Francesa Sylvie Fondacci encontra a avó cabo-verdiana após dois anos de procura
Photo de Alfred Almeida Coelho da Cunha
« Originária da Ilha de Santo Antão, tendo vivido em Dacar nos anos 30 e depois na Ilha de Gorée até os anos 60, Candinha Monteiro tinha sido separada de sua filha, Maria Rosa Monteiro, quando esta tinha 4 anos de idade. O pai, um marinheiro francês, tinha levado consigo a filha. A menina foi criada por uma família em Paris. Durante toda a sua vida, Candinha teve a esperança de rever a filha. E durante a sua vida toda, Maria Rosa pensou que tinha sido abandonada pela mãe. Nunca mais elas voltaram a se encontrar.
Sylvie Fondacci, que mora em Paris, tem 48 anos e nasceu na Córsega, é neta de Candinha e filha de Maria Rosa. Ela sempre quis achar a sua avó, de quem nem conhecia as feições, e reconstituir a sua história; trazer à luz esta mulher que permaneceu na sombra; reabilitar esta mulher acusada erradamente de não ter cuidado de sua filha por causa do preconceito racial e da intolerância duma época em que acontecia, com demasiada frequência, que os homens brancos fizessem filhos às mulheres nativas antes de lhos arrancarem, criando assim uma dor que acabaria por ressoar nas gerações seguintes.
Foi assim que, em Janeiro de 2006, quando sua mãe estava seriamente doente, Sylvie partiu para Santo Antão em busca de informações a respeito de Candinha… »
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é uma historia triste e bonita ao mesmo tempo bom fim de semana um beijinho angelina
Rédigé par : angelina | 06/06/2009 à 11:21