Jornal de um percurso, realizado por Manuela e Horacio
de Escalhão até à capelinha das aparições em Fátima, a pé.
Um percurso pelo…
« desafio físico que o ele constitui...
O retiro para uma reflexão espiritual e filosófica, pela oportunidade de encontro consigo próprio...
Um acto de Fé, pela oportunidade de recolhimento e de acção de graças, que o local de destino sugere. »
"Passos" foto de Miguel Afonso
Segunda-Feira, 7 de Junho 2010
1ª jornada : ESCALHÃO - PINHEL :
« Início da caminhada, pelas 6h20. Distância a percorrer anunciada, aproximadamente
Á saída de Escalhão, aproveitámos a passagem pela ponte Romana, sobre a Ribeira de Aguiar, que era dos raros atalhos que podiamos tomar com a certeza de não nos perdermos. Depois de deixarmos Figueira, seguimos por BIZARRIL. Foi nesta pequena aldeia, que fomos saudados pela primeira vez como peregrinos, pelas pessoas por quem passámos.
A manhã, fresca até às 10 horas, deu lugar a um dia quente e com Sol. O antigo caminho, que ia dar à ponte sobre o rio Côa na N. 221, era já uma nova estrada de asfalto. Daí para diante até PINHEL, era a subida do vale do Côa. Foi a primeira amostra notável, daquela que ia ser a maior dificuldade para a Manuela. Subir as encostas. Apesar de tudo, o ritmo foi muito bom.
Chegada a PINHEL às 13H00. Almoçámos, antes de procurar onde pernoitar. Ficámos na
Residencial “FALCÃO”, de nível muito aceitável. Aí nos encontramos à espera de jantar, para depois recolhermos, para o necessário descanso. Aproveito o tempo de espera do jantar, para tomar este primeiro apontamento da nossa caminhada.
"Os passos da chuva" foto de M. Rosario Antonio
Esta primeira jornada pareceu um passeio. Apenas mais difícil que as habituais caminhadas de preparação. Saída de boa hora, poucas localidades atravessadas, média horária muito boa, chegada cedo, tempo para visitar a cidade, ainda frescos...
Foi prometedor, apesar da subida do rio Côa até Pinhel ter sido como que um aviso para os dois, quanto às dificuldades que nos esperam.
Parece-me sem interesse relatar ao pormenor, certas peripécias, como por exemplo a mudança de quarto, ou a achega feita à farfalhuda de patroa da Residencial. Ou ainda, tudo aquilo que ao longo dos kilómetros percorridos, nos enche a vista e nos eleva o espírito.»
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