Um homem sentado numa tasca recorda, depois de almoçar com velho amigo que lhe deixa motivos concretos para isso, pequenas e médias histórias de uma infância passada em bairro popular de Lisboa. Enquanto se ouve fado surrealista, interpretado por António Zambujo e com música original de João Lucas, várias cenas do passado parecem comovê-lo, entristecê-lo e alegrá-lo, enfim, atormentá-lo. A experiência deixa-lhe um amargo de boca, mas não moralidade: é impossível crescer sem sacrificar a inocência.
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