O estabelecimento foi fundado por Adriano Teles, farmacêutico do Porto, que, ainda jovem, decidiu tentar a sua sorte emigrando para o Brasil. Lá, dedicou-se ao negócio do café, com o que enriqueceu nos finais do século XIX.
De regresso ao Porto, montou uma torrefacção e fundou "A Brasileira", inaugurada e 4 de Maio de 1903, para servir café à chávena. Não havia na cidade, por essa altura, o hábito de tomar café em estabelecimentos públicos. Adriano Teles para promover o seu produto ofereceu, durante os primeiros treze anos de "A Brasileira", o café à chávena de graça no seu estabelecimento a quem comprasse um saquinho de grãos de café.
Numa visão, do que hoje poderíamos chamar de marketing, Adriano Teles mandou pintar em várias paredes e pardieiros da cidade o slogan que se tornaria famoso: O melhor café é o da Brasileira.Foto de 1916
O interior do Café A Brasileira Porto
Café Astória Porto.
O café Astória surge a 12 de Março de 1932, próximo da estação de S. Bento no edifício das Cardosas. Anuncia-se como café-cervejaria e segue o mesmo modelo de construção do café Monumental
Bar e cervejaria no rés-do-chão, café e salão de chá no 1º piso e sala de jogos no 2º andar. Os clientes que frequentavam este café eram em grande quantidade viajantes e por esse mesmo motivo, o Astória ajustava os horários das refeições aos horários dos comboios
Interior do Café Paladium,c.1940
Café Central em 1905 que deu lugar ao Café Imperial
O Café Central ,abriu em 1897,com mesas de mármore grandes,Espelhos enquadrados em caixilharia de cana da índia,e lambris em madeira.
Estava situado no mesmo lugar onde foi construido o Café Imperial.Era o café preferido dos estudantes
Casa de Pasto : Casa Vasconcelos
Pormenor da Taberna Vasconcelos (n.º 60-62) e da Taberna Sebastião (n.º 64-66) com a ementa à porta, vendo-se também a tabuleta da relojoaria Electro-Mecânica (n.º 56-58), na Rua do Cimo de Vila.c.1955 Porto.
Interior do Café Progresso
Abriu portas a 24 de setembro de 1899 e nos primeiros tempos era sobretudo conhecido como o botequim que servia café com leite e cevada às vendedeiras que pela manhã passavam para ir trabalhar no Mercado do Anjo (que se realizou entre 1839 e 1952 na Praça de Lisboa, bem defronte da Torre dos Clérigos). Chamaram-lhe Progresso, nome que veio emprestado de um luxuoso café-concerto da Rua de Sá da Bandeira, que acabara de encerrar.
No entanto, durante mais de um século muita coisa mudou neste que é o mais antigo café em funcionamento da cidade do Porto. Os anos passaram e o Progresso passou a ser conhecido como o café dos professores, dos lentes da universidade, dada a proximidade da reitoria, enquanto os alunos concentravam-se sobretudo no não muito distante café “Piolho”. Mais recentemente, ambos passaram a ser pontos de referência para turistas e locais no eixo mais fervilhante da ‘movida’ nortenha.
Majestic,pátio exterior. O esplendor da "Belle Époque" Em 17 de Dezembro de 1921 pela autoria do Arquitecto João Queiroz, abriu um luxuoso café com o nome de Elite, situado na rua Santa Catarina, o local mais central da cidade. Mais do que um café, o Majestic conta a história do Porto. O Porto dos anos vinte, das tertúlias políticas e do debate de ideias. O Porto da "Bélle Époque", dos escritores e dos artistas. Situado na rua de Santa Catarina, avenida pedonal de comércio e passeio da sociedade de então e de agora, iluminava o passeio com a sua decoração Arte Nova.
Lá dentro, inalava-se o perfume dos bancos aveludados e das madeiras envernizadas, confundindo-se os cinco sentidos nos tectos de gesso decorado e abundante espelharia em cristal flamengo. Mármore e metal ligavam-se com requinte inigualável. Nas traseiras a natureza espreitava através do jardim de Inverno, que ligava a rua de Santa Catarina à rua de Passos Manuel.
Café Guarany, anos 60
O Café Guarany é um restaurante e café histórico localizado na Avenida dos Aliados, em plena Baixa da cidade do Porto, em Portugal
Integrado num surto de abertura de cafés no Porto na década de 1930, a 29 de Janeiro de 1933 foi inaugurado o Café Guarany, projecto do arquitecto Rogério de Azevedo com decoração do escultor Henrique Moreira.
Espaço de convívio, tertúlias e cultura desde a sua fundação, em 2003 o Guarany foi totalmente restaurado, buscando um compromisso entre a tradição e a qualidade de serviço. Uma das paredes passou a ostentar pinturas de Graça Morais
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