"Na Idade Média, a mulher amante era vista com desagrado pela sociedade da época. O mesmo aconteceu com D. Pedro e D. Inês, a dama galega era vista com maus olhos pelo povo português e também pela família real, o que levou à morte desta. Contrariamente aos dias de hoje, que embora ainda seja considerado um acto reprovável, a infidelidade não assume os contornos que outrora adquiria. Em contrapartida, as traições adquirem nos nossos dias um carácter mais vincado no que diz respeito às uniões por interesse material. Na época de D. Pedro e D. Inês muito se especulou acerca da forte possibilidade de esta união se relacionar com um interesse de Estado. Por esta razão, temia-se que se este relacionamente se mantivesse o Condado Portucalense caíria nas “mãos” dos espanhóis, já que D. Inês era galega. Por esta razão, D. João IV (pai de D. Pedro) manda matar D. Inês. Mais do que uma traição mal vista pela sociedade, esta morte relacionou-se com a necessidade de defesa do Estado. Neste caso, o Amor perdeu a favor do Patriotismo. Outro caso idêntico a este é o de D. Carlos e da Princesa Diana, que teve também um final trágico ( morte da princesa)." Ler mais no site lusitanapaixao
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