"Un court métrage de 13 mn réalisé sur deux deux femmes du village de Agrochão : Isaura et Rosa. Elles vivent à Paris depuis le début des années 70. Elles racontent leur départ du village au Portugal, le passage en France, les rais...ons du départ et les frontières qu'elles ont pu dépasser, comme celles qu'il reste à conquérir. Ce court métrage sera projeté samedi 22 juin 2013 à 15h au centre d'animation Louis Lumière dans le 20ème."
C'est l'histoire de trois sœurs issues d'une famille d'immigrés Portugais, avec pour chacune d’entre-elles des parcours et des choix de vie différents, qui se confrontent à leur histoire et à leur passé ...
Ce film décrit comment chacune se positionne en tant que femme, dans sa vie de famille, dans l'espace public, dans son travail et dans sa communauté...
30% de la population de Cerizay est issue de l'immigration Portugaise arrivée en France à la fin des années 60 et début des années 70. Ce sont principalement des travailleurs hommes et femmes non qualifiés venus des campagnes portugaises ...
"Começou o seu percurso de ilustradora em 2000, depois de ter adquirido formação no Centro de Arte e Comunicação Visual Ar.Co, em Lisboa. O primeiro livro que ilustrou, O Sol Quentinho, foi editado em 2001, tendo continuado a publicar regularmente desde então, também na imprensa periódica. Ganhou o Prémio Nacional de Ilustração 2004 com a obra Come a Sopa, Marta!, bem como uma menção honrosa em 2003, com João Pé Descalço. Dois dos seus livros (Come a Sopa, Marta! e Pássaros na Cabeça) integram a prestigiada selecção internacional White Ravens, que todos os anos se dá a conhecer durante a Feira do Livro de Bolonha. Foi também no âmbito de Bolonha que Marta Torrão participou na exposição colectiva «Nuove Figure per Pinocchio», em 2003. Cultivando técnicas mistas, destaca-se pelas suas composições com misturas de materiais, de tecidos vários a papéis recortados, passando por trabalho de lápis e pincel, chegando assim a figuras e cenários de grande intensidade plástica."
Em Lisboa o mês da sardinha no Centro de Artes Culinárias
«Olha a sardinha, boa, bela e fresquinha» é o pregão do Centro de Artes Culinárias que dedica o mês de Junho a este peixe arreigado às festas dos Santos Populares. Uma iniciativa com demonstrações culinárias, degustações e mostra de conservas.
"Nove artistas contemporâneos, britânicos e portugueses, visitaram o concelho de Idanha-a-Nova e retrataram a «interioridade» através da sua arte. A iniciativa, que nasceu pela mão da arquitecta Cristina Rodrigues, reuniu os trabalhos na exposição itinerante «Museu Rural do Século XXI». Um convite a «olhar para dentro de Portugal», até 1 de Setembro no MUDE - Museu do Design e da Moda, em Lisboa."
"Desde 2008 que a TV Barroso apareceu na internet para suprir uma lacuna: transmitir ao mundo o que se passa num dos concelhos e numa região longe dos grandes centros, cercada por montanhas. A teimosia da equipa onde João Xavier é o director, o operador de câmara, o técnico de montagem e a jornalista Maria José Afonso a imagem da estação supera todas as dificuldades.
Natural de Montalegre, João Xavier, 45 anos, estava a viver na Holanda desde 1995 quando em meados de 2006 decidiu regressar ao Barroso e procurar concretizar a ideia que há muito vinha debatendo com o primo António Xavier, então em Lisboa.
«O projecto da TV Barroso nasceu da necessidade que nós tínhamos de querer saber o que se passava em Montalegre. Começámos a brincar e a experimentar em 2006. Apresentámos um pedido de financiamento à União Europeia mas só começámos a sério em 2008», explica João Xavier
Aos poucos, os fundadores da TV Barroso perceberam que o que os movia move hoje milhares de pessoas. «Tal como nós quando estávamos fora, agora há milhares de pessoas que vivem no estrangeiro, e não só, que ficam todas contentes de saber o que passa em Montalegre».
Muitas vezes, explica ainda o director da TV Barroso as pessoas não sabem o que se passa na sua própria terra. «Ficam no conforto de casa, com acesso aos canais da televisão por cabo e a navegar na Internet. Acabam por saber de certas coisas que se passam na própria vila através da TV Barroso».
A receita de João Xavier para manter a TV Barroso é o facto da equipa manter o mesmo prazer pelo que faz e a mesma teimosia do início. «Nós tiramos muito prazer do que fazemos e do contacto com as pessoas. Depois, há um lado de teimosia e de loucura. Se não fosse a minha teimosia, a teimosia da jornalista Maria José Afonso, do António Xavier, do Fernando Moura (o relatador dos campeonatos de chegas de bois) este projecto já não existia».
Uma agenda que começou pela cobertura das festas regionais e das chegas de bois conta hoje com uma série de eventos que trazem à região fria e montanhosa muita gente. «Temos as Sextas-Feiras 13, temos a Feira do Fumeiro, vamos ter o campeonato da Europa de Rally Cross, tivemos no ano passado o Campeonato Mundial de Parapente. Só estes eventos atraem muita gente e quem não vem quer ver o que se passou».
Num país onde o noticiário regional e local das televisões está a sofrer cortes orçamentais ou é marcado pelo sensacionalismo, a teimosia de manter uma televisão on-line numa região tradicionalmente esquecida já foi alvo de reportagens e notícias. «Veio cá a SIC e nós mostramos o dia-a-dia do nosso trabalho tal qual ele é. Fomos à TVI, já fomos notícia no Expresso. Têm sido empurrões muito grandes», diz João Xavier.
Para o futuro, a TV Barroso quer manter a componente essencial de prazer com que faz as coisas mas precisa também de arquitectar tudo de forma bem mais séria do que no início. «Somos uma empresa, temos de ganhar dinheiro e queremos sempre melhorar».
Por Nuno Ferreira, Café Portugal
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"Há 11 anos que Fafe conta com um núcleo museológico que preserva as memórias dos emigrantes.
Com base nos percursos migratórios do final do século XIX e do século XX para o Brasil e Europa, o Museu das Migrações e Comunidades ajuda a compreender a identidade de uma região (o Vale do Ave), historicamente marcada pelo fenómeno. Um museu aberto às comunidades. Do Brasil, por exemplo, chegam diariamente pedidos de procura de familiares.
Isabel Alves, técnica do Museu das Migrações e Comunidades, explica que o espaço, fundado a 12 de Julho de 2001, configura uma montra de histórias de gerações que se cruzam, exprimindo ao mesmo tempo, a «preservação e comunicação das expressões materiais e simbólicas do ciclo do retorno dos emigrantes».
Situado na Casa Municipal da Cultura de Fafe desde 2009 (até esta data tratava-se de um «web museu») o espaço faz mostra do fenómeno da emigração portuguesa, em particular, aquela que teve como destino o Brasil no final do século XIX e primeiras décadas do XX, assim como a emigração registada para os países europeus na segunda metade do século XX.
Isabel Alves salienta que o museu «ajuda a compreender a identidade da região», com base nos percursos migratórios conhecidos ao longo dos séculos. E realça que «Fafe tem ainda hoje bem visíveis as marcas do retorno da emigração dos "brasileiros de torna-viagem"», emigrantes que partiram para o Brasil (entre 1836 e 1930 terão sido perto de oito mil) e que, no regresso a Portugal, edificaram casas, jardins, hospitais, asilos, escolas, teatros e indústrias.
Ao musealizar estas «marcas», sublinha, «chamamos à região investigadores, turistas e apaixonados da história, em particular da emigração» por forma a configurar o museu como «uma pedra basilar na divulgação e no desenvolvimento da região».
"Dia Mundial da Criança realizado em Leiria após a revolução do 25 de Abril. As bobines do filme estiveram desaparecidas durante 30 anos e em 2005 o filme foi alvo de uma nova reedição. Realizado em 1975 por Júlia Guarda Ribeiro e reeditado em 2005 por Paulo César Fajardo."
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