Para reinventar a tradição, nada melhor que trazer para o próprio espectáculo os verdadeiros intervenientes da nossa cultura; músicos de todo o país a tocar e a cantar como se fizessem parte de um mesmo universo. Não em carne e osso mas em som e imagem, com recolhas realizadas por Tiago Pereira, transformadas e manipuladas em tempo real, servindo de base para a composição e improvisação musical de Vasco Ribeiro Casais.
Também se propõe um baile onde todos os temas tocados são dançáveis, segundo o ritmo e o balanço das danças tradicionais e não só (Repasseados, Drum’n’base, Malhões, Viras, Break Beat, Corridinhos...).
Omiri é, acima de tudo, remix, a cultura do século XXI, ao misturar num só espectáculo práticas musicais já esquecidas, tornando-as permeáveis e acessíveis à cultura dos nossos dias, isto é, sincronizando formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana.
Em Omiri a música e cultura portuguesa é rica e gosta de si própria.
Magnifique découverte de ce patrimoine oublié.
Rédigé par : Daniela | 10/03/2013 à 23:05