pouco curiosa por perceber o porquê desse nome e tentei imaginar uma lenda urbana e contemporânea a partir dele.
É a história da Lurdes, uma mulher de 45 anos que vive na aldeia de Campo de Víboras com a mãe que está doente e não pode andar, vivem na casa da irmã Vitória que emigrou para França, enriqueceu e construiu uma grande casa na aldeia.
“O filme começa com a rotina dessa mulher da aldeia, cujo papel é feito pela Ana Padrão. Ela vai encontrar um homem francês que é caçador e está a chegar aqui à zona, e esse encontro vai fazer com que ela decida partir. O problema é que ela está agarrada à mãe que está sozinha mas mesmo assim decide partir com ele.
No dia seguinte, as pessoas da aldeia encontram a mãe dela morta na piscina com um ninho de cobras ao pé.
O filme torna-se muito fantástico, incompreensível, existe um mistério que anda em torno de perceber o que aconteceu, porque que as cobras vieram, e acaba assim, com os aldeões a tentarem compreender porque que este drama aconteceu.” ler mais no ondalivrefm
BIOGRAPHIE
Cristèle Alves Meira est metteuse en scène de théâtre depuis l'âge de 20 ans. Elle est directrice artistique de la compagnie théâtrale les Arts-en-Sac depuis 2004. Elle a mis en scène Les Nègres et Splendid's, de Jean Genet, puis Vénus, de Suzan-Lori Parks au théâtre de l'Athénée. Elle a aussi créé de nombreux spectacles au Maroc avec des talents locaux. Autodidacte, elle réalise ensuite un premier documentaire où elle se pose la question de l'immigration et des milieux lusophones en Afrique, à travers le thème de la musique (Som et Morabeza, Cap Vert), puis sous le prisme de la jeunesse angolaise pour traiter de ses réalités sociales (Born in Luanda). Depuis 2008, Cristèle anime des ateliers théâtre de formation au jeu d'acteur pour des lycéens et des étudiants sous l'égide de la Scène Nationale de Saint-Quentin en Yvelines. Cristèle travaille aujourd'hui à l'écriture de son second court métrage de fiction, Campo-de-viboras, qui se tournera au Portugal en hiver 2015/2016.
Elle a aussi été sélectionnée à l'Atelier scénario de la FEMIS pour développer son premier
Commentaires