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25/05/2013

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Horácio Ernesto André

É assim, Jorge de Sena!
E se essa "Pequenina Luz", fosse, a amizade, ou o amor, a fé, ou simplesmente a vida!...
Para o autor, é por certo a recusa de mediocridade. Essa que o levou ao exilio, por inconformismo, por necessidade de seguir a sua "Pequenina Luz", que a censura do seu tempo, sufocava, por falta de oxigénio, por falta de liberdade, por "ignorantismo de massa", pelo pensamento único, ditado e imposto. É assim, que Jorge de Sena, usa e abusa de adjetivos adverbiados, de advérbios qualificantes e de neologismos intemporais, como no livro "O Reino da Estupidez", ensaio áspero e amargo, em que ironiza pela sua consciência de superioridade literária, perante o mundo do seu tempo. Porém, usando de um discurso quase oral que, tanto dificulta a leitura, como tanto ajardina e aromatiza o propósito. É assim, Jorge de Sena. Uma luz subtil que brilha ainda e brilhara no tempo, por ser intemporal ou simplesmente por ter querido reluzir num tempo que não era o seu.
Talvez fosse isso também, Jorge de Sena!

Horácio Ernesto André – 30/05/2013

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